© João Menéres
AS RUÍNAS DO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE JÚNIAS
Quem, saído da aldeia de Pitões das Júnias, se dirigir para sul, seguindo a indicação
de uma placa, a vista alcança-o de cima.
A Igreja tem agora um telhado novo.
Tudo o resto está como há trinta e sete anos o conhecemos e que aqui podem ver.
Mas, já em 1533, Edme de Saulieu, abade visitador de Claraval, chegado a Júnias, logo se lamenta por encontrar este convento em ruínas e desertado de frades.
Mas, nos séculos seguintes, foi revivido e repovoado.
Por altura de um Carnaval de mil oitocentos e muitos, uns foliões
levaram "divertimento" e folia para o campo de piromaníaco.
As instalações conventuais arderam sem restrições.
Só a modesta igreja resistiu com galhardia.
O ano de 1147 será o ano provável da sua fundação. Frei Gonçalo Coelho,
com devota fama no mosteiro de Santo Tirso, é nomeado abade de Júnias em 1499.
Logo, junto à fachada sul, corre o Ribeiro do Campesinho (visível na imagem).
Imaginamos que, para além de servir frescas águas, servia bem
para as operações de higiene diária.
Menos de mil metros para poente, situa-se a
Cascata de Pitões, voltada para noroeste.
Para além do muito difícil acesso, a sua exposição solar e
as ramagens que se interpõem, não facilitam a obtenção de uma fotografia.
Como tenho uma feita há meia dúzia de anos, em breve, a mostrarei.