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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

ERA AMANHECER

© João Menéres


Oh, cemitério da madrugada, por que és tão alegre
Por que não gemem ciprestes nos teus túmulos?
Por que te perfumas tanto em teus jasmins
E tão docemente cantas em teus pássaros?
És tu que me chamas, ou sou eu que vou a ti
Criança, brincar também pelos teus parque


( Vinicius de Moraes, in O Cemitério na madrugada )