CUIDADINHO ONDE PÔEM A CABEÇA...
O Antunes, grande caçador, tinha por hábito tomar um aperitivo no regresso da caça, sempre na mesma velhinha tasca. O pior é que tinha o costume de bater com a coronha da espingarda no chão quando a encostava ao balcão.
Cada vez que tal acontecia, a Marília, dona do tasco, bem o avisava:
- Qualquer dia, ainda tens a arma carregada e vai acontecer uma desgraça!
Bem dito, bem feito. Um dia a arma disparou-se.
- Bem te avisei, Antunes! Ainda para mais, o quarto da criada é mesmo por cima e ela disse-me que ia descansar um bocado. Vai depressa lá acima e vê o que pode ter acontecido.
No regresso, o Antunes comenta que a criada estava bem.
- Ela estava deitada, com as pernas abertas e o tiro passou-lhe pelo meio das pernas sem lhe fazer um arranhão.
Claro que a Marília ficou descansada e aliviada com a resposta.
E o Antunes continua:
- Olha, o pior foi com o teu marido... ficou sem cabeça...
Cada vez que tal acontecia, a Marília, dona do tasco, bem o avisava:
- Qualquer dia, ainda tens a arma carregada e vai acontecer uma desgraça!
Bem dito, bem feito. Um dia a arma disparou-se.
- Bem te avisei, Antunes! Ainda para mais, o quarto da criada é mesmo por cima e ela disse-me que ia descansar um bocado. Vai depressa lá acima e vê o que pode ter acontecido.
No regresso, o Antunes comenta que a criada estava bem.
- Ela estava deitada, com as pernas abertas e o tiro passou-lhe pelo meio das pernas sem lhe fazer um arranhão.
Claro que a Marília ficou descansada e aliviada com a resposta.
E o Antunes continua:
- Olha, o pior foi com o teu marido... ficou sem cabeça...