© João Menéres
PARA ESTA PINTURA NUM TECTO DE ESTÓI,
ESCOLHEMOS UMA POESIA DE GRAÇA PIRES :
A DONA DA CASA
NÃO POSSO ESPERAR AQUI.
FUI AO MERCADO E ATRASEI-ME.
EU GOSTO DE ESCOLHER A FRUTA
PELO CHEIRO. VAGAROSAMENTE.
E A VENDEDEIRA GOSTA DE FALAR COMIGO.
DE QUE É QUE FALAMOS ?
DOS ACONTECIMENTOS MAIS SIMPLES,
DOS MAIS MISTERIOSOS, DAS MULHERES
QUE CONHECEMOS E DOS DESGOSTOS DE AMOR,
OS DELA CLARO, QUE EU AINDA TENHO IDADE
DE NAMORAR COM TODOS, E DE RIR
COM OS PIROPOS DOS RAPAZES QUE QUEREM
PUXAR-ME O AVENTAL, OU ROUBAR-ME UM BEIJO,
OU DIZER-ME SEGREDOS INDECENTES.
AGORA ESTOU COM PRESSA,
QUE O TEMPO AVOAÇA COMO OS PÁSSAROS.
( Graça Pires, in "Fui que todas as mulheres de Modigliani" / 2017 )
Gostei da foto e do poema.
ResponderEliminarDesejo-lhe um bom dia. Por aqui está uma manhã linda e adivinha-se um dia quente:))
Pois por cá, para já, tudo encoberto !
EliminarMas creio que o Sol virá.
A que horas é que não sei.
Um beijo muito amigo e grato pelo teu comentário.
Obrigada, meu Amigo pela divulgação de um poema meu. A ilustração com a pintura num tecto de Estói é um luxo… Bem haja!
ResponderEliminarUm beijo.
Fico muito contente por teres aprovado !
EliminarUm beijo amigo e grato,Graça.
Um magnífico poema para uma bela foto. Parabéns à Graça Pires e a ti João.
ResponderEliminarDesejo que esteja tudo bem contigo e com todos os teus.
Beijocas e um bom dia
Muito obrigado, FATYLY !
EliminarÉ uma enorme satisfação verificar que acertei na conjugação.
Um beijo muito amigo.
... passeio entre palavras e pintura ...
ResponderEliminarÉ o melhor que podemos fazer neste já longo período de confinamento.
EliminarGrande abraço.
A graça das mulheres e pinturas do seu tempo. Leves a ponto de pombas puxarem o carro.
ResponderEliminarE a Poesia é um elemento precioso para que tudo se conjugue e fortaleça.
EliminarUm belíssimo diálogo entre a imagem e a poesia!... Sobre os doces prazeres da vida... quando a vida era bem mais leve... antes da pandemia... para nossa alegria... :-))
ResponderEliminarAgora no momento, até os mais pequenos prazeres estão subvertidos!...
Fui beber um café, num café da vila... algo que gosto de fazer demoradamente... para ir saboreando com calma... cadeiras e mesas no momento permanentemente ocupadas, agora que são poucas... depois o moço do café, parou a falar comigo... entraram mais clientes... também meus conhecidos... fugi logo, com as goelas em brasa do café quente... bebido às pressas... com tanta gente por metro quadrado...
Muito difícil, aqui na minha zona, sair à rua... sem evitar confraternizar em massa... em qualquer lado...
Enfim!... Finalmente passando por aqui... que amanhã será mais outro dia daqueles... sem tempo para nada... por isso, hoje finalmente consegui vir espreitar o seu Maio, João... e noutro dia virei, com mais tempo, espreitar o que no seu Abril se me escapou...
Ainda me falta ver uns óculos mais estanques para a minha mãe, sair à rua... tenho andado a fazer pesquisas... e amanhã de tarde, vai ser para ver disso, em mais algumas casas aqui do sítio da parte da tarde...
Hoje de tarde... mais uma dose industrial de compras... para lhes dar banhinho... antes de as arrumar... que ainda ninguém sabe ao certo garantir, quanto tempo é que o bicho dura... em determinadas superfícies... decerto... bem mais do que a minha paciência, por estes dias!... :-D
E assim se passam os dias, sem tempo para nada... disperso em miudezas... na luta contra as viroses e as micoses... tanta civilização... para se chegar onde tudo começou... a fintar bactérias e vírus...
Beijinhos, João! Continuação de uma boa semana, esperando que tudo esteja bem, aí desse lado!
Ana
É como dizes, o tempo que se perde com tantos ( ? ) cuidados com receio que algum ponto nos tenha escapado !...
EliminarAté o jornal que a empregada traz vai para o micro-ondas com um copo de água antes de nele pegar !
Os dois cafés onde habitualmente tomava o meu bem cheio e bem quente ainda estão fechados, mas em breve abrirão e lá estarei nas respectivas esplanadas com um cigarro a substituir o "cheirinho" ( preferência de uns tantos ).
Para mim, o uso da máscara é insuportável ! Até me tira a vontade de arejar e esticar as pernas...
Felizmente nesta zona a quantidade de pessoas permite-me puxar a máscara para baixo. Só tenho que estar atento à aproximação de alguém.
Vou então à tarde visionar o Maio e ver o que por lá deixaste !
Sabes quanto aprecio os teus comentários !
Dois filhos encarregam-se de ir aos super fazer o abastecimento para nós. E tudo fica umas horas em quarentena, sendo as frutas lavadas e desinfectadas.
Vou esperar melodia 1 de Junho para ver se avanço para alguma normalidade.
Ainda não pensei se há ou não praia...
Um beijo esperando que consigas encontrar os óculos ideais para a tua Mãe ( uma viera e uma máscara não dispensariam esses mais estanques ? ).
😘
e qual o nome da juvenil graça que brilha nesse tecto afortunado, assim puxada nos altos céus por quatro pombas. Suponho eu que não seja de carne e osso ou não lhe chegariam as aves; será feita de esponja? Seja do que for, o artífice tem mão.
ResponderEliminarBom dia, João
Eu bem tentei entabular conversa com ela, BEA !
EliminarApenas me sugeriu que perguntasse ao autor da pintura, um tal M. Barretta.
Tive que lhe agradecer o que julgava constituir uma preciosa ajuda.
E mais não posso dizer...
Um beijo amigo e grato pelo teu humor.
Olá, João.
ResponderEliminarLinda fotografia e linda poesia. Muito cotidiana, gosto desse tipo de texto!
Ai querida Ana, que o que é bonito é a pintura e e poesia !
EliminarUm beijo muito amigo.
Uma foto super romântica muito bem ilustrada pelo sedutor poema.
ResponderEliminarGostei muito
.
Saudações poéticas
Cuide-se ... proteja-se.
Num palácio todo romântico só o que fosse romântico teria aqui cabimento.
EliminarObrigado pelos conselhos.
Cuido-me tanto quanto é possível.
Grande abraço.
Uns buena pintura y un poema para acompañar.
ResponderEliminarAntes las compras se hacían más pausadamente y era un lugar para conersar, pero desde que apareció el virus, sales de prisa y deseas vover lo más proto a casa. Las conversaciones son breves y escasas.
Besos
Obrigado pelo teu comentário muito gentil !
EliminarTens toda razão : Na rua só para desentorpecer as pernas e nas lojas é entrar e sair !
Que viver é este ?
Um beijo de retorno e muito obrigado.
Olá João
ResponderEliminarTudo era mais simples.
Tudo era menos confuso.
Mas, temos de acreditar num novo acordar.
Recheado de vida e cor.
Um abraço poético.
Megy Maia🌈
Obrigado por seres mais uma SEGUIDORA !
EliminarA máscara é o que mais me custa entre as diversas recomendações.Quando saio ( o que é raro), sempre levo comigo um frasquinho para desinfectar as mãos.
No carro não posso ligar o ar condicionado...
Valha-me o Grifo Planante para pensar que tudo está bem.
Um beijo amigo. MEGY.
Só nestes dias o tempo parece que parou.
ResponderEliminarÉ verdade.
EliminarSerá por isso que não tenho tempo para o muito que tenho para fazer ?
Um abraço cordial.
Conheço esse tecto e gosto muito do poema!!!
ResponderEliminarBj
Há quanto tempo estiveste neste sítio 5* ?
EliminarUm beijo muito amigo, Gracinha.
Realmente, João... além da arte na Fotografia... também é brilhante na articulação da mensagem... entre texto e imagem...
ResponderEliminarMuito Bom !
Beijinhos
Olha que não mereço esses elogios, Maria Manuela !
EliminarMas agradeço a amabilidade obviamente.
Um beijo com imensa amizade.
Nesse tempo, as pombas eram cheias de força. Rivalizavam com a força dos cavalos. Hoje em dia as coisas mudaram muito. Actualmente já só servem para sujar os passeios.
ResponderEliminar:-D
Bonita pintura.
Ainda me falta ver um cavalo voador !...
ResponderEliminarE quanto às pombas, há pombas e POMBAS ...