© João Menéres
ESTE PAINEL FOI SITUADO
PELA ANA RUAS ALVES !
ESTÁ NA IGREJA DE SANTA CRUZ,
EM COIMBRA !
OBRIGADO, ANA, MAIS UMA VEZ !
***
O João apresenta-nos: a Sagrada Família inserida numa paisagem junto a uma arquitectura. Do lado direito, a Virgem expõe o Menino, do lado esquerdo, os pastores prostram-se em adoração. O painel de azulejos de faiança monocromática: azul sobre branco (meados século XVIII) narra a história de um Menino que veio trazer ao mundo a paz, a justiça e o amor.
A representação é emoldurada por concheados e formas vegetalistas. Talvez seja o júbilo do artista, fotógrafo da época, a quem foi dada a função de espalhar a boa-nova.
Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
(…)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
s.d.
Versos retirados de O Guardador de Rebanhos [VIII], in “Poemas de Alberto Caeiro”.(Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993), p 32.
O João apresenta-nos: a Sagrada Família inserida numa paisagem junto a uma arquitectura. Do lado direito, a Virgem expõe o Menino, do lado esquerdo, os pastores prostram-se em adoração. O painel de azulejos de faiança monocromática: azul sobre branco (meados século XVIII) narra a história de um Menino que veio trazer ao mundo a paz, a justiça e o amor.
A representação é emoldurada por concheados e formas vegetalistas. Talvez seja o júbilo do artista, fotógrafo da época, a quem foi dada a função de espalhar a boa-nova.
Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
(…)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
Versos retirados de O Guardador de Rebanhos [VIII], in “Poemas de Alberto Caeiro”.(Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993), p 32.
FELIZ NATAL !
***
TEXTO DE ANA RUAS ALVES, editora do excelente blogue
(IN)CULTURA
(IN)CULTURA
A QUEM MUITO AGRADECEMOS A COLABORAÇÃO
NA POSTAGEM DESTE DIA TÃO CHEIO DE SIGNIFICADO.
NA POSTAGEM DESTE DIA TÃO CHEIO DE SIGNIFICADO.
SÃO OS VOTOS QUE A TODOS DESEJO.