Numa simples fotografia a nossa condição de deuses e de nada. A água, a terra, o ar preparando-se para a noite. O Rei-Sol deu por terminada a jornada e, obedientemente, no crepúsculo a natureza veste o pijama para o sono retemperadores da noite. Todos, bichos e coisas, seguem a ordem em si inscrita desde o princípio dos tempos, porém, o homem, obstinado, sem tempo, teima em negar a evidência. Boa saúde, amigo João Menéres.
Esta imagem é como os dias bons. Aqueles dias imensos, sem barulhos, nem pressas, sem lugares para chegar, sem cruzamentos ou sentidos, nem esquinas de espera vã. É isso mesmo...esta imagem é um dia bom intocado por ontens e amanhãs.
Muito lhe agradeço o comentário. Na verdade, nem tive tempo para escolher outro posicionamento, pois o Sol estava cheio de pressa para desaparecer na linha lá do horizonte.
E esse dia foi mesmo bom ! Já de regresso pela marginal...até que... ALTO LÁ E JÁ ! Nesta imagem falta uma diabinha azul para me satisfazer totalmente... Mas recebi este teu comentário que me encheu de Poesia !
Quase dá para ouvir o som das águas e sentir a brisa leve... Melancólica? talvez... Apenas um pequeno marco, solitário a denunciar a vida, o cotidiano. O mais é a imensidão, o infinito a inundar os olhos. Abraços, meu amigo, obrigada pela beleza que proporciona.
Não escutaste o som das águas porque elas não buliam... Nem sentiste a brisa leve porque não havia... Tudo era um maravilhoso silêncio. Apenas silêncio. E aquela balisa nos dizia que devia haver vida , não agora todavia. E os olhos perdiam-se para lá do infinito que aqui não é alcançado.
Um beijo muito amigo , querida amiga, e muito obrigado te fico.
Meu amigo! Que belo poema! Inspiradíssimo. Emocionei-me ao ler. Reli em voz alta (não muito - para não perturbar marido e filha que se encontram por perto). Permite que transcreva em meu blog? Com as devidas credenciais, é claro... Aguardo sua permissão. Beijos. Sugiro o título "O som das águas", o que acha?
Uma imagem minimalista... e que nos passa uma profunda serenidade!... Um belíssimo e calmo entardecer... que quase nos permite imaginar, o som do mar... Gostei imenso! Beijinho Ana
Este fim do dia Eu amo a sua cor dourada :)
ResponderEliminarJoão, esse é o clichê típico de todos os fotógrafos...srsrs
ResponderEliminarSem filtro.
ResponderEliminarUm entardecer com sabir a saudade!!! Bj
ResponderEliminar...sabor...
EliminarGIGA
ResponderEliminarOnde estava o Sol não deu chances para enquadrar de outra maneira.
E o Sol estava mesmo a desaparecer...
Um beijo para ti, minha amiga.
EDUARDO
ResponderEliminarTodos os motivos são alvo de quem brinca a fotógrafo.
No caso, gostei do grafismo.
Tão simples, tão linear.
JORGE
ResponderEliminarNENHUM mesmo !
GRACINHA
ResponderEliminarFoi um fim de tarde lindo e tranquilo.
( Para outra vez, não necessitas corrigir. Eu entendo e todos nós entendemos quando o dedo clica na tecla ao lado ).
Um beijo muito grato.
Soberba imagem! Um verdadeiro encanto!
ResponderEliminarDava uma excelente capa de livro.
Abraço
Numa simples fotografia a nossa condição de deuses e de nada.
ResponderEliminarA água, a terra, o ar preparando-se para a noite. O Rei-Sol deu por terminada a jornada e, obedientemente, no crepúsculo a natureza veste o pijama para o sono retemperadores da noite. Todos, bichos e coisas, seguem a ordem em si inscrita desde o princípio dos tempos, porém, o homem, obstinado, sem tempo, teima em negar a evidência.
Boa saúde, amigo João Menéres.
Esta imagem é como os dias bons. Aqueles dias imensos, sem barulhos, nem pressas, sem lugares para chegar, sem cruzamentos ou sentidos, nem esquinas de espera vã. É isso mesmo...esta imagem é um dia bom intocado por ontens e amanhãs.
ResponderEliminarUma tranquilidade dourada !
ResponderEliminarLindo !...
Beijinho, João.:)
RUI PIRES
ResponderEliminarMuito lhe agradeço o comentário.
Na verdade, nem tive tempo para escolher outro posicionamento, pois o Sol estava cheio de pressa para desaparecer na linha lá do horizonte.
Um abraço amigo.
AGOSTINHO
ResponderEliminarO seu comentário bem merecia um muito especial agradecimento !
Mas hoje, com o stress, tal não é possível.
Confio na sua compreensão.
Um abraço muito grato.
L. REIS
ResponderEliminarE esse dia foi mesmo bom !
Já de regresso pela marginal...até que... ALTO LÁ E JÁ !
Nesta imagem falta uma diabinha azul para me satisfazer totalmente...
Mas recebi este teu comentário que me encheu de Poesia !
MARIA MANUELA
ResponderEliminarCom uma faixa de azul...
Seria o rasto de alguém ?
Um beijo e MUITO OBRIGADO.
A beleza dos dias tranquilos. Transmite paz.
ResponderEliminarDIDA
ResponderEliminarE à beira mar estava igual !
Um bejjo amigo.
Quase dá para ouvir o som das águas e sentir a brisa leve... Melancólica? talvez... Apenas um pequeno marco, solitário a denunciar a vida, o cotidiano. O mais é a imensidão, o infinito a inundar os olhos. Abraços, meu amigo, obrigada pela beleza que proporciona.
ResponderEliminarOlha o Porto!!
ResponderEliminarMaravilha!!
Aquele abraço
JANE GATTI
ResponderEliminarNão escutaste o som das águas porque elas não buliam...
Nem sentiste a brisa leve porque não havia...
Tudo era um maravilhoso silêncio.
Apenas silêncio.
E aquela balisa nos dizia que devia haver vida , não agora todavia.
E os olhos perdiam-se para lá do infinito que aqui não é alcançado.
Um beijo muito amigo , querida amiga, e muito obrigado te fico.
PEDRO COIMBRA
ResponderEliminarSim, é verdade.
Se o Porto acaba, é por bem perto daqui certamente.
Um abraço amigo e grato.
... há luminosidades assim ... em que o tempo se torna estático ... e permite todas as sensações de um respirar ... no tempo em que este é tempo ...
ResponderEliminarMeu amigo! Que belo poema! Inspiradíssimo. Emocionei-me ao ler. Reli em voz alta (não muito - para não perturbar marido e filha que se encontram por perto). Permite que transcreva em meu blog? Com as devidas credenciais, é claro... Aguardo sua permissão. Beijos. Sugiro o título "O som das águas", o que acha?
ResponderEliminarRASURAS
ResponderEliminarSe eu fotografasse como o meu amigo faz POESIA, seria um grande artista !
Um abraço amigo e grato.
JANE GATTI
ResponderEliminarPeço desculpa de só agora ter aqui chegado.
Será uma honra, JANE !
E claro está que o título O SOM DAS ÁGUAS é magnífico !!!
Um beijo e muito obrigado.
Uma imagem minimalista... e que nos passa uma profunda serenidade!...
ResponderEliminarUm belíssimo e calmo entardecer... que quase nos permite imaginar, o som do mar...
Gostei imenso!
Beijinho
Ana
ANA FREIRE
ResponderEliminarA tarde estava fabulosa, na verdade.
E como a manhã me correra bem, o fim do dia acompanhou na perfeição como um bom digestivo.
Um beijo grato.
Maravilhoso pôr-do-sol!
ResponderEliminarBelo momento e fotografia muito bem concretizada.
ResponderEliminarA luz está muito bem controlada e as tonalidades fabulosas.
ISABEL
ResponderEliminarE não leste o que escrevi à JANE GATTI ?
Um beijo amigo.
REMUS
ResponderEliminarFoi tudo obra do acaso, meu caro.
Como sempre, aliás.
Tão sereno! Tão poético! Três pinceladas de luz e uma bóia na placidez tão bonita do quadro!
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