© João Menéres
Palavra que fica. e fica um lugar. um sítio de rastros,
um sítio deserto. um ar a pavor. sandálias na boca.
um resto de sítios atados nos ossos. é um coração?
fica sobre a terra o espaço das mãos. mas entre o
seguinte: entre ossos e chão.
( António Franco Alexandre ( 1944~), in Sem Palavras nem Coisas )
Um belo listrado em tons que aprecio numa interessante partilha!bj
ResponderEliminarGRACINHA
ResponderEliminarE foi no Aeroparque Jorge Newbery, antes de voar para São Paulo.
Até ao lavar dos cestos é vindima !
( Mas ainda vou continuar com Buenos Aires... )
Um beijo amigo.
Poeta discreto, denso, nem sempre fácil. Este final do poema "Coito", que epigrafou, deixa-me, no entanto, algumas dúvidas, que a sua bela fotografia, na sua linearidade, não chegou para me esclarecer inteiramente.
ResponderEliminarVotos de uma boa noite!
APS
ResponderEliminarO Prof. Oscar Lopes admirava muito o A.F. A. e eu encontrei esta peça e achei que talvez pudesse uni-la à imagem.
Fala de lugar, de rastros, de um sítio deserto.
Até de sítios atados nos ossos...
E de ficar entre ossos e chão.
Penso que considerando onde me deparei com esta textura podia haver um elo de ligação.
Um abraço grato pela atenção que lhe mereceu.
Aquele abraço, bfds com listas azuis e brancas de preferência :))
ResponderEliminarPEDRO COIMBRA
ResponderEliminarAgradeço e retribuo com as tranquilas listas de verde e branco.
o poema de António Franco Alexandre ficou bem aqui, pois tal as palavras tal a foto
ResponderEliminaruma metáfora!
beijinhos
:)
PIEDADE
ResponderEliminarGentileza a tua !
E dito por ti, que tens a Poesia na alma, para mim tem um sabor a doce.
Um beijo muito amigo agradecido.
Hummm...o Franco Alexandre...tão conhecido na faculdade pelas suas excentricidades (sendo o mesmo Franco Alexandre).
ResponderEliminarÉ uma fotografia de grafismo que enche-me os olhos e a alma.
ResponderEliminarEu gostei. Acho que ficou muito bem.
Belíssimas diagonais !
ResponderEliminarPlenas de energia e dinamismo com trajectórias bem definidas e decisivas... e coloridas de vida...
Bela fotografia a equilibrar o sabor amargo de A.F.A.
Beijinhos.:)
BEA
ResponderEliminarÉ o mesmo !
Um beijo amigo.
REMUS
ResponderEliminarEntão...FICO AINDA MAIS CONTENTE !
Um abraço grato.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarComo já disse acima, depois de andar quilómetros carregado com a Canon e respectiva objectiva o cansaço teve que ser vencido !
Tive sorte ( a tal estrelinha...), claro.
( Também hesitei com o A.F.A., diga-se. )
Um beijo amigo e obrigado.
E que bela metáfora!! Esta é uma imagem que, como já deves ter adivinhado, me agrada sobremaneira. Até quase parece daquelas fotografias aéreas que descobrem padrões na Terra.
ResponderEliminarGosto, portanto, deste" sítio deserto" onde o espaço é apenas a distância entre cores.
L. REIS
ResponderEliminarO fim de semana foi muito preenchido e cansativo.
Só AGORA te encontrei AQUI...
Na verdade podia ser do YANN ARTHUS-BERTRAND...
Que bom teres entendido !
Noutras cores e seria Agrícola !...
BjKa
Não entendi a metáfora (culpa da minha ignorância), mas adorei a foto:)
ResponderEliminarBeijinhos:)
ISABEL
ResponderEliminarLê com atenção o poema do A.F. A.
Eu interpretei-o à minha maneira...
Um beijo amigo e muito grato.