Sobranceiro ao rio Douro, majestoso na sua exuberância barroca ergue-se o Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho na Serra do Pilar, construído entre os séculos XVI e XVII, em plena Reforma Católica. Os agostinianos ligados à Universidade de Coimbra foram os responsáveis pela transcrição de textos de Santo Agostinho que proliferaram no nosso país na Idade Média e chegaram aos nossos dias.
© João Menéres
"Se algo me desaparece da vista, mas nunca da memória, como no caso de um qualquer corpo visível, guardamos dentro a sua imagem e procuramo-lo até que ele seja restituído ao nosso olhar. E em sendo achado, é pela sua imagem, que levamos dentro, que somos capazes de o reconhecer. E não poderíamos sequer dizer que achámos o que perdêramos se o não houvéssemos reconhecido. Na realidade, só para os olhos estava perdido. A memória guardava-o"
(Conf. X 18, 27), in HVMANITAS - Vol. LIII (2001) , A MEMORIA EM S. AGOSTINHO Memoria Rerum, Memoria Sui, Memoria Dei , JOSé CARLOS DE MIRANDA, p. 228.
O Mosteiro da Serra do Pilar tem para mim o especial encanto de possuir planta circular. Possivelmente, trazendo aos fiéis a reposição de uma abóbada celeste que criasse na terra o céu, panteão da sagrada família, ancestralmente ligado ao Panteão de Agripa, à fusão do cristianismo com a cultura greco-romana. A esfera criada pelo círculo impõe quanto a mim, a ciência, a cultura, a inteligência dos homens aglutinada e veiculada pelo cristianismo.
João Menéres conseguiu captar uma imagem feérica onde se denota a espiritualidade que surge na névoa branca da cidade do Porto, como algo de maravilhoso que se perpétua na memória dos homens.
http://videos.sapo.pt/ZC7UTLZij4kZIY5DlNri <http://videos.sapo.pt/ZC7UTLZij4kZIY5DlNri>
NOTA : SOLICITÁMOS À QUERIDA AMIGA
"Se algo me desaparece da vista, mas nunca da memória, como no caso de um qualquer corpo visível, guardamos dentro a sua imagem e procuramo-lo até que ele seja restituído ao nosso olhar. E em sendo achado, é pela sua imagem, que levamos dentro, que somos capazes de o reconhecer. E não poderíamos sequer dizer que achámos o que perdêramos se o não houvéssemos reconhecido. Na realidade, só para os olhos estava perdido. A memória guardava-o"
(Conf. X 18, 27), in HVMANITAS - Vol. LIII (2001) , A MEMORIA EM S. AGOSTINHO Memoria Rerum, Memoria Sui, Memoria Dei , JOSé CARLOS DE MIRANDA, p. 228.
O Mosteiro da Serra do Pilar tem para mim o especial encanto de possuir planta circular. Possivelmente, trazendo aos fiéis a reposição de uma abóbada celeste que criasse na terra o céu, panteão da sagrada família, ancestralmente ligado ao Panteão de Agripa, à fusão do cristianismo com a cultura greco-romana. A esfera criada pelo círculo impõe quanto a mim, a ciência, a cultura, a inteligência dos homens aglutinada e veiculada pelo cristianismo.
João Menéres conseguiu captar uma imagem feérica onde se denota a espiritualidade que surge na névoa branca da cidade do Porto, como algo de maravilhoso que se perpétua na memória dos homens.
http://videos.sapo.pt/ZC7UTLZij4kZIY5DlNri <http://videos.sapo.pt/ZC7UTLZij4kZIY5DlNri>
NOTA : SOLICITÁMOS À QUERIDA AMIGA
ANA RUAS ALVES
QUE ESCOLHESSE UMA DAS IMAGENS
QUE LHE ENVIEI.
COMO FEZ ESTE MAGNÍFICO TEXTO SOBRE
O MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR
E O RELACIONA COM SANTO AGOSTINHO,
E COMO O MEU PAI ASSIM SE CHAMAVA,
FICA COMO UMA HOMENAGEM
NESTE DIA DO PAI.
À ANA UM BEIJO MUITO GRATO
POR TER ACEDIDO DE IMEDIATO
AO NOSSO PEDIDO.
Uma bela homenagem, assim como uma bonita e curiosa conjugação e ligação de Santo Agostinho com o Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho na Serra do Pilar.
ResponderEliminarParabéns à Ana e ao João Menéres por esta parceria.
Um beijinho amigo.:))
Nunca o tinha visto retratado desta forma.
ResponderEliminarFicou realmente fantástico e mágico.
A fotografia não é agora. Ou será que estou errado?
Pelo menos, eu não tenho a noção da existência destas árvores. Mas posso não estar a ver bem...
Já não é a primeira parceria que o João nos apresenta.
ResponderEliminarE se, só com as suas fotografias é motivo bastante para uma visita diária obrigatória, com estas parcerias prolonga-nos o prazer de por aqui passar.
João,
ResponderEliminarEu é que agradeço o desafio para esta fotografia maravilhosa. Merece ser emoldurada.:))
A sua sensibilidade é especialíssima.
Beijinho grato. :))
CLÁUDIA
ResponderEliminarVamos ter já no dia 21, a primeira utililização do
ASSIM SÃO AS ALGAS !
Um beijo amigo e muito grato.
Parabéns a ambos.
ResponderEliminarmagia, magico!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarso posso dizer isto! e parabens aos meus dois amigos!
REMUS
ResponderEliminarA fotografia é deste mês.
Uma das manhãs raras de nevoeiro ( e em que me levantei mais cedito, acreditando que ia estar bom para fotogafar ).
As àrvores estão lá...
Um abraço e obrigado pela atenção que dispensa ao
Grifo Planante.
QUESTIUNCAS
ResponderEliminarO que vale para eu continuar nestes voos é a amizade de que dão provas tantos e tantos SEGUIDORES.
As parcerias, caro QUESTIUNCAS, são fruto de felizes acasos. Surgem pela leitura que vou fazendo de um ou outro blogue e de troca de e-mails.
Pela parte que me toca no seu elogio fico, uma vez mais, muito grato.
Um abraço.
ANA
ResponderEliminarObrigado poe esse maravilhosa, ANA !
Pena não se enquadrar no PORTO MEU...
Renovo os meus agradecimentos por parceria tão
(IN )CULTURA !
Um beijo.
EDUARDO
ResponderEliminarPela minha parte, agradeço já.
:) :)
Um abraço.
MYRA
ResponderEliminarE não precisas de dizer mais !
:) :)
Um beijOOOOOOOOOOOOOO
REMUS
ResponderEliminarA gaivota levei-a...
:) :)
Excelente texto muito informativo e uma linda imagem!
ResponderEliminarAbraço
RUI PIRES
ResponderEliminarO texto é excelente !
Obrigado pelo comentário.
Um abraço.
Uma imagem de extrema beleza (a que nem falta uma gaivota fora da névoa), plenamente associada a um belo e elucidativo texto, onde a sensibilidade e o saber se reunem.
ResponderEliminarE rever este excerto de Sto Agostinho, hoje, é uma dádiva preciosa, sobretudo para aqueles, cujo Pai já cá não está...
Uma postagem belamente sentida e construída.
Dois saberes e sensibilidades em prol da beleza e da cultura.
Beijinhos à Ana e ao João
Ah! Que prazer imenso vir cá e ver tão claro entre nuvens!
ResponderEliminarDe muito bom gosto a parceria!
Mil beijinhos a ambos!
MARIA MANUELA
ResponderEliminarAs tuas palavras sobre o Dia do Pai têm um significado tão especial, que eu prefiro nada mais dizer.
Um beijo muito Amigo e grato.
LUÍSA
ResponderEliminarSempre gentil e amiga !
Como te agradecer ?
Um beijo.
Excelente. Abraço.
ResponderEliminar... olho , volto a rever a foto e eis que o vislumbro em voo planante ... assim percebo o porquê da foto ... e do seu envolvente nevoeiro ...
ResponderEliminarExcelente imagem. Uma perspectiva invulgar e mágica!!! parabéns pela imagem e pela parceria! :)
ResponderEliminarSe tu soubesses como eu gosto de nevoeiro…e, dada a maneira como já te serviste dele, nesta e em tantas outras fotografias, vê-se que também sabes sobre o mundo que ele esconde. És mesmo uma história de encantar! :):)
ResponderEliminarBeijo névoa!
ALFREDO NOGUEIRA
ResponderEliminarAgradeço o seu elogio que é
também dirigido à Ana Ruas Alves.
Um abraço.
RASURAS DO APARO
ResponderEliminarSim, já tenho reparado que o nevoeiro nos desvenda muita beleza que nem sempre notaríamos, mesmo em voos especiais.
Um abraço.
PAULO SILVA
ResponderEliminarNunca tinha ouvido falar nessa tradição ainda tão pura, que são as Festas do S. Gonçalinho !
Obrigado pela informação.
Têm data fixa ?
Obrigado pelo seu comentário e pelo elogio que reparto com a ANA RUAS ALVES.
Um abraço.
L. REIS
ResponderEliminarEntão não sei como adoras esse manto diáfono ?...
Dizes que eu " uma história de encantar ?
Devo ter lido mal ou tu não escreveste o que querias...
À cautela, e antes que o nevoeiro se vá, meio escondido desta vez, cá te deixo um beijo agradecido.