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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PARCERIA COM SELENA SARTORELO

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© João Menéres

GARRANOS SELVAGENS

Sem culpa! Apenas a vontade de ser feliz.
Com a imperfeição, mas sempre procurando o meu ser um pouco melhor.
Aprendendo o sentindo de cada razão.
Procurando o olhar comum.
Entender o possível que um dia pareceu impossível.
Um presente chamado liberdade.

Há alguns meses atrás, o João saía em férias e antes disso ele me enviou um presente, uma tela que calava minha alma naquele momento, pensava se seria capaz de entender o que aquela imagem queria dizer, ou se ao menos tinha coragem de ouvi-las. Mas apesar desse silêncio que ela causava, gritava também. E por várias vezes pensei ter escrito para ela. Mas sabia que não poderia sê-lo antes disso. Não são palavras belas, nem requintadas, novas menos ainda, mas é essa a maneira mais sincera que penso dizer o que sinto, escrevendo. Nunca disse saber, nunca afirmei conhecer, mas nunca menti o que unicamente senti. Isso confundiu a própria sinceridade que se obrigou a equilibrar outras possibilidades.

Obrigada João, muito obrigada.

SELENA: Quem te agradece sou eu.
Bem sabes como estimo o que escreves com o coração!


Nota à laia de explicação: Esta imagem foi obtida nos Prados da Messe,
em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Era Outubro e chovia, depois de uma manhã que só prometia Sol.
Ainda não era tempo dos garranos serem conduzidos para terras de mais baixa altitude.
Quem conhece estes Prados sabe a beleza que deles emana.
Talvez, por isso, estes dois exemplares resolveram brincar à chuva...