© João Menéres
( Fotografei com película I. R. , B&W )
( Fotografei com película I. R. , B&W )
A ALBUFEIRA DE VILARINHO DAS FURNAS.
Ao fundo, sobre a direita, adivinha-se a
aldeia comunitária de Vilarinho das Furnas, submersa desde 1971, pela construção da barragem.
Esta barragem tem por função armazenar as águas do
Rio Homem e, por bombagem, o excedente do volume das águas da barragem da Caniçada,
onde se situa a central hidroeléctrica.
Rio Homem e, por bombagem, o excedente do volume das águas da barragem da Caniçada,
onde se situa a central hidroeléctrica.
Após a produção da energia eléctrica, há a possibilidade de bombear de novo essa mesma água
para a albufeira de Vilarinho.
Em período de seca extrema, ou por motivos técnicos se procede ao esvaziamento desta albufeira, é possível atravessar o leito seco e alcançar a antiga povoação.
Também há a possibilidade de seguir por um trilho em terra
acima da cota normal das águas.
© João Menéres
À chegada a Vilarinho da Furnas.
© João Menéres
Vilarinho das Furnas : As pedras das casas vão ruindo.
Um dia, não restará uma parede de pé !
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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST
A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso habitual comentarista T escreveu :
... e assim lavrado no rosto o que foi descrito pela pena ...
para a albufeira de Vilarinho.
Em período de seca extrema, ou por motivos técnicos se procede ao esvaziamento desta albufeira, é possível atravessar o leito seco e alcançar a antiga povoação.
Também há a possibilidade de seguir por um trilho em terra
acima da cota normal das águas.
© João Menéres
À chegada a Vilarinho da Furnas.
© João Menéres
Vilarinho das Furnas : As pedras das casas vão ruindo.
Um dia, não restará uma parede de pé !
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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST
A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso habitual comentarista T escreveu :
... e assim lavrado no rosto o que foi descrito pela pena ...
Minho, alto Minho, que te fez a evolução?
ResponderEliminarEncheu-te de represas de água que afogaram aldeis ancestrais?
E as gentes que lá moraram? Foram subindo a serra para os pés não molharem?
Sabes que um mestre dessa barragem ainda é vivo, mora em Fafe, e conta muitas histórias dessa construção...Chama-se José Soares, e há 40 anos andava a trabalhar nessa barragem. Imagina que, nessa altura, só vinha visitar a familia de 15 em 15 dias...Tudo ficava longe e tudo era de dificil acesso!!!
Curiosidades....
Beijinhos mil
LUÍSA
ResponderEliminarO teu comentário humaniza as imagens e as palavras neutras desta postagem.
Não terá o José Soares algum documento que ilustre o tema hoje aqui trazido ?
Um beijo e muito te agradeço aquilo a que modestamente apelidaste de Curiosidades.
Vou tentar saber.
ResponderEliminarEle é um bem feitor! Fez muita obra pela Santa Casa da Misericórdia em Fafe e só há 2 ou 3 anos é que deixou de trabalhar. Deve andar a bater nos 90...
Vou tentar saber, sim!
beijoooooo
LUÍSA
ResponderEliminarNão o deixes escapar desta vida...
Tu, sim, és uma benfeitora !
Um beijo e um belo sábado !
Quando o Amarelo é cinza.
ResponderEliminarSempre me fez muita impressão estas aldeias submersas. A pior de todas, para mim, é a velha Puebla de Sanabria que ficou submersa depois da barragem rebentar. Morreram mais de 300 pessoas. Recuso-me a ir lá.
ResponderEliminarEstive há uns anos em Vilarinho das Furnas, e a Barragem estava muito abaixo do nível normal de água.
ResponderEliminarImpressionou-me ver as casas e muito mais sabendo as histórias que envolviam a construção daquela Barragem.
Todas as Barragens têm histórias que nos chocam e nos fazem pensar!
Adorei o Minho e, na altura, o contrste enorme entre o meu Alentejo, lindo, embora com uma beleza diferente.
Os contrastes que encontramos entre regiões são enormes, e fazem-nos pensar.
Lindas fotografias que nos mostra, e aqula em IV então...!
Sabe que eu gosto das fotografias em IV?
Olho para elas e parece-me ver a "alma" do fotógrafo e do que foi fotografado.
Parabéns por estes registos.
EDUARDO
ResponderEliminarMagia da película I R. !
E se fosse a cor, tudo quanto contivesse viraria a encarnado.
As rochas seriam brancas !
Foi uma película que os STATES, no tempo da II Guerra Mundial, pediram à Kodak para para descortinarem o armamento alemão ( tanques, sobretudo ) que estivesse camuflado por ramagens, pois os metais seriam detectados.
Aliás, essa película é muito utilizada nos museus para se ver se há outra pintura por baixo da que os nossos olhos vêm. E muitas falsificadores, também,
são descobertos graças a esta película que tem a virtude acrescentada de apresentar características das tintas utilizadas, pois muitos produtos não existiam há dezenas ou centenas de anos atrás.
Satisfeito ?
JORGE
ResponderEliminarRefere-se à aldeia de Ribadelago ?
Mas isso foi uma tragédia quando, em 1959, uma parte significativa da barragem de Vega de Tera cedeu ( um terço do seu comprimento e a quase totalidade na sua altura ) !
Quase centena e meia dos seus habitantes desapareceu, tal como num tsunami...
MARIA
ResponderEliminarO progresso tem as duas faces da medalha...
Queres um exemplo ; Quantos milhares de operárias /os foram despedidos das fábricas de conserva, de norte a sul, com a introdução de novas tecnologias de automação ?
E depois, quantas dessas fábricas não faliram por não introduzirem essas mesmas tecnologias ?
É um círculo vicioso fatal.
Eu tanto adoro Trás-os- Montes, como o Alentejo !
O Minho é mais rendilhado, quase feminino.
Lindo, sem dúvida !
Um beijo.
Estou "encantada" com todas estas histórias sobre as realidades do progresso e do seu reverso...
ResponderEliminarE lembrei-me do prévio transplante da Aldeia da Luz...
E também de Castelo do Bode, que chega até à região onde vivo, e tem várias restriçôes, pois "dá de beber" a Lisboa, segundo consta...
Muito boas Fotografias e bem elucidativas...
Um beijo
MARIA MANUELA
ResponderEliminarA propósito do que aqui relatas, vieram-me à memória
dois factos :
Há muitos anos, talvez quarenta, fiquei alojado na Estalagem da Ilha da Lomba. Ao ver-me desapossado repentina do carro, senti um enorme desconforto, pois receava esquecer-me de algo que na ilhota me fizesse falta. Os três filhos tinham todos menos de 10 anos e, por isso, obrigavam ao transporte de mais malas, malinhas e maletas ( roupa e brinquedos ). Hoje, bastaria uma play-station e um PC...
O outro facto que me trouxeste à memória foi a Aldeia da Luz. Passei lá para ficar com uns apontamentos fotográficos ( memória futura, como agora está em voga dizer-se ).
Era Agosto.
Um calor tórrido.
Pessoas quase nenhumas.
Enquanto não me meti no carro não sosseguei o calor...
Há três ou quatro anos voltei.
DESTA VEZ, À NOVA ALDEIA DA LUZ.
Maior ( na minha impressão ( e dotada de equipamentos que a original não dispunha ).
Pessoas ?
-Também poucas vi.
Obrigado, Maria Manuela.
Um beijo amigo.
nao estou mtto bem para comentar,cada dia mas cnsada, mas so sei que gosto de tudo!! emais ainda de voce:)
ResponderEliminarMuito! Muito satisfeito, tanto que levarei a aula para o Varal.
ResponderEliminarMYRA
ResponderEliminarPreocupa-me essa tua saúde, querida MYRA !
Fico bem feliz por me dizeres diariamente que gostas de tudo !
Eu tenho a perfeita noção que umas imagens têm qualidade. Outras, terão pouco impacto.
Mas este meu blogue é genérico. Nunca tive a tola pretensão de sonhar em classifica-lo de
arte fotográfica !
Aos domingos até posto anedotas !...
Um beijooooooooooooooooo e cuida da tua saúde !
EDUARDO
ResponderEliminarE o Reitor oferece honorários compatíveis ?
Fico bem compensado pela honra de dar uma aula no VARAL !
( Ao menos, podiam oferecer a viagem de ida e volta em executiva...).
Um abraço fraterno.
João,
ResponderEliminarTenho um livro com a história deste lugar mas nunca o visitei.
Gostei muito das fotos.
Beijinho. :))
ANA
ResponderEliminarA extinta GEOGRAPHICA ( de que tenho do nº 1 ao 36) também trouxe um artigo. Nem tive tempo para procurar...
E admito ter também o livro de que falas.
Estará numa 2ª fila e, pelo mesmo motivo, lá continuará.
Naquele dia a luz era fortíssima e como fiz quase todas em contraluz, grande parte não tem a qualidade mínima.
Já estas, sabe lá Deus...
Um beijo amigo e grato.
L.S.A. disse...
ResponderEliminarEmbora sejam (como dizem) necessárias, eu não gosto delas. não só pelas vidas que modificam, pelas paisagens e climas que alteram, como pelo perigo que representam.
Há bem pouco tempo estava a ler sobre Quintas, e o que aconteceu naquela célebre noite.
Quanta gente lá ficou, para sempre!
Vejo o Rio da minha terra que era límpido e hoje é negro. envelhecido!
Digam o que quiserem, mas a história das Barragens são longas.
Abraço
MARIA
ResponderEliminarTRANSPLANTEI !
( E tomei a liberdade de corrigir uns erritos dactilográficos ).
Um beijo.
Só conhecia metade daquilo que contou. Sabia a história da barragem e da aldeia de Vilarinho das Furnas, mas não sabia que de tempos a tempos (seca e manutenção técnica) que ainda era possível ir até à aldeia.
ResponderEliminarEstas fotografias de película, comparadas com as minhas fotografias de rolos fora do prazo, são outro campeonato totalmente diferente. Um campeonato muito mais avançado.
Excelente espólio.
REMUS
ResponderEliminarPeço desculpa de só agora agradecer este seu comentário.
Faça o favor de não brincar com fora de prazo !
Um abraço grato.
Quase lunar, o efeito na primeira...Isto é mesmo assim...quem sabe, sabe!
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