© João Menéres
SEGREDO
Aqueles duros dias
e aquelas longas noites,
longos como agonias
e duras como açoites,
ainda às vezes revivo
nas carnes e na mente,
como ainda cativo,
de cólera fremente.
De horas, catorze centos,
cada uma sem fim.
Pensai os pensamentos
que sempre estão em mim.
( Alberto de Serpa / 1908-1992 / in Os Versos Secretos / 1958 )
***
Breve nota sobre Alberto de Serpa
( Sanguínea , datada de 1929, de autoria de Carlos Carneiro )
Nascido no Porto, em 1906, frequentou durante três anos ( 1923-1926 )
a Faculdade de Direito em Coimbra.
Veio a colaborar com a revista Presença e, juntamente com Vitorino Nemésio,
fundou a Revista de Portugal.
Colaborou com diversas revistas e jornais brasileiros.
Autor de novelas, ensaios e poesia.
Por na poesia cantar o lirismo da vida do dia a dia,
deram-lhe, como rei fosse, o cognome, de
PRIMEIRO POETA PORTUGUÊS DE POESIA LIVRE.
Em conjunto com José Régio, publicou as antologias
POESIA DE AMOR
e
NA MÃO DE DEUS.
Quando casou, foi viver para a minha Leça da Palmeira, em 1932,
numa casa da Rua Direita, quase frontal ao colégio onde iniciei
a instrução primária. Cruzei-me com ele inúmeras vezes,
cumprimentando-o e trocando, até ao ano de 1964, (quando casei e vim para o Porto) as breves palavras que a diferença de idades, na altura permitia.
Alberto de Serpa faleceu no Porto, no ano de 1992, por aqui estar internado num hospital.
Considero que últimamente tem sido injustamente esquecido.
*****
_________________________________________________________________
COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :
A propósito da nossa postagem de ontem,
a MARIA MANUELA, escreveu :
Começo a brotar folhinhas.
É o verde em azul céu...
E ainda trago umas gotinhas
Pois, há pouco, em mim choveu!...
( Alberto de Serpa / 1908-1992 / in Os Versos Secretos / 1958 )
***
Breve nota sobre Alberto de Serpa
( Sanguínea , datada de 1929, de autoria de Carlos Carneiro )
Nascido no Porto, em 1906, frequentou durante três anos ( 1923-1926 )
a Faculdade de Direito em Coimbra.
Veio a colaborar com a revista Presença e, juntamente com Vitorino Nemésio,
fundou a Revista de Portugal.
Colaborou com diversas revistas e jornais brasileiros.
Autor de novelas, ensaios e poesia.
Por na poesia cantar o lirismo da vida do dia a dia,
deram-lhe, como rei fosse, o cognome, de
PRIMEIRO POETA PORTUGUÊS DE POESIA LIVRE.
Em conjunto com José Régio, publicou as antologias
POESIA DE AMOR
e
NA MÃO DE DEUS.
Quando casou, foi viver para a minha Leça da Palmeira, em 1932,
numa casa da Rua Direita, quase frontal ao colégio onde iniciei
a instrução primária. Cruzei-me com ele inúmeras vezes,
cumprimentando-o e trocando, até ao ano de 1964, (quando casei e vim para o Porto) as breves palavras que a diferença de idades, na altura permitia.
Alberto de Serpa faleceu no Porto, no ano de 1992, por aqui estar internado num hospital.
Considero que últimamente tem sido injustamente esquecido.
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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :
A propósito da nossa postagem de ontem,
a MARIA MANUELA, escreveu :
Começo a brotar folhinhas.
É o verde em azul céu...
E ainda trago umas gotinhas
Pois, há pouco, em mim choveu!...
Que mirada, entre triste y expectante. Que gran retrato entre ese pañuelo azul...
ResponderEliminarUn abrazo
expresao incrivel como incrivelmente maravilhosa foto!!!
ResponderEliminarfoto de Museu!!!!!
ANGEL CORROCHANO
ResponderEliminarMuito simpático e amável o teu comentário.
Muchas gracias, caro amigo.
Saludos.
MYRA
ResponderEliminarMas que exagero !
De MUSEU ?.........................
Um beijoooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Bom dia, João! Lindo demais... acho sensacional alguém que não deixe a memória de quem se foi, morrer no esquecimento! Ele com certeza estará feliz agora.
ResponderEliminarANA
ResponderEliminarMuito e muito obrigado pela tua amizade e sensibilidade !
VIVA A ANA neste seu DIA !
Um beijo.
... e assim lavrado no rosto o que foi descrito pela pena ...
ResponderEliminarT
> T <
ResponderEliminarMARAVILHA !
Um abraço com muita admiração pela sua constante veia poética !
Não percebo porque existe um dia da mulher e não existe um dia do homem.
ResponderEliminarNão percebo porque existe um dia da criança e não existe um dia do adolescente.
Não percebo porque existe um dia do trabalhador e não existe um dia do "que não faz nenhum".
Existe tanta coisa que não percebo... e outras que nem quero tentar perceber.
:-)
Bonito retrato, onde a vida é ao natural e sem photoshop.
Se o T me permite...subscrevo as suas palavras...
ResponderEliminarNão tenho outras.
Desconhecia o poeta.
Obrigada e um Beijo
João, sou contra dedicar às mulheres só um dia por ano...
ResponderEliminar
ResponderEliminarO prometido é devido... Cá estou!
A fotografia está estupenda!
E o poema de Alberto de Serpa muito bonito.
Penso que conheço a obra...:))
Um beijinho.
ResponderEliminarREMUS
Já hoje barafustei aqui em casa !
E devia haver também o Dia Interplanetário do Blogueiro !
Não tem o menor toque de photoshop ! Tal qual !
Mas tem uma doença grave nos pulmões, coitadinha.
Um abraço.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarSe subscreves as palavras do > T < ele fica feliz e eu também !
Se aprecias Poesia, acrescenta o nome de Alberto de Serpa !
Livros ? Talvez em algum Alfarrabista...
Um beijo de helicóptero...
EDUARDO
ResponderEliminarMas se ELASjá tomaram conta de todos os dias, este é só para nos enganarem...
CLÁUDIA
ResponderEliminarE que tal a ligação entre a imagem e a escrita ?
Obrigado pelo comentário.
Um beijo e até breve aí.
Olhares!!!
ResponderEliminarHá um olhar de perto que me permite ler-te a alma!Que me faz interpretar o teu ar preocupado com o meu sentir!
Tens em ti olhos para me ver?
Eu, simplesmente, tenho em mim a sábia entrega deste meu perdido olhar...
E, se um olho quer chorar, o outro parou no sorrir, num beijo dado ao encontrar um grifo a planar!
Dissertações de olhares...Beijooooooooo
O segredo para mim é que a Rute aqui está tão BONITA!:)
ResponderEliminarUm beijinho
LUÍSA
ResponderEliminarAi, minha querida Amiga...
...se soubesses quanto, tantas vezes, me preocupas...
Tenho muita pena que no outro fim de semana não nos encontremos entre camélias...
...mas terás a ANA a mostrar toda a sua musicalidade num momento de grande responsabilidade para ela e de grande orgulho para ti !
Não haveria camélias, por mais belas que pudessem ser, que te oferecessem o perfume de uma flauta !
Obrigado por tudo que deixaste no comentário.
Um beijo e bom sábado.
CLARICE
ResponderEliminarNão posso acreditar que conheças a dona deste rosto !
Explica-me, por favor !
Um beijo.
Gosto da foto, a expressão resignada de quem aceita simplesmente o que a vida lhe dá.
ResponderEliminarUm beijinho
(Falaram de mim...não sei se hei-de ficar preocupada!
Estou brincando!)
tenho um desafio para si no meu blog... bom fim de semana:)
ResponderEliminarOh João, a Rute a que me refiro é a "nossa" efémera... é por isso pura brincadeira o meu comentário:)
ResponderEliminarDIANA
ResponderEliminarMereces que aceite e até me sinto honrado por me incluires nessa lista !
Mas preciso de 5 dias !...
pode ser ?
Um beijo grato.
CLARICE
ResponderEliminarAchava um espanto...
Tens graça !!!
Um beijo.
ISABEL
ResponderEliminarEstá descansada.
Só bem !
Um beijo.
Poema lindo João...
ResponderEliminarE com certeza, esta senhora é mais linda que a Liz Taylor!
Um beijo querido,
Li Ferreira Nhan
LI
ResponderEliminarObrigado, querida !
Nesta aldeia, a senhora deve ter sido feliz, muito mais do que a LIZ, que foi famosa mas teve muitos momentos bem negros.
Estás sem blogue até quando ?
Um beijo grande.
Não conheço o poeta. Grata.
ResponderEliminarA imagem é muito forte.
Beijinho.:)
ANA
ResponderEliminarEstou quaseespantado !
Como diz o Jorge : Calhou....
Um beijo.
Estou no celular. Não acesso o email ou o blog dele. Logo volto ao computador e ponho tudo em dia.
ResponderEliminarUm beijo querido João e bom fim de domingo.
Li Ferreira Nhan
LI
ResponderEliminarBoas notícias para mim !
Um beijo querida LI.
Retrato excepcional!!! Uma das minhas primeiras fotografias que chamaram a atenção de alguém, foi a de uma cara assim, onde cada ruga é uma história que o tempo não pôde apagar.
ResponderEliminarUma grande forma de homenagem a todos os seres no feminino!