© João Menéres
SE EU FOSSE UM RIO,
TERIA, QUEM SABE,
NASCIDO NUM MONTE
E, FEITO TONTO, CORRIA
VERTENTE ABAIXO,
MAGOANDO-ME NAS ROCHAS
QUE NÃO VIA,
PORQUE TAMBÉM OS MEUS IRMÃOS
NÃO TÊM OLHOS.
E CORRIA SEM PARAR
ATÉ NO MAR ME AFOGAR.
SE EU FOSSE UM RIO,
TERIA, QUEM SABE,
NASCIDO NUM MONTE
E, FEITO TONTO, CORRIA
VERTENTE ABAIXO,
MAGOANDO-ME NAS ROCHAS
QUE NÃO VIA,
PORQUE TAMBÉM OS MEUS IRMÃOS
NÃO TÊM OLHOS.
E CORRIA SEM PARAR
ATÉ NO MAR ME AFOGAR.