© João Menéres
ÚLTIMA ESPERANÇA
NÃO OUVES DOBRAR OS SINOS,
NÃO VÊS MEUS OLHOS CHORAR ?!
É MINHA ÚLTIMA ESPERANÇA
QUE SE VAI A ENTERRAR !
LEVA UM SORRISO MAGOADO
NOS LÁBIOS ROXOS E FINOS...
NÃO VÊS MEUS OLHOS CHORAR,
NÃO OUVES DOBRAR OS SINOS ?!
( António Botto, in Cantares, na pág. 362, da POESIA, ed. Assírio & Alvim / 2018 )
OBSERVAÇÂO :
Se olhar para a luz e pensar em Outubro próximo, este poema não seria tão triste.
Cantaria sim, a alegria da esperança de um PORTO MEU.