© João Menéres
NÃO SEI SE QUERO
--MAS QUANDO NÃO POSSO VER-TE,
SOU UM CEGO.
SE LEVANTO A MINHA MÃO
E NÃO A SINTO APERTADA
OU ENVOLVIDA NAS TUAS,
NÃO A VEJO, --NÃO SEI DELA...
E É NECESSÁRIO
QUE O TEU ABRAÇO ME ABRACE,
E A TUA BÔCA ME BEIJE,
PARA SENTIR O MEU CORPO,
--PARA ME SENTIR A MIM...
AQUI TENS,
PORQUE PROCURO PRENDER-TE :
PERDÔA, MAS SOU ASSIM.
( António Botto, in As Canções de António Botto,
extraído do 4º milhar do livro
impresso nas oficinas Bertrand / Irmãos,
em Abril de 1941 )
Sem dúvida um belo céu, que mereceu com toda a justiça ficar tão bem retratado.
ResponderEliminarUma fotografia que é por si só, um autêntico poema.
Muito obrigado, Remus, pela simpatia do seu comentário.
EliminarUm abraço.
Uma belíssima celebração de palavra e imagem.
ResponderEliminarQue poema simples e bonito para ilustrar a foto e o dia.
ResponderEliminarBom dia, João. E que a poesia o acompanhe.
Excelente Post !
ResponderEliminarTodo ele pura Poesia.
Bem-haja pela sua rara sensibilidade, João !
Beijinhos
... foto e poema ... pois existem fases de namoro assim ... no qual a presença física é que torna tudo tão azul ...
ResponderEliminarFoto e poema excelentes, parabéns!
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Pois está mais que visto que as nuvens também decidiram riscar um poema no céu. Pois está mais que visto que a sua dança não te passou despercebida....calhando até estavam a dançar e a escrever só para ti :):)
ResponderEliminarTENTAREI RESPONDER E AGRADECER NO SÁBADO / DOMINGO
ResponderEliminarDizem que o céu inspira os poetas e as nuvens amortecem a loucura da divagação.
ResponderEliminarBelissimo céu!inspirador...