© João Menéres
PARA ESTA IMAGEM
ESCOLHEMOS UMA POESIA
DA GRAÇA PIRES
( DO BLOG ortografiadoolhar.blogspot.com )
E QUE ESTÁ INCLUÍDO NO SEU LIVRO
FUI QUASE TODAS AS MULHERES DE MODIGLIANI
EDITADO EM 2017 POR
POÉTICA EDIÇÕES
NU ADORMECIDO
ESTAVA DEITADA À TUA ESPERA.
VINHAS SEMPRE AO FIM DA TARDE
QUANDO OS ENCONTROS FORTUITOS
TÊM UM INTENSO PERFUME
DE ROSAS E DE NARDOS,
E A NEUTRALIDADE DAS SOMBRAS
NÃO MANCHA O PANO CLANDESTINO
DE UM ASSÉDIO MIL VEZES CONSENTIDO.
ALGUÉM, AO LONGE, TRAUTEAVA
UMA VELHA CANÇÃO,
EM REPETIDA E SOLITÁRIA LITANIA.
ERA VERÃO. A LUZ, MUDANDO A CADA INSTANTE,
DAVA AO MEU CORPO DESNUDO CORES DIVERSAS.
ANOITECI QUANDO UMA ARAGEM CÁLIDA ME
ENVOLVEU.
ESTAVA DEITADA À TUA ESPERA.
VINHAS SEMPRE AO FIM DA TARDE
QUANDO OS ENCONTROS FORTUITOS
TÊM UM INTENSO PERFUME
DE ROSAS E DE NARDOS,
E A NEUTRALIDADE DAS SOMBRAS
NÃO MANCHA O PANO CLANDESTINO
DE UM ASSÉDIO MIL VEZES CONSENTIDO.
ALGUÉM, AO LONGE, TRAUTEAVA
UMA VELHA CANÇÃO,
EM REPETIDA E SOLITÁRIA LITANIA.
ERA VERÃO. A LUZ, MUDANDO A CADA INSTANTE,
DAVA AO MEU CORPO DESNUDO CORES DIVERSAS.
ANOITECI QUANDO UMA ARAGEM CÁLIDA ME
ENVOLVEU.