Menino e Moço
Tombou
da haste a flor da minha infância alada.
Murchou na jarra de oiro o pudico jasmim:
Voou aos altos céus a pomba enamorada
Que dantes estendia as asas sobre mim.
Julguei que fosse eterna a luz dessa alvorada,
E que era sempre dia, e nunca tinha fim
Essa visão de luar que vivia encantada,
Num castelo com torres de marfim!
Mas, hoje, as pombas de oiro, aves da minha infância,
Que me enchiam de lua o coração, outrora,
Partiram e no céu evolam-se à distancia!
Debalde clamo e choro, erguendo aos céus meus ais:
Voltam na asa do vento os aias que a alma chora
Elas, porém, senhor, elas não voltam mais.
Já o conhecia mas li de novo e acho magnífico
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Ok. Poema bonito.
ResponderEliminarMas, não minerbes menino e moço bonito. Trazes a nós toda uma sabedoria intelectual que nos anula na nossa meninice do saber! Estarás de parabéns brevemente. Celebremos, sim?
Mil bjnhs,
Luísa
Olá João, obrigada pela tua visita e comentário.
ResponderEliminarPor vezes nem eu entendo onde vou buscar a coragem e a força...acredita!
Sei que me recuso a "morrer" antes de morrer, para mim parar é morrer e só páro quando a isso sou obrigada...agora estava parada há 4 meses e 3 semanas, Era um sonho que tinha e quando meto algo na minha cabeça, vou em frente...assim fiz com a viagem do Transiberiano em Maio passado, já tinha iniciado o conflito e andei 23 dias pela Rússia, é preciso uma dose de loucura e eu sei que tenho...
As dificuldades de mobilidade quando chegam é para sempre, por isso é urgente pôr-me a caminho, antes que...
Obrigada pelo lindo poema e olha, nem dei pelo dia mundial da preguiça, eheheheh
Beijo da Tulipa, as tuas melhoras.
ResponderEliminarComo uma Jóia... um soneto que transcende o tempo...
Obrigada por dar a reler...😘
ResponderEliminarUm poema que ainda não conhecia... e que adorei descobrir por aqui!
ResponderEliminarBeijinhos
Ana