Os brilhos são tantos que encandearam e afugentaram... o objecto da procura...deixando vazio o barco e a alma dos pescadores que se alimenta de outros sonhos... Signac terá passado por aqui, ajudando o sol do entardecer a "pontilhar" estas águas ? E deixando o barco na penumbra da emoção... em contraste com seus pontos de luz ? Uma Foto muito bela... em que o olhar de Mestre destaca um verdadeiro contraponto de emoções... Beijinho, JOÃO.
Com tudo apanhado no teu olhar! Nem a turbulência das águas te escapou! E o "rio estranho" pintou-se de vaidade, ora prata, ora negro... Estavas seguro no ponto da amanha da imagem? Ou empoleiraste-te tal pescador afanado?
Ia eu a meio da resposta, quando surgiu no monitor a flashada sobre o Ricardo Salgado. Fui espreitar no D.N. , comentei e logo tudo perdi do que já estava escrito... Veremos se recupero a ideia :
Paul Signac ? - Só se for nos reflexos da água... Mas esta imagem com os pescadores de barco vazio representa o estado de alma que vezes sem conta me assalta e toma : Inquietação. Insatisfação.
Ainda busco um estilo ( mas não repetitivo porque não me satisfaço se for monocórdico ).
Esplêndido o teu comentário. De conteúdo e da forma como analisas e interpretas o meu sentir !
Ora então hoje passamos do pontilhismo para uma forma mais impressionista de ver e sentir...talvez porque o nada não tem contornos, nem definições. Talvez porque o nada é o que precede tudo o que pode ser, talvez porque o nada é um espaço apenas aberto e não vazio... Naquele final de tarde, aquele barco cheio de coisa nenhuma trazia, afinal, olhos carregados de ouro e luz, porque às vezes os rios são lugares estranhos, onde até o olhar pode deitar redes e linhas.
Ai que me perco no ouro das tuas palavras ! Hoje privilegias-me com SEIS LINHAS de texto poético-filosófico. Saliento quando dizes porque o nada é o que precede tudo o que pode ser ! E já agora também o onde até o olhar pode deitar redes e linhas.
Verdadeiramente inspirada e inspiradora, Lina !
Será por hoje de manhã eu ter obtido uma imagem de que gosto muito e que editarei na próxima semana ? Terá sido uma correia de transmissão ?
... rio estranho este que para uns é de ouro ... cheio de vogais e consoantes... promessas de um amanhã envolvente ... e para quem dele subsiste é no mesmo instante um vazio de aconchego ... tão duro que por vezes nem atenta na beleza envolvente do momento ...
Que pena a imagem não apresentar só um bocadinho de maior nitidez... Este mar de prata está incrível! Talvez com algum programa de edição de imagem... Beijinhos Ana
Para quem percebe pouco ou nada de fotografia, dizer que gostei, creio que será suficiente.
ResponderEliminarBom dia!
APS
ResponderEliminarMuito lhe agradeço ter deixado expressa a sua opinião.
Um abraço.
O rio era estranho?
ResponderEliminarPelo menos as cores dos últimos raios de sol, fazem-no ser menos estranho, digo eu...
Abraço
RUI PIRES
ResponderEliminarHá um certo ambiente metafórico na imagem e consequentemente no título.
Um abraço amigo e grato por comentar.
Um olhar que é sempre lindo!
ResponderEliminarUma faina nem sempre com sucesso!
Bj
GRACINHA
ResponderEliminarO olhar estava um pouco turvo.
Seria pelo insucesso da faina ?
Um beijo e obrigado.
Sem nada ou com tudo a fascinar o olhar ?
ResponderEliminarOs brilhos são tantos que encandearam e afugentaram... o objecto da procura...deixando vazio o barco e a alma dos pescadores que se alimenta de outros sonhos...
Signac terá passado por aqui, ajudando o sol do entardecer a "pontilhar" estas águas ? E deixando o barco na penumbra da emoção... em contraste com seus pontos de luz ?
Uma Foto muito bela... em que o olhar de Mestre destaca um verdadeiro contraponto de emoções...
Beijinho, JOÃO.
Com tudo apanhado no teu olhar!
ResponderEliminarNem a turbulência das águas te escapou!
E o "rio estranho" pintou-se de vaidade, ora prata, ora negro...
Estavas seguro no ponto da amanha da imagem? Ou empoleiraste-te tal pescador afanado?
Mil beijinhos de hoje, no meu Minho frio, gelado!
O ato de pescar tem dessas. Uma hora pega, outras volta sem nada.
ResponderEliminarMARIA MANUELA
ResponderEliminarIa eu a meio da resposta, quando surgiu no monitor a flashada sobre o Ricardo Salgado.
Fui espreitar no D.N. , comentei e logo tudo perdi do que já estava escrito...
Veremos se recupero a ideia :
Paul Signac ?
- Só se for nos reflexos da água...
Mas esta imagem com os pescadores de barco vazio representa o estado de alma que vezes sem conta me assalta e toma :
Inquietação.
Insatisfação.
Ainda busco um estilo ( mas não repetitivo porque não me satisfaço se for monocórdico ).
Esplêndido o teu comentário. De conteúdo e da forma como analisas e interpretas o meu sentir !
Um muito obrigado acompanhado do meu beijo amigo.
LUÍSA
ResponderEliminarIa firme mas não seguro, Luísa.
Vejo ouro, mas não prata.
O ouro é mais nobre e a vida mais negra a cada dia passado.
( Sabes que hoje FINALMENTE calcei umas certas meias ?
E que aconchegantes são !...).
Um beijo e muito obrigado.
EDUARDO
ResponderEliminarA vida de pescador é como a do D. Tenório...
Eles tiveram a má sorte, é difícil às vezes. Amanhã será melhor. :)
ResponderEliminarOra então hoje passamos do pontilhismo para uma forma mais impressionista de ver e sentir...talvez porque o nada não tem contornos, nem definições. Talvez porque o nada é o que precede tudo o que pode ser, talvez porque o nada é um espaço apenas aberto e não vazio...
ResponderEliminarNaquele final de tarde, aquele barco cheio de coisa nenhuma trazia, afinal, olhos carregados de ouro e luz, porque às vezes os rios são lugares estranhos, onde até o olhar pode deitar redes e linhas.
Que as meias te aconcheguem deste frioooooo feio e firme.
ResponderEliminarBeijinhos
GIGA
ResponderEliminarE há outros que de tanto pescar acabam por ver o barco afundar-se e muitos perdem a vida.
Obrigado e um beijo.
L. REIS
ResponderEliminarAi que me perco no ouro das tuas palavras !
Hoje privilegias-me com SEIS LINHAS de texto poético-filosófico.
Saliento quando dizes porque o nada é o que precede tudo o que pode ser !
E já agora também o onde até o olhar pode deitar redes e linhas.
Verdadeiramente inspirada e inspiradora, Lina !
Será por hoje de manhã eu ter obtido uma imagem de que gosto muito e que editarei na
próxima semana ?
Terá sido uma correia de transmissão ?
Um beijo com simples contornos.
LUÍSA
ResponderEliminarHora feliz aquela !
São mesmo muito anti pés congelados !
Um beijo e obrigadíssimo.
... rio estranho este que para uns é de ouro ... cheio de vogais e consoantes... promessas de um amanhã envolvente ... e para quem dele subsiste é no mesmo instante um vazio de aconchego ... tão duro que por vezes nem atenta na beleza envolvente do momento ...
ResponderEliminarRASURAS
ResponderEliminarQualquer rio tem sempre duas margens.
Nem sempre,todavia, a sua foz é um delta...
Grande abraço.
A imagem é sensacional!
ResponderEliminarAquele abraço
PEDRO COIMBRA
ResponderEliminarMuito obrigado, caro amigo.
Estamos com 0º à noite e 7º durante o dia...
Um abraço.
E como saberá que a pescaria foi infrutífera?
ResponderEliminarSabe-se lá se eles não foram pescar gambozinos ou até reflexos do sol?
:-)
Uma fotografia com uns bonitos tons dourados.
REMUS
ResponderEliminarTalvez ainda só lhes reste lançar a linha a reflexos do sol, tem razão.
ResponderEliminarvidas duras
a foto ficou óptima!
beijinhos
:)
PIEDADE
ResponderEliminarQuantas vezes...
Há partidas sem haver chegada.
Muito obrigado.
Um beijo amigo.
Que pena a imagem não apresentar só um bocadinho de maior nitidez...
ResponderEliminarEste mar de prata está incrível! Talvez com algum programa de edição de imagem...
Beijinhos
Ana
ANA FREIRE
ResponderEliminarEstavam meus olhos emocionados com a tristeza dos pescadores.
Não viste o ar de desalento nas suas expressões ?
Um beijo pela tua sinceridade ( aqui muito apreciada ).
Num campo lavrado pelos barcos o João Menéres pôs os olhos e maravilou-me os meus.
ResponderEliminarAcredita?
Abraço.
AGOSTINHO
ResponderEliminarQuanta a sua constante simpatia !
Que tenha uma boa semana.
Um abraço grato.