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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fotógrafo ambulante

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© João Menéres


Com esta imagem, pretendo homenagear
a actividade dos fotógrafos ambulantes.
No Brasil, são conhecidos pelos lambe-lambe.
Actualmente, esta profissão não vive os
seus melhores dias,talvez pela profusão
de câmeras, seja nos telemóveis,
seja em câmeras de bolso.
Mas, a figura simpática do fotógrafo
ambulante, que carregava consigo um
ou dois cenários, onde os retratados se colocavam,
essa perdurará na nossa memória.

sábado, 30 de janeiro de 2010

PARCERIA COM A SELMA

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© João Menéres


A MENINA DO MAR voltou!
E muito me alegrou
com os seus versos.
Assim, se repete uma parceria
que tanto sucesso já conheceu.

Obrigado, SELMA ANTUNES!






Alentejo...
Alentejo da cor da minh'alma,
Vermelho do meu coração
O verde dos campos ,a calma
No azul do céu, tua mão.

Alentejo ,um pedacinho
Um rasto de cor a planar,
De volta aos teus braços, meu ninho
É lá que mais quero ficar.

Vermelho, uma chama ardente
Que busca por mim sem chamar,
Um dia, quem sabe, quem sente?
Na terra a força do mar.

© Selma Antunes

(Nota: A imagem acima foi feita lá do alto de Monsaraz,
utilizando uma película Ecktachrome IR.)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

RIO TÂMEGA

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© João Menéres


Num dia em que estava macambúzio, sugeriram-me
para ir à janela ver o céu azul.
Fiz mais do que isso.
Estava frio mas fui passear.







quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

BlogGincana de JANEIRO de 2010





TÍTULO

O N V D I

( OBJECTOS NÃO VOADORES DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS)






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© João Menéres


Cumprindo a tarefa que o BlogGincana marcou para Janeiro,
optei por DEZ objectos ou símbolos que, para mim,
têm um significado muito especial e, portanto, identifico-me
com cada um deles. Sendo diferentes entre si, é natural que
possam imaginar que o "peso" é diferente.
Puro engano. Cada um teve, ou tem, a máxima importância.
Vejamos: no primeiro plano, está uma bússula e uma MONT BLANC.
1) A bússula, quando participava em regatas, era fundamental, sobretudo
nas navegações à bolina quando o vento tinha uns pequenos saltos
na sua direcção. Quem souber tirar partido destas indicações ganha
preciosos metros para barlavento.
2) A MONT BLANC é a marca de uma escrita pessoalíssima.
No segundo plano, temos mais 5 objectos. A saber:
3) A miniatura de um Snipe (a classe de barcos da minha vida) em prata,
troféu ganho nas Rias Bajas (Espanha).
4) Um porta-chaves das Selecções do Reader's Digest / Portugal.
Desde 1982 que, para todos os livros sobre Portugal, jamais deixei de
prestar a minha colaboração a esta editora.
5) A brochura realizada a propósito do I Safari Fotográfico
no Parque Nacional Peneda-Gerês, com imagens de 7 fotógrafos
e cujo texto assinei.
6) O meu isqueiro DUPONT, revestido a ouro, companheiro de tantos
e tantos bons momentos. Agora, respeitando a minha pausa no fumo,
olha-me discretamente, sem me desafiar.
7) Uma tampa CANON. Simboliza a minha opção por esta marca
no pequeno formato. Tenho vários modelos analógicos, desde a F1 à T 90.
Múltiplas objectivas. Agora, no sistema Digital possuo uma modesta
D 450, embora servida por duas boas objectivas.
No terceiro plano, os três últimos da listagem.
8) O Album ENCONTRO COM O PORTO, o primeiro livro que editei.
9) O Troféu GOLFINHO que me foi entregue por ter vencido o
I Salão Ibérico de Fotografia (1972).
Curiosamente, foi a minha Mãe que me entusiasmou a concorrer.
Jamais participara em qualquer concurso fotográfico.
10) O Catálogo da minha Exposição (1981) na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Nunca antes um fotógrafo português expusera individualmente ali.

E, pronto, creio ter cumprido os mínimos desta tarefa!
Felicito o ROLANDO PALMA pela sugestão do tema e
o EDUARDO P.L. e o JORGE PINHEIRO pela aceitação.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

JANELA

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© João Menéres


Numa viela, foi aquele respiro que primeiro
me chamou a atenção.
Na parede, somente aquela tão pequenina janela...
Nada mais, tirando o esmero da pintura.
E a porta? Essa estava ao lado desta parede.
E o vaso pequenino com uma plantinha verde
a combinar com a cor da janela?
Modestos pormenores, por certo.
Mas, não se viverá uma vida feliz ali?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CÉU AZUL

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© João Menéres


Quem riscou o céu azul, que há tanto o não vejo?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tranquilidade

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© João Menéres


AMOR COMO EM CASA

Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraidíssimo percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde no café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.


(Esta poesia é do meu amigo Manuel António Pina, nascido no
Sabugal em 1943 e a quem, em honra de seus méritos, a Câmara Municipal da Guarda
instituiu esta semana o Prémio literário com o nome deste homem da Cultura)