© João Menéres
Oh, cemitério da madrugada, por que és tão alegre
Por que não gemem ciprestes nos teus túmulos?
Por que te perfumas tanto em teus jasmins
E tão docemente cantas em teus pássaros?
És tu que me chamas, ou sou eu que vou a ti
Criança, brincar também pelos teus parque
Por que não gemem ciprestes nos teus túmulos?
Por que te perfumas tanto em teus jasmins
E tão docemente cantas em teus pássaros?
És tu que me chamas, ou sou eu que vou a ti
Criança, brincar também pelos teus parque
( Vinicius de Moraes, in O Cemitério na madrugada )
Meio macabro, não?
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarO amanhecer é bonito pois o tom está com nuances encantadoras mas fez-me impressão o poema, embora goste de Vinicius.
Esperemos que seja uma viajem ao romantismo do século XIX.
Beijinhos.:))
Bom dia, João.
ResponderEliminarBrando, cálido, suave. E com um toque de bela melancolia.
A fotografia é uma maravilha!
ResponderEliminarDo poema não desgosto. Os cemitérios nunca me fizeram impressão. Considero-os locais de paz.
Um beijinho e boa semana:)
EDUARDO
ResponderEliminarMacabro ?
Eu tenho uma Capela / Jazigo T 16 onde tenciono passar o resto...
Porta virada a Sul, ou seja, recebe o Sol e a visita de todos os que de mim se lembrarem um dia...
ANA
ResponderEliminarO Sol ainda não tinha rompido.
Talvez eu devesse não ter incluído a última estrofe...
Regresso ao romantismo do séc. XIX ?
- É difícil com tanta tecnogia na ponta dos dedos.
Um beijo, amiga Ana.
ANA BAILUNE
ResponderEliminarEis alguém que entendeu o diálogo entre a imagem e o poeta !
Um beijo ( e irei hoje ao teu blogue ).
JORGE
ResponderEliminarLá frio estava....
ISABEL
ResponderEliminarLocais de paz e de muita saudade.
Os recortes que se adivinham são os do Douro.
Um beijo grato.
E que lindos são certos amanheceres !...
ResponderEliminarNeste... por entre brumas do Douro ainda só rosadas sente-se e lê-se uma melancolia feliz...
É a fragrância da saudade, esta imagem magnífica... ainda com o sol por nascer... e a rescender talvez a jasmim como diz o poeta...
Feliz imagem, João!
Beijinhos.:))
Gosto dessa luz! Lembra as minhas alvoradas em passo de caminhada, com pressa de chegar a casa pr iniciar o dia de trabalho!
ResponderEliminarGosto dessa luz! Lembra o tempo aquecido que cresce de dia para dia!
Gosto dessa luz porque me dá sabor a vida!
E tu vens com palavras e morada eterna?
Ora! Ora!
MARIA MANUELA
ResponderEliminarFico muito contente por te ler AQUI !
Fragância de saudades!
- Que linda conjugação !!!
Obrigado, Maria Manuela pelo comentário cheio de lindas e elogiosas palavras.
Um beijo amigo.
LUÍSA
ResponderEliminarTinha dormido em Mesão Frio para estar bem cedo no Douro.
Quilómetros percorridos e já eu estacionava para captar este 1º plano que me permitia realçar o róseo fundo !
Obrigado, Luísa pelas tuas doces palavras.
Um beijo muito amigo.
Bem...o cemitério da madrugada não é feito com mortos, e pedras gigantes sobre eles, e. Somos nós adormecidos, é o mundo quieto embrulhado em silencio. Acho-o lindo nessas horas.
ResponderEliminarE pronto.
Gosto muito de alvoradas e esta é de embalar pela doçura do teu olhar, que a captou. Muitos Parabéns por mais esta fotografia!
ResponderEliminarBj amigo
Os cemitérios não me dizem nada e muito menos metem medo. O poema é excelente e a foto ainda mais.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Bela cor matinal, que realçou e enalteceu as silhuetas dos topos dos jazigos.
ResponderEliminarMas esta fotografia teria sido melhor publicada na próxima quarta-feira (quarta-feira de cinzas) do que na segunda-feira gorda.
:-D
Um poeta a delirar quando escreveu isto...
ResponderEliminarNa minha modesta opinião, a foto é bonita, mas contrasta com o poema, apesar do céu ter cores bonitas!
Odeio cemitérios!
Adorava viver para sempre!
bjinho, João!
BEA
ResponderEliminarMas a essa hora ainda o guarda do cemitério não chegou...
E não sou eu que me arrisco a ir acorda-lo !...
Um beijo num dia dia ( aqui no Norte ) que só chove...
SANDRA
ResponderEliminarObrigado pelo teu comentário e também por gostares de amanheceres assim.
Um beijo AMIGO.
FATYLY
ResponderEliminarObrigado pela visita e respectivo comentário.
Um beijo.
A alvorada é uma promessa de esperança bem plasmada na fotografia do João Menéres.
ResponderEliminarSe o poema do Vinícius causar arrepios à nossa humana sensibilidade sempre poderemos esperar o conforto dum Sol nascente, qualquer que ele seja, pois realidades e evidências são difíceis de iludir.
Abraço
REMUS
ResponderEliminarMuito obrigado pelo comentário e pela sugestão.
Registo para o futuro ( eventualmente...).
Um abraço.
GRAÇA
ResponderEliminarE qual é o verdadeiro Poeta que não delira ?
Pensei ser cremado.
Mas já desisti...
A vida é tão curta que não podemos desperdiçar tempo...
Um beijo e obrigado.
AGOSTINHO
ResponderEliminarNem sempre o dia corresponde ao que nos é prometido nessa hora mágica, se tivermos a sorte de ver um cedo, tão cedo como este...
Mas ficará a esperança de um ocaso também...
Um abraço grato.
Uma imagem muito serena e bonita!...
ResponderEliminarAdoro as tonalidades e as serras esvanecendo-se nas brumas, em planos sucessivos...
Um lindíssimo amanhecer... e num cemitério... é como em qualquer outro lugar... não são os mortos que nos devem meter medo... são os vivos, por vezes...
Adorei a imagem!
Beijinhos
Ana
ANA FREIRE
ResponderEliminarEra cedo, muito cedo.
Não havia sinal do menor bulício...
Já que tanto apreciaste esta, vou dedicar-te, ainda esta semana uma outra de múltiplos planos e imensa profundidade.
Mas é ao entardecer, pode ser ?
Dos mortos temos saudade.
Dos vivos, em muitos casos, nem os queríamos ter conhecido ou saber que existiam !!!
Um beijo, querida amiga.