© João Menéres
LIVRO DAS PERGUNTAS
LXXII
Se todos os rios são doces
de onde extrai o sal o mar ?
Como sabem as estações
que devem mudar de camisa ?
Porque tão lentas no Inverno
e tão palpitantes depois ?
E como sabem as raízes
que devem erguer-se para a luz ?
E saudar o ar depois
com tanta flores e tantas cores ?
É sempre a mesma Primavera
a que repete o seu papel ?
( Pablo Neruda, in Antologia, ed. Relógio D'Água, 1998 )
Perguntas com só uma resposta: NATUREZA
ResponderEliminar.
* Poema em letras virgens e palavras nunca Escritas. *
.
Deixando um abraço
Estou de acordo com o amigo Gil.
ResponderEliminarUm abraço e boa Primavera.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Que lindo campo de flores silvestres! Agora, se eu fosse poeta, saía-me um poema em linha recta; ou às curvas...mas não sou. Paciência. Haja quem cante um campo de papoilas. O rubro ramo de papoilas já foi cantado por Cesário.
ResponderEliminarGIL ANTÓNIO
ResponderEliminarApreciei devidamente o seu soneto !
Retribuo o abraço com a Primavera.
FRANCISCO OLIVEIRA
ResponderEliminarA Natureza dá e tira...
O Homem não a pode desprezar.
Um abraço grato.
BEA
ResponderEliminarSão mesmo papoilas ( no Alentejo ).
É este o de Cesário Verde :
Naquele "pic.nic" de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
?
Um beijo amigo e grato como sempre.
Bela homenagem à Poesia e à Primavera... numa aliança de extrema sensibilidade.
ResponderEliminarFlores e cores maviosas balouçando ao som das palavras de Neruda... continuam a demonstrar que tudo se resume aos ciclos da natureza...
Uma Foto de uma beleza extraordinária.
Beijinhos.:)
Um poema muito bonito.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Abraço
Toda a beleza cabe em ti
ResponderEliminarNesta tua antologia poética de fotografia!
Mil bjnhs primaveris
MARIA MANUELA
ResponderEliminarDesde que vi o filme O CARTEIRO fiquei admirador de Pablo Neruda.
Daí ter grande parte da sua obra e ser-me muito fácil pedir o seu auxílio.
Achei que por falar expressamente em flores seria ajustado.
E como a imagem foi feita numa Primavera...
( Infelizmente, quando dei conta que o slide estava sujo, já a noite ia avançada e ia requerer algum tempo e já o cansaço me vencia após um dia de emoções ).
Obrigado, Maria Manuela, e um beijo amigo.
ELVIRA
ResponderEliminarAgradeço a gentileza do comentário.
Um beijo e boa noite.
LUÍSA
ResponderEliminarSe os teus beijos levassem o frio para longe...
Não sou merecedor das palavras que me dedicas ( mas que agradeço ! ).
Um beijo muito amigo.
Poema sublime a celebrar o Dia Mundial da Poesia e a Primavera.
ResponderEliminarPEDRO COIMBRA
ResponderEliminarQue bom ter gostado, Pedro Coimbra !...
Um abraço.
E que sobrevivam os poetas.
ResponderEliminarEDUARDO
ResponderEliminarNão sei a sua origem, mas a Poesia é eterna.
Uma bela fotografia e um dos grandes poetas de sempre!
ResponderEliminarMANUELA
ResponderEliminarQue boa surpresa !
Muito obrigado. e boa noite.
... a natureza no seu ciclo que nos causa por vezes perplexidade ... nos deixa cheio de interrogações ... que alguns que são de pena afiada ... conseguem evidenciar quer seja em prosa quer em verso ... outros ainda nos trazem a imagem que por vezes vale por mil palavras ...
ResponderEliminarRASURAS
ResponderEliminarTodas as interrogações são válidas.
Até com o ser humano !...
Sobretudo com elas !
UM ABRAÇO AMIGO E GRATO.
em dia de poesia
ResponderEliminarescolher Neruda
e uma foto destas
parabéns meu amigo João
adorei!
beijinhos
:)
Belo campo de papoilas como há muito tempo já não vejo. Pela minha zona elas elas foram praticamente extintas...
ResponderEliminarBelo conjunto: foto e poema!
ResponderEliminarAdoro papoilas e um campo cheio de papoilas é uma das coisas lindas que a Natureza nos oferece.
Beijinhos e boa Primavera:)
PIEDADE
ResponderEliminarDesculpa só agradecer agora o teu MUITO simpático e elogioso comentário.
Ovo Pablo Neruda recorro de quando em quando por gostar muito do que ele escreve e da forma que o faz.
Um beijo amigo.
REMUS
ResponderEliminarComo já disse acima, é no Alentejo, onde também cada vez há menos.
ISABEL
ResponderEliminarE por aí perto não há ?
Ando sempre à procura delas !...
Um beijo e boa semana.
Pois a poesia foi bem "comemorada" por aqui.
ResponderEliminarEntre Pablo Neruda e o teu campo que enche o mundo de flores até à beira do céu , será difícil escolher a melhor homenagem para o dia. Sorte a minha que nunca preciso de escolher. Acho que vou ali, à estante, colher um ramo de livros, enquanto folheio as cores e leio as flores em campo aberto. (espetacular!!)