© João Menéres
A UMA CEREJEIRA EM FLOR
ACORDAR, SER NA MANHÃ DE ABRIL
A BRANCURA DESTA CEREJEIRA;
ARDER DAS FOLHAS À RAIZ,
DAR VERSOS OU FLORIR DESTA MANEIRA.
ABRIR OS BRAÇOS, ACOLHER NOS RAMOS
O VENTO, A LUZ, OU O QUE QUER QUE SEJA;
SENTIR O TEMPO, FIBRA A FIBRA.
A TECER O CORAÇÃO DE UMA CEREJA.
( Eugénio de Andrade, in OS POEMAS DA MINHA VIDA, antologia de
Luís Neiva Santos, ed. da MODO DE LER, apresentada na Cooperativa Árvore, em 2 de Março de 2019 ).
Até elas estão confusas com o tempo...
ResponderEliminarSaúdo sempre, intimamente, os versos de Eugénio, quando aparecem...
ResponderEliminarE muito bem acompanhados, por obra sua.
Felizes as gerações em que os advogados gostavam e sabiam descobrir bons poemas.
E os engenheiros, também..:-)
Uma boa semana.
EDUARDO
ResponderEliminarA confusão, se fosse só carnavalesca, terminaria amanhã.
Mas a confusão é universal e cada vez mais está por todo o mundo.
Desde as maiores potências até aos países mais pequenos, mesmo os à beira mar plantados.
APS
ResponderEliminarEugénio de Andrade fez centenas ( ou milhares ? ) de poemas.
Dezenas e dezenas SÃO MARAVILHOSOS.
Fico grato, imensamente grato, pelo seu muito elogioso comentário.
Na apresentação da obra, outro advogado disse de cor algumas poesias incluídas nesta colectânea.
Foi outro momento grande elevação.
Felizmente para mim, eu estava no Porto !
Grande e sensibilizado abraço.
Gosto poema! O olhar é uma beleza!
ResponderEliminarPor aqui... as árvores vão florindo!!! Boa semana ...
GRACINHA
ResponderEliminarBem sabemos como o Eugénio fazia POESIA e tantas vezes com uma dúzia de palavras.
A cerejeira é da moradia em que vivi durante 29 anos.
Agora está arrendadas para um lar e tem um um nome que me deixa feliz, A CASA DA LUZ.
Um beijo e obrigado, Gracinha.
Uma cerejeira em flor é uma festa para o nosso olhar. Quase nos faz acreditar que só há beleza no mundo… Foi bom ler o Eugénio.
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo João.
Um beijo.
Ler este poema de Eugénio... assim casado com a sua cerejeira, João, é uma autêntica GRAÇA, logo pela manhã...
ResponderEliminarMuito agradecida por esta visão a erguer-se azul fora... tão cristalina como as palavras do Poeta...
Beijinhos.:)
GRAÇA PIRES
ResponderEliminarE esta tem particular significado para mim.
Tê-la visto crescer até alcançar este porte...
Muito obrigado pelas palavras, Graça.
Um beijo amigo.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarE se o Sol estivesse mais pujante e o céu mais azul...
Mas não podia arriscar com os dias de chuva que aí estão.
NOTA : Como felizmente o teu comentário não se eclipsou, tomei a liberdade de apagar o 2º.
Um beijo e muito obrigado.
Que bem quadram poema e imagem!
ResponderEliminarA primavera antecipa-se ao calendário. Mas a chuva. Tarda.
BEA
ResponderEliminarPelo menos no Norte, acho que a chuva chega no Entrudo...
Muito obrigado pelo muito simpático comentário.
Um beijo amigo.
Este emparelhamento de foto e verso,
ResponderEliminarRima na perfeição,
tal par de cerejas ditadas no florir antes da estação!
Quea chuva e os ventos de norte as não estrague...
Bjnhs
Por aqui também já se sente a Primavera.
ResponderEliminarAs minhas alergias não mentem... :(
Uma certa cerejeira ou uma cerejeira certa? Ver-se-á no fruto.
ResponderEliminarNão me engano é que estamos perante uma bela fotografia e de palavras de um modo que só Eugénio sabia alinhavar.
Bordado de flores de João Menéres.
Abraço amigo.
... ainda não é Abril ... mas é sempre tempo para beleza perante o olhar ...
ResponderEliminarLindo, foto e poema!
ResponderEliminarBeijinhos:))