Caro João Menéres Parece ter inicialmente sido uma porta onde se fizeram os habituais garatujos. Mas, depois, alguém, ou vários, enquadraram os ditos com outro tipo de elementos decorativos e ficou uma porta muito original!
Nas nossas cidades maiores, vê-se muita porcaria. Esta porta é um exemplo desse acumular. Auto-colantes juntos a borradas... Felizmente, temos graffitis de alta qualidade. O HAZUL é um artista respeitado. Li ontem que em Paris há um enorme mural de um português ( CANTONIO, salvo erro ).
Obrigado pela sua achega importante que muito prestigia este Grifo Planante.
Acho que ficava mais bonita de "cara lavada". Ainda por cima parece uma porta que ainda é utilizada. Parece-me que há aqui mais vandalismo que outra coisa. Agora a foto...é arte!
É uma porta que quer dizer muita coisa, mas ao mesmo tempo não diz nada de compreensível. É uma porta que "fala" uma língua à parte. Já a fotografia, fala a língua da harmonia e do tecnicismo bem cuidado.
João, Um registo importante desse "meu [seu] Porto". Que pena não se respeitar esta porta, e dar-lhe o uso que ela merece. Tantos escritos, colagens, tanta atracção. Contudo,pelo menos, ela interpelou quem a marcou. Beijinho. :))
Eu também acho, que essa porta quer dizer imenso... sobre as pessoas que a marcaram, João! Quer dizer inconsciência, quer dizer falta de respeito, falta de educação, falta de cultura, falta de civismo, falta de vergonha, falta de postura... e falta de muita coisa... que ainda falta... e, infelizmente, continuará a faltar, por longo tempo, às novas gerações deste país. Em relação à foto... acho que não lhe falta mesmo nada... e que só por si... diz tudo, o que essa porta gostaria de poder dizer. E o João soube traduzir, na perfeição... o que ela teria para dizer. Excelente foto, e excelente achado, João! Uma porta, que faz séria concorrência... às portas do Questiuncas... Bjs Ana
Uma porta fechada ao conservadorismo, definitivamente! Ou será uma porta aberta à vilanagem? Uma porta é de certeza, guardada robusta entre pedras e decorada sem regras!
;-( o preço do (des)envolvimento!
Beijinhos mil, senhor das mil e uma imagens fora do comum!
Esta porta é uma expressão do "fogo de Santo António". A porta naturalmente limpa, como estaria quando lá foi colocada, é uma preciosidade. Ninguém reparou nos azulejos? Quem os defende? Por sorte ainda não houve quem reparasse neles para converter em milenas. Quanto à fotografia, João Menéres, está perfeita e documenta o desleixo e abandono a que está votado património urbano. Poderia constituir um alerta para quem de direito: Câmara Municipal, jornais, etc.
O desenho destes azulejos é pouco habitual por cá. No meu livro ENCONTRO COM O PORTO tenho vários. Este escapou-me na altura ( 2001 ). E agora não está em condições de ficar documentado.Talvez um dia, quem sabe ?
Ás vezes fico com pena de paredes, portas, janelas tão rabiscadas. Confesso que tenho dificuldade de ver arte nisso. E ao ler o que está escrito nem sempre vejo sentido para o ato. Mas... há de se considerar.
Gostei da porta (era inevitável), desde a mão que servia de chamamento, passando pela peça que encabeça e remata a parte onde estava colocada a fechadura. Tratar-se-á de uma casa abandonada? Só assim se explica a apetência dos "artistas" pela dita. Obrigada, João, por mais este "olhar".
...e depois tb há portas assim: testemunhas da passagem dos supostos seres inteligentes a quem foi dado o dom da escrita e da palavra. Ainda bem que chegamos tão longe com esta nossa superioridade de sermos humanos :):):)
A sua frase, que completa a imagem, transforma o que é transgressão, invasão, atos considerados proibidos, em algo a ser admirado. O que tanto dizem nessa porta? Para quem o dizem? Para nós? Uma simples porta, tanto mistério... Beijos.
A primeira coisa que vi foram os belos azulejos. Depois procurei se havia uma aldraba... Lá estava perdida na poluição. Coitada da porta. Excelente registro! Beijo querido!
Caro João Menéres
ResponderEliminarParece ter inicialmente sido uma porta onde se fizeram os habituais garatujos. Mas, depois, alguém, ou vários, enquadraram os ditos com outro tipo de elementos decorativos e ficou uma porta muito original!
HELENA SACADURA CABRAL
ResponderEliminarNas nossas cidades maiores, vê-se muita porcaria.
Esta porta é um exemplo desse acumular.
Auto-colantes juntos a borradas...
Felizmente, temos graffitis de alta qualidade.
O HAZUL é um artista respeitado.
Li ontem que em Paris há um enorme mural de um português ( CANTONIO, salvo erro ).
Obrigado pela sua achega importante que muito prestigia este Grifo Planante.
Melhores cumprimentos.
Acho que ficava mais bonita de "cara lavada". Ainda por cima parece uma porta que ainda é utilizada.
ResponderEliminarParece-me que há aqui mais vandalismo que outra coisa.
Agora a foto...é arte!
Um beijinho :)
ISABEL
ResponderEliminarPensei várias coisas...
Finalmente, resolvi não perder a oprtunidade !
Um beijo e obrigado.
É uma porta que quer dizer muita coisa, mas ao mesmo tempo não diz nada de compreensível.
ResponderEliminarÉ uma porta que "fala" uma língua à parte.
Já a fotografia, fala a língua da harmonia e do tecnicismo bem cuidado.
REMUS
ResponderEliminarComo na legenda não coloquei o QUE...
É uma frase que dá para se pensar o que se desejar.
Contém vários dialectos...
Obrigado pelas palavras.
Um abraço.
João,
ResponderEliminarUm registo importante desse "meu [seu] Porto".
Que pena não se respeitar esta porta, e dar-lhe o uso que ela merece.
Tantos escritos, colagens, tanta atracção. Contudo,pelo menos, ela interpelou quem a marcou.
Beijinho. :))
ANA
ResponderEliminarObrigado pelo teu racional comentário !
Um beijo muito amigo.
Eu também acho, que essa porta quer dizer imenso... sobre as pessoas que a marcaram, João!
ResponderEliminarQuer dizer inconsciência, quer dizer falta de respeito, falta de educação, falta de cultura, falta de civismo, falta de vergonha, falta de postura... e falta de muita coisa... que ainda falta... e, infelizmente, continuará a faltar, por longo tempo, às novas gerações deste país.
Em relação à foto... acho que não lhe falta mesmo nada... e que só por si... diz tudo, o que essa porta gostaria de poder dizer.
E o João soube traduzir, na perfeição... o que ela teria para dizer.
Excelente foto, e excelente achado, João!
Uma porta, que faz séria concorrência... às portas do Questiuncas...
Bjs
Ana
ANA FREIRE
ResponderEliminarPara quê mais palavras ?
- Tudo disseste, Ana !
Como posso obter o teu endereço postal, via e-mail ?
Um beijo muito agradecido.
Já deve ter chegado ao seu mail, João.
ResponderEliminarBeijos
Ana
ANA
ResponderEliminarSIM !
Bj.
Uma porta fechada ao conservadorismo, definitivamente!
ResponderEliminarOu será uma porta aberta à vilanagem?
Uma porta é de certeza, guardada robusta entre pedras e decorada sem regras!
;-( o preço do (des)envolvimento!
Beijinhos mil, senhor das mil e uma imagens fora do comum!
LUÍSA
ResponderEliminarO teu comentário retrata fielmente o que eu senti ao ver esta porta !
Sem regras, como a Justiça neste país.
Um beijo grato.
Esta porta é uma expressão do "fogo de Santo António".
ResponderEliminarA porta naturalmente limpa, como estaria quando lá foi colocada, é uma preciosidade.
Ninguém reparou nos azulejos? Quem os defende? Por sorte ainda não houve quem reparasse neles para converter em milenas.
Quanto à fotografia, João Menéres, está perfeita e documenta o desleixo e abandono a que está votado património urbano. Poderia constituir um alerta para quem de direito: Câmara Municipal, jornais, etc.
AGOSTINHO
ResponderEliminarO desenho destes azulejos é pouco habitual por cá.
No meu livro ENCONTRO COM O PORTO tenho vários. Este escapou-me na altura ( 2001 ).
E agora não está em condições de ficar documentado.Talvez um dia, quem sabe ?
Obrigado por tudo quanto acrescenta.
Um abraço.
... lembra-me uma mala de viagem já gasta de tanto viajar ...ficaram os autocolantes testemunhas dos eventos passados ... para mais tarde recordar ...
ResponderEliminarRASURAS DO APARO
ResponderEliminarCompreendo e aceito a interpretação como válida, caro amigo !
Uma mala dessas foi-me roubada da mala do carro em Milão...
Grande abraço.
Agora vá bater a outra porta !
Ás vezes fico com pena de paredes, portas, janelas tão rabiscadas. Confesso que tenho dificuldade de ver arte nisso. E ao ler o que está escrito nem sempre vejo sentido para o ato. Mas... há de se considerar.
ResponderEliminarCAROLINA
ResponderEliminarIsto nada tem a ver com arte urbana !
Um beijo amigo.
Gostei da porta (era inevitável), desde a mão que servia de chamamento, passando pela peça que encabeça e remata a parte onde estava colocada a fechadura.
ResponderEliminarTratar-se-á de uma casa abandonada? Só assim se explica a apetência dos "artistas" pela dita.
Obrigada, João, por mais este "olhar".
Abraço.
MARIA
ResponderEliminarO batente da mãozinha com um dedo anelado é a mais frequente.
Rara é toda esta balbúrdia !
Não sei se se trata de uma casa abandonada.
Da próxima vez que lá passar, atentarei nessa questão.
Um beijo e obrigado.
...e depois tb há portas assim: testemunhas da passagem dos supostos seres inteligentes a quem foi dado o dom da escrita e da palavra. Ainda bem que chegamos tão longe com esta nossa superioridade de sermos humanos :):):)
ResponderEliminarL. REIS
ResponderEliminarPercebeste alguma coisa , Lina ?
Então traduz, por favor.
Eu só vejo uma bandalheira...
Um beijo.
Uma porta cheia de história.
ResponderEliminarEDUARDO
ResponderEliminarSerá mesmo ?
Cada um faz e interpreta à sua maneira...
A sua frase, que completa a imagem, transforma o que é transgressão, invasão, atos considerados proibidos, em algo a ser admirado. O que tanto dizem nessa porta? Para quem o dizem? Para nós? Uma simples porta, tanto mistério... Beijos.
ResponderEliminarA primeira coisa que vi foram os belos azulejos. Depois procurei se havia uma aldraba... Lá estava perdida na poluição. Coitada da porta.
ResponderEliminarExcelente registro!
Beijo querido!