© João Menéres
CASA NA CHUVA
A CHUVA, OUTRA VEZ A CHUVA SOBRE AS OLIVEIRAS.
NÃO SEI PORQUE VOLTOU ESTA TARDE
SE MINHA MÃE JÁ SE FOI EMBORA,
JÁ NÃO VEM À VARANDA PARA A VER CAIR,
JÁ NÃO LEVANTA OS OLHOS DA COSTURA
PARA PERGUNTAR : OUVES ?
OUÇO, MÃE, É OUTRA VEZ A CHUVA,
A CHUVA SOBRE O TEU ROSTO.
( Eugénio de Andrade, in Chuva Sobre o Rosto / 2009 )
Também aqui no Barreiro amigo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Então, é pelo país fora...
ResponderEliminarNinguém se fica a rir.
E no Algarve, como estará ?
Um beijo, Elvira.
ELVIRA
ResponderEliminarNo Algarve também é igual !
Que crise !
... entrou com horizonte de esperança ... com salpicos de emoção no reencontro com o azul do seu coração ... ou não seja verão ... sempre o eterno e longinquo verão ...
ResponderEliminarRASURAS DO APARO
ResponderEliminarAprecio muito a forma como escreve e me adivinha !
Um abraço.
Aqui já choveu (bem) e já fez sol.
ResponderEliminarLinda foto e maravilhoso poema...triste, mas muito bonito.
Um beijinho e continuação de bom sábado, apesar do Verão hesitante!
ISABEL
ResponderEliminarSol e chuva tem sido uma constante desde manhã...
Mas a temperatura ( para mim ) está o ideal.
Outro beijo.
A foto é muito linda; sente-se a presença do verão mesmo chovendo. Acho que é a luz, o azul da piscina...
ResponderEliminarApesar de detestar a chuva ela é muito necessária, São Paulo está carente dela.
Beijo querido!
João,
ResponderEliminarAcordei com sol mas ao longo do dia a luz foi desaparecendo, choveu...
Não quero chuva.
O poema de E.A. é belíssimo.
Beijinho. :))
ResponderEliminarJOÃO
Obrigado pelo comentário e visita.
SIM, foi uma maravilha,
mas não me inveje, porque está
com preço acessível para outras pessoas; basta pormos na nossa cabeça que vamos e tratar de tudo...
Sempre faço isso!
Penso, idealizo, procuro informações, compro e vou...
Chuva! Aqui não...
lavei roupa e só a tirei do estendal pelas 19h e nem uma pinga
Mas, como diz o João:
a temperatura ( para mim ) está o ideal.
Gosto do poema que escolheu.
Obrigado pela partilha.
Beijo da Tulipa (Ester)
A chuva tornou-se bem bonita, nesse azul tão azul...o poema de Eugénio de Andrade é comovente.
ResponderEliminar1 beijinho
LI
ResponderEliminarA imagem foi feita da minha varanda preferida, virada a noroeste.
Lá ocupei outra dependência quando o último filho casou e o quarto vagou.
Já está cheio !
Tens toda a razão : é a luz de um dia em que o sol brincou com a chuva. ou foi o inverso ?
Um beijo, Li querida.
ANA
ResponderEliminarTodo o dia esteve assim : Ora sol, ora chuva.
Eu tinha fotografado esta poesia do Eugénio de um livro que deram a um filho.
Felizmente, ontem saltou para os meus olhos !
Nem de propósito...
Um beijo querida amiga.
ESTER
ResponderEliminarNão tens que agradecer !
Não posso é comentar de todas as vezes que te visito.
Nem a ti, nem a ninguém...
Procuro dar sinal de vida de quando em quando a quem visito menos vezes.
A idade aconselha a não viajar para longe. Já viajei muito utilizando os mais diversos meios de transporte.
Agora...calma...
Um beijo e até à próxima.
RUTE
ResponderEliminarA poesia diz-me muito, Rute !
As saudades são eternas !...
Um beijo e bom Domingo.
E entrou discretamente, em verde esperança...
ResponderEliminarPara quê perturbar a despedida da Prima... a desfazer-se neste belo azul... entre lágrimas e sorrisos de luz, todo o dia ?
Brilhante, esta foto!
E muito bela e nostálgica a poesia que a acompanha !...
Beijinhos e bom domingo !
Magnifica imagem, associada às palavras intimistas, e tocantes de Eugénio de Andrade... melhor combinação seria impossível.
ResponderEliminarPor estas bandas, tarde de sol e muito calor em Lisboa.
Um beijo e bom domingo.
Ana
MARIA MANUELA
ResponderEliminarSurpreendes-me sempre com a tua maravilhosa escrita !
Quanta poesia vejo nessas palavras...
Muito obrigado e um bom Domingo.
Um beijo amigo.
A coisa está um bocadinho péssima!
ResponderEliminarJust raining, how quiet and ballansed
ResponderEliminarJORGE
ResponderEliminarPorquê ?
A voz da mãe de Eugénio, fez-me lembrar a voz da minha mãe!
ResponderEliminarAtenta, sábia na lição dada em ouvir para além do imediatamente audível...
Saudades! Saudade do verão que se ouve e sente na inteligência de uma mãe!
A chuva? É, afinal, um só sinal de tempo...audível!
Beijinhos mil com votos de um verão fantástico!
E parece que continua.
ResponderEliminarNeste momento, na altura que estou estou a escrever este comentário, a chuva bate na janela e salpica lá fora.
O tempo anda mesmo trocado. Não percebo como existem pessoas (inclusive cientistas), que não acreditam nas alterações climáticas.
Fotografia, poema e chuva para celebrar a chegada do Verão. Embora me pareça mais Maio.
ResponderEliminarBoa semana, sem chuva, João Menéres.
Por aqui o inverno entrou com todas as suas características peculiares... vento, geada e muito, mas muito frio mesmo....
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