JOÃO E EDUARDO:
(apesar de ser Arquitecto, mas Paisagista) penso que este tipo de construção aqui, em especial neste local que a fotografia do João mostra, é simplesmente um reflexo da antiguidade do lugar (com ocupação anterior, muito anterior ao acampamento romano instalado onde fica hoje a Câmara Municipal).
Se não estou em erro, esta artéria corresponderá ou ao Cardus Maximus (Cardo ou rua com orientação N-S) ou ao Decumanus Maximus (principal rua perpendicular à primeira), em torno das quais se desenvolvia toda a "urbe".
Em Chaves, penso eu, que essas ruas principais ainda resistem, nas imediações da C. Municipal e do Castelo, onde estaria supostamente instalado o aquartelamento romano invasor (rectangular, como se pode ver no google earth), ocupando um castro já ali existente.
É óbvio que à volta destas ruas, em traçado mais ou menos paralelo a elas surgiram habitações e outros arruamentos, de maior ou menor importância (por aqui dar um pontapé numa pedra significa muito provavelmente por a descoberto um achado, pelo menos romano).
Na Idade Média surge "o outro" pormenor que poderá esclarecer este assunto, que é o facto de a cidade (tal como outras) se ter fechado intra-muros por uma questão de protecção contra mouros e bárbaros, levando eventualmente ao acentuar deste tipo de construção.
Algumas destas habitações estão a ser lentamente recuperadas.
E, claro, um abraço a todos, flaviense concerteza!
Um outro ainda muito especial para a LUISA, pelo poema, certeiro!
(apesar de ser Arquitecto, mas Paisagista) penso que este tipo de construção aqui, em especial neste local que a fotografia do João mostra, é simplesmente um reflexo da antiguidade do lugar (com ocupação anterior, muito anterior ao acampamento romano instalado onde fica hoje a Câmara Municipal).
Se não estou em erro, esta artéria corresponderá ou ao Cardus Maximus (Cardo ou rua com orientação N-S) ou ao Decumanus Maximus (principal rua perpendicular à primeira), em torno das quais se desenvolvia toda a "urbe".
Em Chaves, penso eu, que essas ruas principais ainda resistem, nas imediações da C. Municipal e do Castelo, onde estaria supostamente instalado o aquartelamento romano invasor (rectangular, como se pode ver no google earth), ocupando um castro já ali existente.
É óbvio que à volta destas ruas, em traçado mais ou menos paralelo a elas surgiram habitações e outros arruamentos, de maior ou menor importância (por aqui dar um pontapé numa pedra significa muito provavelmente por a descoberto um achado, pelo menos romano).
Na Idade Média surge "o outro" pormenor que poderá esclarecer este assunto, que é o facto de a cidade (tal como outras) se ter fechado intra-muros por uma questão de protecção contra mouros e bárbaros, levando eventualmente ao acentuar deste tipo de construção.
Algumas destas habitações estão a ser lentamente recuperadas.
E, claro, um abraço a todos, flaviense concerteza!
Um outro ainda muito especial para a LUISA, pelo poema, certeiro!