A Câmara do Porto quer vender a Casa Manoel de Oliveira, na Foz, projectada pelo arquitecto Souto de Moura para o realizador português, mas que nunca foi utilizada. As duas fracções que constituem o equipamento – uma de habitação e outra destinada a um equipamento cultural - vão a hasta pública no próximo dia 7 de Maio. O valor base de licitação da primeira fracção é de 568.800 euros e da segunda é de pouco mais de um milhão de euros.
© João Menéres
ESTA A FACHADA VIRADA A SUL E A SW
DO CENTRO DE CULTURA.
PARECEM DUAS ENORMES TELAS !
© João Menéres
AO GRANDE PORTÃO NÃO DESCORTINÁMOS
A POSSIBILIDADE DE ACESSO DE
QUALQUER VIATURA...
NA TRASEIRA A MORADIA
PROJECTADA PARA MANOEL DE OLIVEIRA.
© João Menéres
ESTA SERIA A RESIDÊNCIA.
OS CINCO JANELÕES DO RÉS DO CHÃO
ILUMINAVAM UMA ENORME SALA
COM LAREIRA.
POR RAZÕES QUE DESCONHECEMOS
( O MANOEL DE OLIVEIRA APONTAVA UMA
E O SOUTO DE MOURA OUTRA ),
NEM A CASA CHEGOU A SER A RESIDÊNCIA,
NEM O CENTRO RECEBEU QUALQUER EQUIPAMENTO.
© João Menéres
ESTA A FACHADA VIRADA A SUL E A SW
DO CENTRO DE CULTURA.
PARECEM DUAS ENORMES TELAS !
© João Menéres
AO GRANDE PORTÃO NÃO DESCORTINÁMOS
A POSSIBILIDADE DE ACESSO DE
QUALQUER VIATURA...
NA TRASEIRA A MORADIA
PROJECTADA PARA MANOEL DE OLIVEIRA.
© João Menéres
ESTA SERIA A RESIDÊNCIA.
OS CINCO JANELÕES DO RÉS DO CHÃO
ILUMINAVAM UMA ENORME SALA
COM LAREIRA.
POR RAZÕES QUE DESCONHECEMOS
( O MANOEL DE OLIVEIRA APONTAVA UMA
E O SOUTO DE MOURA OUTRA ),
NEM A CASA CHEGOU A SER A RESIDÊNCIA,
NEM O CENTRO RECEBEU QUALQUER EQUIPAMENTO.
Lamentável !!!!
ResponderEliminarELIAS TELES
ResponderEliminarMas o que é lamentável ?
Penso que não se refere ao leilão, uma vez que a Fundação de Serralves recebe o espólio do Manoel de Oliveira.
Um abraço.
Ótima documentação fotográfica. Gosto das resoluções arquitetônicas.
ResponderEliminarJoão Menéres :
ResponderEliminarÓbviamente , refiro-me ao imbróglio da hasta pública !
Aquele Abraço.
Excelentes imagens, João, nesta sequência fotográfica, de um edifício com um estilo de construção bem arrojado.
ResponderEliminarPessoalmente... não consigo apreciar, por completo, este estilo de construção... a sua excessiva, e profunda estilização... quase roça a pura descaracterização, e choca pela sua falta de integração em qualquer cenário natural...
Just my opinion... que ainda gosto de casitas com telhado, janelas, águas furtadas, ombreiras nas portas e janelas... bem à moda antiga... nesse aspecto, ainda sigo o lema... o que é tradicional... contínua bom...
Beijinhos, João! Desejando que tudo corra bem para amanhã... É amanhã, não é? E que muito em breve, já se encontre, por aqui, bem, com o serviço de revisão e manutenção em dia, para rodar por cá mais uns bons milhares de Kms... durante muito tempo, ainda.
Beijinhos
Ana
Ana, antes de mais, aceite as minhas desculpas, por eventualmente ferir a sua susceptibilidade.
Eliminar- O seu comentário, tem aquele "toque" característico, da "casinha portuguesa, com certeza ! ".
Melhores cumprimentos.
Também partilho da opinião a Ana Freire. Não acho que seja uma obra de referência do Souto Moura. Acho que ele tinha capacidade para fazer muito melhor.
ResponderEliminarSe é a Fundação de Serralves que vai receber o espólio do Manoel de Oliveira, então acho que está perfeito. Acho que não existe melhor forma para o seu espólio ficar exposto e cuidado/conservado.
EDUARDO
ResponderEliminarEstamos de acordo !
O Souto Moura foi estagiário do Siza...
O Eduardo é meu contemporâneo na E.S.B.A.P.
EliminarEstagiário não .
Afilhado sim !
ELIAS TELES
ResponderEliminarDesconheço o tema.
Um abraço.
ANA
ResponderEliminarQuanto à estilização da residência, devo dizer que se encontra numa zona moderna da Foz e quanto a isso está bem integrada.
Quanto ao Centro Cultural, confesso que compreendo as linhas para o fim a que se destinava.
Agora, não sei o futuro que lhe possa sair na rifa.
Muito obrigado pelas palavras quanto a amanhã.
Estou confiante e tranquilo.
Um beijo muito grato.
Caro João Menezes:
EliminarEstilização?
Troque esse conceito "por miúdos", se faz o favor.
Aquele Abraço.
REMUS
ResponderEliminarNão discuto as capacidades do Souto Moura, embora talvez prefira o Siza.
Serralves é AGORA a solução ideal, sem dúvida.
Um abraço.
Respondendo ao Elias... No limite... tudo o que, pelo menos ainda é nacional... é bom... agora que o edifício, tem algo de belo... lamento, pessoalmente não aprecio... e mantenho...
ResponderEliminarRealmente não tenho nada contra a "casinha portuguesa, com certeza..." Afinal ainda estamos em Portugal, e ainda falamos e escrevemos em português... (vergonhosamente mal, com o Novo Acordo Ortográfico), e ainda gosto de apreciar o que este país tem de bom na sua génese, sem ir atrás de influências que nos retiram a portugalidade.
Pode haver quem, por exemplo, ache o CCB lindo, ao pé do Mosteiro dos Jerónimos. Eu chamo-lhe aberração!
Cumprimentos, Elias!
Ana
Quanto ao " NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO" , 1000% de acordo, com Vª.Exa.
EliminarMelhores e Respeitosos Cumprimentos.
A Arte de Souto de Moura, é Nacional ou foi "importada"?
ResponderEliminarMelhores Cumprimentos Sra. Dª. Ana Freire.
Parece-me uma daquelas anedotas muito nacionais, logo excelentes e especiais sem sequer precisar de meter alentejanos. Um investimento incauto que nunca terá retorno nem verá cumprida a sua função. Enfim, paz à alma de Manoel e inquietação na Terra para os (ir)responsáveis pela obra.
ResponderEliminarRespondendo ao Elias...
ResponderEliminarA arte de Souto Moura, nacional, sem dúvida!
A inspiração, a escola, a tendência, a influência, ou como lhe queira chamar... Vê algum traço que se possa conotar com algo representativo, evocativo, ou alusivo ao nosso país, em tal edifício?
Não distingo nada... mas talvez esteja na altura de eu ver, se preciso de fazer algum ajuste nas dioptrias... ;-))
Abraço
Ana
Enfim, mais um elefante branco (este pequenino, vá lá). Da obra de Manoel de Oliveira apenas recordo um único filme (já não sei o nome) e que foi o único filme da minha vida em que saí ao intervalo por exaustão e falta de pacchorra. Ainda bem que teve vida longa, mas escusava de ter produzido tanto.
ResponderEliminarA casa é fantástica. Gosto muito de Souto Moura.
ResponderEliminarJulgo que viver em harmonia dentro e fora de casa é muito bom. Tenho paixão pela arquitectura.
É uma pena ser vendida e não ser aproveitada para as memórias do Manoel de Oliveira.
Fazer uma escola de arte na residência e um centro de memória no centro cultural.
Beijinho grato por esta partilha.:))
Ana, nem mais !!!!
EliminarParabéns pela sua lucidez.
Para a Ana Freire,
ResponderEliminarGosto de arquitectura arrojada e das casas de Raul Lino.
Souto Moura tem uma obra para mim emblemática num edifício histórico a Pousada de Flor da Rosa no Alentejo. Gostei do casamento entre o histórico e o contemporâneo.
Claro, são gostos Ana, respeito-a.
Quanto ao CCB eu acho que está perfeito o enlace. O Mosteiro dos Jerónimos sofreu muitas obras devido ao terramoto, já não é o edifício original.
Quem o olhar não percebe isso e vive-se uma mentira. Cada tempo tem a sua arte e a sua história.
Beijinho.:))
Ainda respondendo ao Elias...
ResponderEliminarNão percebendo praticamente nada de arquitectura, acabo de verificar através da Net, que toda a obra de Souto de Moura foi altamente influenciada por Mies van der Mohe... ao nível da horizontalidade das linhas... claramente uma influência não nacional... parece-me!
Abraço
Ana
PURA DEMAGOCIA dos seus (Souto de Moura) detractores!!!!,
EliminarELIAS GARCIA
ResponderEliminarTem razão.
Foi estagiário do Távora.
Um abraço.
Puro engano, meu caro!!!
Eliminar"estagiário", (discípulo, quererá dizer) do Mestre Távora, foi sim Siza Vieira.
Aquele Abraço.
RUI SILVARES
ResponderEliminarEstou consigo : PAZ À ALMA DO MANOEL DE OLIVEIRA.
ELIAS TELES
ResponderEliminarNão sou MENEZES !
Trocar por miúdos ?
Serei sintético : O contrário do Raul Lino.
Basta ?
Um abraço.
As minhas sinceras desculpas Sir Menéres.
EliminarNão entendo, como apareceu o Z .
P.S. : eu sou Teles, e não Garcia .
Aquele Abraço.
JORGE
ResponderEliminarÉ claro que são longos, muito longos...
Mas têm pormenores fantásticos e conceitos muito pessoais.
ANA
ResponderEliminarAqui na Avenida da Boavista existem muitas obras do Souto Moura.
Não há qualquer aborto.
Também me passou pela cabeça uma ideia muito próxima da tua sugestão.
Penso que na actual conjuntura não será exequível...
Só se Serralves fizesse ali um pólo.
Um beijo e obrigado pelo teu contributo.
Muitas obras(projectos) de Souto de Moura na Av.da Boavista?
EliminarTenha a fineza de as citar , ok?
ANA
ResponderEliminarA Flor da Rosa é de Carrilho da Graça...
A de Amares é que do Souto Moura.
E já agora, esclareço para memória futura:
ResponderEliminarO Arquitecto em causa, é Souto de Moura.
e
ELIAS TELES
ResponderEliminarSe não sabe, posso citar o BURGO e todas as moradias e toda a parte comercial de que é autor o Souto de Moura em frente ao Parque da Cidade no terreno que era de um primo meu.
Ignoro se projectou outras na propriamente Avenida da Boavista.
Acha poucas, se foram só estas ?
ELIAS TELES
ResponderEliminarJuro que foi puro engano provocado pelo cansaço deste chuta para cá, chuta para lá !
Quanto aos estagiários, discípulos e colaboradores, sei do que falo e dou por encerrado esse tema.
Amanhã de manhã vou ser internado para fazer uma operação cirúrgica e preciso de descansar.
Espero que tenha uma boa noite.
Tem razão, João.
ResponderEliminarNão sei como fiz confusão. Contudo, o projecto de Amares vai ao encontro do que disse, um bom enlace entre o passado e o presente.
Gosto dos arquitectos da escola do Porto.
Beijinho.:))
JOÃO MENÉRES :
ResponderEliminarFico na expectativa de suas prezadas notícias.
AQUELE ABRAÇO.
Gosto do teor de construção de Souto de Moura neste caso muito Português tipo quartel de bombeiros paredes planas boas para grafitis janelas do mais corriqueiro da construção clandestina e depois um pequeno e grande pormenor: portas? esqueceram-se das portas. No museu das historias de Paula Rego em Cascais o pormenor foi as pirâmides porque é sabido que as estruturas em pirâmide conservam as coisas desviando as energias e mais um pormenor janelas? poucas ou nenhumas mas sempre tem uma boa porta de entrada e respiradouros no teto.Peço desculpa por não gostar deste tipo de construção mas...adoro a casa típica portuguesa o beirado trabalhado o pormenor da chaminé as cantarias das portas e janelas em arco em pedra bajulada as velhas portadas isso sim são casas que eu adoro de fazer e criar.
ResponderEliminarCumprimentos
Em resposta a Ana deixe que lhe diga que está redondamente enganada por o edifício dos Jerónimos não ser o original o edifício principal tem a sua traça original o que de facto foi afectado foi a zona oeste do convento nas alas dos dormitórios onde somente no seculo XIX foi feita a reconstrução onde hoje existe o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu de Marinha presume-se que por ter sido construído em terreno arenoso (na altura construído na praia do Restelo)o mosteiro e a Torre de Belém não tivessem sofrido tantos danos como em solo rochoso ou sedimentar como existe na baixa pombalina.
ResponderEliminarParece-me lamentável todo este processo de construção destes edifícios. Julgo não ter havido discussão entre as partes interessadas nem ponderação nas decisões. Há no país a mania da multiplicação de infraestruturas que se vêm a revelar, como direi,supranumerárias; servem propósitos pessoais de satisfação do ego e para se ficar na história.
ResponderEliminarQuanto à arquitectura ser boa ou má, não a discuto. Há escolas, estilos e épocas, naturalmente, ainda bem que é assim. Pessoalmente gosto da harmonia da forma e do volume devido enquadrado no espaço, na natureza e na história do local.
Grave é a "salgalhada" que vemos nas nossas cidades. Não entendo os critérios urbanísticos quer dos projectistas/promotores quer dos Municípios. Até posso entender mas o dinheiro não justifica tudo o que se faz.
As fotografias estão óptimas.
Doce limão,
ResponderEliminarObrigada, estava convencida que a parte da Igreja também tinha sofrido alguns abatimentos.
Gostaria de comunicar consigo mas não tem mail. Se pudesse enviar uma forma de contacto para o mail do meu blogue, ficaria agradecidíssima.
Cumprimentos.