© João Menéres
( SE CLICAREM SOBRE A IMAGEM, LEEM O QUE ESTÁ NA PEDRA )
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o meu pai morava ali perto. no silêncio das luas já não sabe onde era a a sua casa.
a gente passa nos dias do costume a deixar-lhe flores e algum recolhimento,
ou então um de nós diz "fui com a mãr pelo cemitério", sem falar no nome dele.
isso não é uma rasura, mas um sinal mais forte que perturba a densidade das palavras,
porque o meu pai tinha os olhos muito azuis, e essa cor às vezes fica ali no mar
( Vasco Graça Moura in "campo santo em leça da palmeira" / excerto.
Para melhor se entender a opção desta imagem, deveria transcrever na íntegra o poema
incluído na ANTOLOGIA DOS SESSENTA ANOS ).
Gosto de alguma poesia e das crónicas de Graça Moura.
ResponderEliminarQue descanse em paz!
Nunca li nada dele, mas não tenho dúvidas que era um grande intelectual. Vão fugindo as nossas referências.
ResponderEliminarnao conheco mas achei magnifico..
ResponderEliminarMuito interessante.
ResponderEliminarFATYLY
ResponderEliminarUma pessoa de uma craveira intelectual/cultural incrível e o MELHOR TRADUTOR DA OBRA DE DANTE !
Um beijo.
JORGE
ResponderEliminarVão-se escapando entre os nossos dedos, tal como a areia que tentamos preservar na mão...
MYRA
ResponderEliminarA Itália considerou-o o melhor tradutor mundial da obra de Dante...
Além disso, era um grande poeta e não só.
Era o Director do Centro Cultural de Belém ( CCB ). Lembras ?
Um beijo.
EDUARDO
ResponderEliminarAcrediteque era um PORTUGUÊS como não há muitos.
Um homem notável.
ResponderEliminarUma bela homenagem.
Beijinho.
ANA
ResponderEliminarAgradeço as tuas palavras certo que foste reler o poema e, assim, entendes a razão de aparecer esse canto da Boa Nova, onde a presença de um grupo escultórico evoca António Nobre, para lá da pedra
NA PRAIA LÁ DA BOA NOVA...
e aos pés da Casa de Chá do Siza.
Um beijo muito grato.
João,
ResponderEliminarO azul intenso dos olhos de quem VGM fala no poema... e o lapis lazulli do castelo de AN, por vezes, então... encontram-se "ali no mar"... junto aos rochedos, em Leça da Palmeira... terra de quem faz esta bela e sentida homenagem ao Amigo...
...Amigo que disse há pouco tempo " A poesia é a minha forma verbal de estar no mundo "
Grande perda a nível nacional e internacional...
Um beijinho.
Mas porquê a opção pelo preto e branco.
ResponderEliminarNão deveria estar patente na fotografia os tons azuis do mar?
MARIA MANUELA
ResponderEliminarSó por causa da minha recuperação cardíaca não estive nesse tão significativo momento do Doutoramente Honoris Causa !
Eu há dois anos, numa inauguração de uma exposição minha no Palácio da Bolsa, disse que me expressava melhor através das imagens e que gurdava as palavras para os agradecimentos formais.
É curioso, não é ?
Tens razão, e a Língua Portuguesa perdeu um dos seus mais válidos baluartes !
Um beijo muito Amigo e sempre muito grato.
REMUS
ResponderEliminarA explicação é muito simples :
Aquela espuma tiha uma cor nada simpática !
Um abraço e obrigado pela pergunta.
Ninguém terá dúvidas do valor de Vasco Graça Moura, mesmo aqueles que não alinham com o seu pensamento político. Um Senhor!
ResponderEliminarLi alguma coisa dele mas reconheço que merece uma leitura mais atenta.
AGOSTINHO
ResponderEliminarDe uma craveira intelectual quase extra-terrestre !
Um abraço.
Admirável mundo nosso que nos deixa sem chão quando os bons se despedem!
ResponderEliminarVGM deixa-nos preenchidos de palavras.
Bjnhs
LUÍSA
ResponderEliminarQue acerto nas tuas palavras, querida Amiga !
É isso mesmo. Mas o Vasco indicou-nos um chão muito especial : é a Poesia, a Arte e tudo quanto é verdadeiramente superior.
Um beijo.
Restam-nos os medíocres.
ResponderEliminarResta-nos uma Cultura cada vez mais pobre, mais mal tratada.
Resta-nos o orgulho de sermos contemporâneos de um Homem que honrou o nome de Portugal.
Que lhe saibamos agradecer a forma como dignificou/defendeu a lingua que era a sua/nossa.
Resta-me curvar, num profundo respeito, em sua memória.
Beijinho, João.
Adorei o nome Silêncio das Luas…
ResponderEliminarbjs
CON