© João Menéres
Hoje tenho o prazer de contar com a LUÍSA VILAÇA nesta parceria.
Agradeço a sua imediata disponibilidade para enriquecer ,
uma vez mais, este blogue com a sensibilidade que lhe é reconhecida.
Olhai bem, a sorte da árvore despida
Que se cobre com o azul do céu!
Cheirai bem, o capim da terra húmida e carpida
Entre o Céu e a Terra há inverno
Que guarda no baú mil histórias
De um Serra que nunca será inferno
Pela beleza das suas memórias!
Gerês de mil cores e género
Mostras-nos as pedrinhas dos montes
Os sons e os odores que gravitam!
Brevemente, a luz será intensa
E a tua frescura muito procuradaBrilharão os teus verdes por entre rochas
Num intervalo de vereda calcorreada!
Abraçarão os visitantes da Serra
Que num dia quente de verão
Desejarão a frescura da terra!
© Luísa Vilaça