Não conhecia. Não sei se já por aqui andava à quatro anos, não me lembro de ver. E também nunca estive na Póvoa embora conheça grande parte do Minho. Abraço e uma boa semana
Imensamente grata, João, por esta nova perspectiva... desta magnífica peça escultórica... que tão bem complementada, com as palavras de Raul Brandão, presta de facto, uma merecida e justa homenagem à mulher poveira... Adorei que tenha publicado o texto, na integra, João... onde está tudo explicado, logo nas palavras iniciais... para a aparência tão rude, das mulheres, na escultura... não as desmerecendo... mas prestando-lhes a maior homenagem que se lhes pode fazer... considerando-as iguais, ou superiores, aos homens... seus pares, na vida e no trabalho... e por isso, as expondo, com a máxima rudeza... Acho que em tempos, devo ter feito algum reparo nesse sentido, num outro blogue, achando um pouco injusta a forma, como as mulheres me pareceram aí retratadas... rudes demais... e o que me pareceu extremamente caricatural, é afinal, o retrato máximo das palavras de Raúl Brandão... e o seu máximo elogio... que aparece logo no início do texto... que tenho imensa pena, que não apareça na integra, na escultura em questão... nem que fosse, num tamanho de letra menor... E adorei que tivesse colocado aqui este texto... porque ele mesmo, me ajudou a compreender um mural, aqui na vila onde vivo, homenageando as Lavadeiras de Caneças... que passarei a ver com outros olhos... pois também nele, tinha achado que as mulheres estavam representadas, de uma forma rude demais... quando a mensagem é exactamente essa, também: foram representadas, com a máxima rudeza, porque na sua vida, também tão sacrificada, na época, no limite, estariam também equiparadas, ou seriam superiores aos homens... Adorei por demais esta publicação, João!... Que acabou por me fazer também interpretar melhor, uma homenagem, que também eu ainda não tinha entendido na sua total abrangência, também em relação às Lavadeiras de Caneças... Qualquer dia, publicarei o mural, a que me refiro... bem como uma escultura, homenageando, aqui a famosa... Aldeia da Roupa Branca... a que a Beatriz Costa, deu voz, no tão conhecido filme português, com o mesmo nome... pois a grande maioria das filmagens, desse filme, foram por aqui feitas... Um beijinho grande! E grata uma vez mais, por este post... duplamente esclarecedor, João! De tarde, passarei por aqui de novo, com mais tempo, para espreitar e comentar, os posts, que me escaparam nestes últimos dias... Ana
Este foi o comentário que na altura deixaste neste blog :
Agora que vejo, por aqui, o monumento na sua totalidade, é que compreendi, porque é que a perspectiva do Remus, na foto do Pontos de Vista, não poderia ser desviada para a direita... apareceria a parede... Uma bela imagem, João, que nos permite apreciar o monumento... e a sua integração na paisagem... Tudo o que numa obra, integrada numa paisagem implique a construção de paredes... sempre me causa calafrios... porque assim, a obra não se integra, na paisagem, mas antes se destaca dela, pela exclusão... Esta é a minha opinião... mas respeito a opção do artista... Um excelente trabalho, João! O texto inscrito na obra... pertence a alguém em especial?... Ou homenagem mesmo da Câmara da Póvoa de Varzim?...
30 de junho de 2014
Senti que precisava de te dar mais informações sobre AS PEIXEIRAS. Embora com um atraso bem superior a quatro anos, retive essa preocupação. Muita água correu dos rios para o mar, entretanto...mas nunca me esqueci dessa questão. Foi hoje ! Ainda bem que apreciaste, Ana. Agora fico eu a aguardar as Lavadeiras de Caneças ( cujo filme tenho em arquivo ).
Uma bonita homenagem à Ana Freire, que tem um blogue sempre tão solidário. Gosto muito do Raul Brandão. "Os Pescadores" é um livro imperdível, sim. Que tenha um Natal de Amor e um novo Ano com tudo de bom. Boas Festas! Um beijo..
Não são varinas???? Peixeiras???? ...de cestos à cabeça e mãos à cintura! Esse é um monumento que faz juz à cidade e à mulher poveira! Beijinho minhoto sem mar à vista....
Mulheres de força essas que arcavam com todo o trabalho e mais o desgosto de por vezes perderem os seus homens no mar, maridos, filhos...não era uma vida fácil. Raul Brandão escrevia com alma.
Mas lembro-me bem da 1ª edição aqui... dessa força da natureza que são as mulheres dos pescadores da Póvoa... traduzindo em bronze a sair da pedra o realismo brutal das palavras de Raul Brandão.
Belíssima perspectiva, JOÃO, com o todo escultórico plenamente integrado apenas entre as duas principais cores da Natureza... e aonde deve chegar o aroma da vastidão do mar... Bem, há uma florzinha silvestre amarela a sorrir para as mulheres....
Tanta beleza para quem visita Portugal que nao me surpreende mais essa obra maravilhosa. De pescadores e mares os portugueses sabem tudo , agora vejo que também de "Mulheres" rs Meu tempo nos blog's tem cada dia diminuindo mais _ não os esqueço mas passo sempre revendo rapidinho. È o ciclo da vida_ a família também adoece, infelizmente. abraço Joao
Coitaditas das mulheres poveiras. Acho que não mereciam ficar eternamente mencionadas como "feias e rudes". Mereciam um outro trato. Até o conjunto escultórico não as favorece...
Já o João favoreceu muito bem o conjunto. A inclusão da verdura, permite cria uma sensação de serenidade e harmonia, não dando muito ênfase às faces carrancudas das senhoras.
Constantemente leio passagens soltas quando programo uma ida a um lugar piscatório. Fico assim mais sensibilizado e preparado para melhor sentir.
Sim, Maria Manuela, só com vento leste é que o mar salgado ali não se sente muito. Mas, é substituído pelo quebrar das ondas que depois se espraiam areia adentro.
Obrigado por dar a conhecer!!! Gosto do olhar! Bj
ResponderEliminarGRACINHA
ResponderEliminarAcima de tudo, sugiro a quem não conheça a leitura atenta da obra de Raul Brandão.
Obrigado minha amiga pelo amável comentário.
Um beijo.
Não conhecia. Não sei se já por aqui andava à quatro anos, não me lembro de ver. E também nunca estive na Póvoa embora conheça grande parte do Minho.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Obrigado João por todas as informações adicionais à foto.
ResponderEliminarImensamente grata, João, por esta nova perspectiva... desta magnífica peça escultórica... que tão bem complementada, com as palavras de Raul Brandão, presta de facto, uma merecida e justa homenagem à mulher poveira...
ResponderEliminarAdorei que tenha publicado o texto, na integra, João... onde está tudo explicado, logo nas palavras iniciais... para a aparência tão rude, das mulheres, na escultura... não as desmerecendo... mas prestando-lhes a maior homenagem que se lhes pode fazer... considerando-as iguais, ou superiores, aos homens... seus pares, na vida e no trabalho... e por isso, as expondo, com a máxima rudeza...
Acho que em tempos, devo ter feito algum reparo nesse sentido, num outro blogue, achando um pouco injusta a forma, como as mulheres me pareceram aí retratadas... rudes demais... e o que me pareceu extremamente caricatural, é afinal, o retrato máximo das palavras de Raúl Brandão... e o seu máximo elogio... que aparece logo no início do texto... que tenho imensa pena, que não apareça na integra, na escultura em questão... nem que fosse, num tamanho de letra menor...
E adorei que tivesse colocado aqui este texto... porque ele mesmo, me ajudou a compreender um mural, aqui na vila onde vivo, homenageando as Lavadeiras de Caneças... que passarei a ver com outros olhos... pois também nele, tinha achado que as mulheres estavam representadas, de uma forma rude demais... quando a mensagem é exactamente essa, também: foram representadas, com a máxima rudeza, porque na sua vida, também tão sacrificada, na época, no limite, estariam também equiparadas, ou seriam superiores aos homens...
Adorei por demais esta publicação, João!... Que acabou por me fazer também interpretar melhor, uma homenagem, que também eu ainda não tinha entendido na sua total abrangência, também em relação às Lavadeiras de Caneças... Qualquer dia, publicarei o mural, a que me refiro... bem como uma escultura, homenageando, aqui a famosa... Aldeia da Roupa Branca... a que a Beatriz Costa, deu voz, no tão conhecido filme português, com o mesmo nome... pois a grande maioria das filmagens, desse filme, foram por aqui feitas...
Um beijinho grande! E grata uma vez mais, por este post... duplamente esclarecedor, João!
De tarde, passarei por aqui de novo, com mais tempo, para espreitar e comentar, os posts, que me escaparam nestes últimos dias...
Ana
ELVIRA
ResponderEliminarSalvo erro, 30 de Junho de 2014.
Poi devias conhecer tanto Vila do Conde como a Póvoa de Varzim, ambas no Douro Litoral...
Um beijo e obrigado.
EDUARDO
ResponderEliminarÉ uma das missões do Grifo Planante, caro Eduardo.
ANA FREIRE
ResponderEliminarEste foi o comentário que na altura deixaste neste blog :
Agora que vejo, por aqui, o monumento na sua totalidade, é que compreendi, porque é que a perspectiva do Remus, na foto do Pontos de Vista, não poderia ser desviada para a direita... apareceria a parede...
Uma bela imagem, João, que nos permite apreciar o monumento... e a sua integração na paisagem...
Tudo o que numa obra, integrada numa paisagem implique a construção de paredes... sempre me causa calafrios... porque assim, a obra não se integra, na paisagem, mas antes se destaca dela, pela exclusão... Esta é a minha opinião... mas respeito a opção do artista...
Um excelente trabalho, João!
O texto inscrito na obra... pertence a alguém em especial?... Ou homenagem mesmo da Câmara da Póvoa de Varzim?...
30 de junho de 2014
Senti que precisava de te dar mais informações sobre AS PEIXEIRAS.
Embora com um atraso bem superior a quatro anos, retive essa preocupação.
Muita água correu dos rios para o mar, entretanto...mas nunca me esqueci dessa questão.
Foi hoje !
Ainda bem que apreciaste, Ana.
Agora fico eu a aguardar as Lavadeiras de Caneças ( cujo filme tenho em arquivo ).
Um beijo muiiiiiiiiiito amigo.
... um texto marcante reflexo de um quotidiano duro ...
ResponderEliminarNão conhecia a peça escultórica ...grato por mais um horizonte do nosso Portugal ...
RASURAS
ResponderEliminarA obra OS PESCADORES é imperdível !
Tudo resto, seja obra plástica ou poética, vem por acréscimo.
Grande e amigo abraço.
Uma bonita homenagem à Ana Freire, que tem um blogue sempre tão solidário.
ResponderEliminarGosto muito do Raul Brandão. "Os Pescadores" é um livro imperdível, sim.
Que tenha um Natal de Amor e um novo Ano com tudo de bom.
Boas Festas!
Um beijo..
Não são varinas????
ResponderEliminarPeixeiras????
...de cestos à cabeça e mãos à cintura!
Esse é um monumento que faz juz à cidade e à mulher poveira!
Beijinho minhoto sem mar à vista....
Mulheres de força essas que arcavam com todo o trabalho e mais o desgosto de por vezes perderem os seus homens no mar, maridos, filhos...não era uma vida fácil.
ResponderEliminarRaul Brandão escrevia com alma.
A escultura é fantástica!
ResponderEliminar
ResponderEliminarNão conheço o monumento directamente.
Mas lembro-me bem da 1ª edição aqui... dessa força da natureza que são as mulheres dos pescadores da Póvoa... traduzindo em bronze a sair da pedra o realismo brutal das palavras de Raul Brandão.
Belíssima perspectiva, JOÃO, com o todo escultórico plenamente integrado apenas entre as duas principais cores da Natureza... e aonde deve chegar o aroma da vastidão do mar...
Bem, há uma florzinha silvestre amarela a sorrir para as mulheres....
Tanta beleza para quem visita Portugal que nao me surpreende mais essa obra maravilhosa.
ResponderEliminarDe pescadores e mares os portugueses sabem tudo , agora vejo que também de "Mulheres"
rs
Meu tempo nos blog's tem cada dia diminuindo mais _ não os esqueço mas passo sempre revendo rapidinho. È o ciclo da vida_ a família também adoece, infelizmente.
abraço Joao
Coitaditas das mulheres poveiras.
ResponderEliminarAcho que não mereciam ficar eternamente mencionadas como "feias e rudes". Mereciam um outro trato.
Até o conjunto escultórico não as favorece...
Já o João favoreceu muito bem o conjunto. A inclusão da verdura, permite cria uma sensação de serenidade e harmonia, não dando muito ênfase às faces carrancudas das senhoras.
GRAÇA PIRES
ResponderEliminarOntem à noite fiquei sem possibilidades de agradecer ( problemas do computador e das suas ligações ! ).
A Ana tem demonstrado ser uma pessoa muito amiga !
Procuro não a desiludir e daqui para a frente tenho mais a GRAÇA PIRES.
Ainda bem !
Santo Natal e Boas Festas para todos.
Um beijo grato.
LUÍSA
ResponderEliminarEu chamo-lhes PEIXEIRAS...
Varinas talvez se adeque às de Ovar...
De manhã só CHUVA E VENTO !
Um beijo amigo, Luísa.
BEA
ResponderEliminarE hoje, mesmo com mais meios tecnológicos e de protecção, a vida de pescador continua bem árdua e as mulheres mantêm o sofrimento.
Raul Brandão devia ser mais divulgado oficialmente !
Um beijo grato.
PEDRO COIMBRA
ResponderEliminarCom rudeza traduz isso mesmo.
Um abraço.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarConstantemente leio passagens soltas quando programo uma ida a um lugar piscatório.
Fico assim mais sensibilizado e preparado para melhor sentir.
Sim, Maria Manuela, só com vento leste é que o mar salgado ali não se sente muito.
Mas, é substituído pelo quebrar das ondas que depois se espraiam areia adentro.
Muito obrigado e um beijo amigo.
LIS
ResponderEliminarObrigado por também tu apreciares as várias belezas contidas neste pequeno rectângulo.
Desejo que quem esteja doente possa recuperar ainda e se possível bem rapidinho !
Um beijo com votos de BOM NATAL.
REMUS
ResponderEliminarOs duros traços foram vincados pela vida sofrida.
Já na saison, e bem perto, não faltam moçoilas esbeltas !
Verde é sempre esperança...
Um abraço.