© João Menéres
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
( Miguel Torga , in Antologia Poética, por si próprio organizada / 1981 )
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
( Miguel Torga , in Antologia Poética, por si próprio organizada / 1981 )
..percorrendo a estrada do pão ... tendo como horizonte o azul do mar ...
ResponderEliminarRASURAS
ResponderEliminarUm dos meus comentaristas que mais admiro ( para além de ser mesmo um AMIGO)
Senti esse mistério na imensidão quando caminhei no deserto e escutei o silêncio!
ResponderEliminarGosto das suas escolhas ... bj
GRACINHA
ResponderEliminarTambém aqui senti essa imensidão de falta de comentários, Gracinha.
Foi um mar de NÃO CHEGAR !...
E como pode o silêncio magoar tanto...
Mas ainda tenho a esperança que não venha a morrer na praia.
Gostei MUITO das tuas palavras e também da tua apreciação à escolha desta
LUZ QUE ILUMINA !
Um beijo e gratíssimo.
Miguel Torga usa de concisão tão reveladora que me espanta lê-lo. Em prosa ou verso, é como se encontre, sem buscar, a verdade íntima das coisas; a mesma verdade que Pessoa dizia não haver nelas por ser em nós que existe.
ResponderEliminarMiguel Torga era um viajante. Viu muito mundo. E dos olhos com que o olhou se sabe que continham não só a serrania e a pedra dura, mas também a luz e a planura alentejana.
ResponderEliminarBEA ( I e II )
ResponderEliminarUm comentário que muito honra este blogue, Bea !
Atentei na luz e a planura alentejana.
Já Ricardo Reis dizia que Há só duas artes verdadeiras : a Poesia e a Escultura
E o Fernando Pessoa terá errado em considerar e limitar à Pintura e à Escultura as artes decorativas...
Um beijo amigo e muito agradecido te fico.
Que foto fabulosa!!
ResponderEliminarAquele abraço, bfds
PEDRO COIMBRA
ResponderEliminarMuito agradeço as palavras !
Mas tive tão poucos comentários que até pensei nem sei o quê...
Um abraço.
É uma fotografia de grande impacto visual. O azulão do céu, sendo o protagonista principal da fotografia, também deixa brilhar o chão de ouro e o respectivo tractor. A poeira que o "bicho mecânico" está a levantar, é um pormenor excelente. É a cereja em cima do bolo.
ResponderEliminarTive que ir espreitar a obra de Franco Fontana... para entender a comparação...
ResponderEliminarMagnífico essa proporção, de azul sonho!...
João... os comentários nos blogues... aparecem em sentido oposto às temperaturas lá fora... quando as temperaturas aumentam... o pessoal... anda off-line, nas esplanadas... já a fazer planos para as férias... e no meu caso... a fazer as limpezas de Primavera... que não foram feitas... por não ter havido Primavera, que se visse, aqui onde moro, zona de humidade permanente... já estou um bocadinho em modo férias... com este calor tão súbito... e ansiando por elas, desesperadamente... pois o ano passado, não as tive... pelo facto da minha mãe ter caído... e o Verão inteiro, ter sido passado em tratamentos, imensas vezes... e com ela imobilizada, enquanto a perna não sarava...
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
REMUS
ResponderEliminarFico muito satisfeito com o seu comentário e agradeço a sua amabilidade.
Bom S. João !
ANA
ResponderEliminarOra assim é que eu gosto de comentadores !
Foste atrás do Franco Fontana !
Que bom é saber isso, Ana !!!
Ai...quanto aos comentários da postagem : Às vezes assim sucede.
Também o Messi não deu uma para a caixa e é o arqui-rival do CR7 !
O que é verdadeiramente importante é a tua Mãe ter recuperado !
Um beijo, querida amiga.
Muito azul...
ResponderEliminarComo eu gosto; inundada de Azul!
ResponderEliminarVocê, Torga, a menção ao Franco; que galeria!!!
Esse azul maravilhoso + esse dourado (posso assim chamar?) também remetem ao Yves Klein.
Beijo querido.
EDUARDO
ResponderEliminarÉ como céu...
LI
ResponderEliminarAgora sou eu que tenho de visitar Yves Klein !...
Não me lembro da obra dele, mas só posso agradecer o teu comentário que me deixa muito feliz, querida Li.
Um beijo entremeado de ouro e azul.
LI ( II )
ResponderEliminarJá vi, Li !
Escolhi a colecção SAATCHI ART para melhor me inteirar dos AZUIS.
Dar-te razão poderia alguém a pensar que aceitava alguma comparação.
Eu só executo Fotografia e sem preocupações. Não vou mais além...
Um beijo querida Li.
Esta vai direitinha engrossar a pilha das minhas favoritas por aqui. A imensidão do espaço negativo de cor forte a dominar uma composição excepcional e a preparar o cenário para o "rodapé" amarelo, onde se assiste à luta de mais um dia de trabalho. Gosto muito do Franco Fontana, mas o João Menéres é o João Menéres! Nada de confusões :):)
ResponderEliminarBRAVO!!!
L. REIS
ResponderEliminarSe fosse a ti tinha escrito FRANCO FONTANA.
Eu sou apenas este pobre eu.
Fica a saber que esta fará parte do próximo book, se a terra continuar a ser pisada pelos meus pés...
OBRIGADO !
BjKa.
Assim de repente não sei quem é o Franco Fontana, mas de certeza que as fotos dele não são melhores que as suas! Já vou espreitar na NET...
ResponderEliminarFoto fabulosa!
Beijinhos e bom domingo:))))
ISABEL
ResponderEliminarO Franco Fontana não leva a mal.
Muito obrigado !
Um beijo amigo.
Ah!Ah!Ah!
ResponderEliminarPois não deve levar não!...Mas ele também tem umas fotos muito bonitas, tem!
Beijinhos:)
João,
ResponderEliminarO Alentejo tem o dom de nos repousar com a sua imensidão. O minimalismo que se torna grandioso.
Também não conheço o Franco Fontana, obrigada pela sugestão visual e a aprendizagem.
Beijinho. :))
A la João Menéres. Excelente fotografia. Muitos parabéns e obrigado por me dar a conhecer o Fontana.
ResponderEliminarANA
ResponderEliminarALFREDO NOGUEIRA
Só hoje dei conta dos vossos amabilíssimos comentário.
Peço que não levem a mal, mas só responderei a um e a outro lá para o meio/fim da próxima semana.
Um beijo e um abraço.