© João Menéres
Quase um Poema de Amor
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
— Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
( Miguel Torga, in "Diário V " )
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
— Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
( Miguel Torga, in "Diário V " )
... quem diria com o coração cheio de cor ... e emuldorando pinceladas de desejo ...
ResponderEliminarExcelente ilustração para mais um grande post.
ResponderEliminarMuito bom.
Ps: Comprei um livro de fotografia que me parece muito bom, Luzes, Câmera, Ação, do Pedro do Canto Brum e fiquei muito contente ao ver que foi o meu amigo João que fez o prefácio do mesmo. Grandes palavras e reconhecimento. Parabéns. Abraço
Que beleza de POST!!!
ResponderEliminarA alegria das cores de Verão emoldurada por um dos mais belos poemas de MTorga!...
-Porquê?
-Torga responde tão bem no poema!...
Um beijinho
RASURAS DO APARO
ResponderEliminarÓptimo comentário, caro Amigo !
Nem acrescento mais nada...
Grande abraço.
ZEKARLOS
ResponderEliminarObrigado pela sua opinião.
Quanto ao Pedro Brum :
Somos amigos há bastantes anos e ele é um excelente profissional.
Tem dois estúdios contíguos com uma área total superior a 600m2.
Infelizmente, os tempos mudaram muito, como bem sabe.
Foi com enorme prazer que acedi ao convite para escrever algumas palavras.
Um abraço.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarÉ uma satisfação ler as tuas palavras, pois elas traduzem tal e qual o meu pensamento aquando desta postagem ( e não só ).
Um beijo Amigo e grato.
Boa ilustração para o poema.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarTalvez o amor seja assim uma mancha de cores, efusão de sentimentos.
Miguel Torga escreve muito bem, de uma forma singela quase...
beijinho grato. :))
EDUARDO
ResponderEliminarTinha a imagem e procurei logo no Miguel Torga.
ANA
ResponderEliminarDescrever o amor pode não ser fácil.
Mostrá-lo é !
Já reviste o lustre ?
E o mail com o suposto nome da rua ?
Um beijo, querida Ana.
Porquê?
ResponderEliminarSei lá porquê?
Se calhar não tinha ninguém para amar. Por isso é que o senhor Torga não escrevia um poema de amor. E o amigo João à quando tempo não escreve uma carta de amor?
:-D
Mais uma fotografia tirada a régua e esquadro.
Está um grafismo fantástico e único. Pintar ricas completamente direitas numa parede... não é nada fácil.
Adorei!
ResponderEliminarJoão isto é em Águeda?
Como é que não vi!
Bjus
REMUS
ResponderEliminarO que se passou ou não com o Miguel Torga, ignoro.
Mas os poetas ( especialmente os poetas ) têm uma forma muito peculiar de se expressarem.
Uma só palavra pode significar a chave !
Eu ?
-Não escrevo. Digo de viva voz.
NOTA : Acredite que fotografar foi um tanto difícil, sobretudo porque foi sem tripé e sem duplo nível.
Muito obrigado pelo seu apreciado comentário.
Um abraço.
CRIS
ResponderEliminarFoi, pois !
Se calhar viste !
Estava ( ou está, não sei ) junto de uns degraus também pintados. ( Não eram os da escadinha ! ).
Fico muito contente por teres gostado assim tanto !
Um beijo.
Um lindo post!
ResponderEliminarBela foto e um poema lindíssimo!
Um beijinho.
Pintas de bom gosto o post de hoje, entre pinceladas de um belo poema e um excelente quadro multicolor!
ResponderEliminarMil beijinhos minhotos com chuva...
Torga tinha a capacidade de conciliar o telúrico com uma sensibilidade notável.
ResponderEliminarPara quando um poema da autoria do amigo João Menéres?! Seria(á) bem curioso conhecer essa nova(?) faceta.
A fotografia, linda, deixou-me a pensar como se conseguirão pintar riscas absolutamente direitas. A régua e esquadro?:)
Beijinho.
ISABEL
ResponderEliminarEstive a trabalhar numa imagem até às 3 da manhã.
Daí o atraso no agradecimento ao teu comentário.
Um beijo amigo.
LUÍSA
ResponderEliminarExplicoà ISABEL a razão deste atraso.
As minhas desculpas.
A imagem carecia de um poema muito especial.
Acho que está bem.
Não sei quando vais tirar uma tarde de férias !...
Tão cedo não será.
Um beijo amigo e grato.
GL
ResponderEliminarNão sou poeta de palavras...
Mas pode ser que rebusque em escritos há mais de cinquenta anos.
Nãosei sefoi o caso, mas há quem utilize tiras de papel colante.
Um beijo e obrigado pelo "desafio".
Pincéis mágicos que em negro pintam cor! Magnifica imagem João!
ResponderEliminarBeijo querido!
LI
ResponderEliminarTive a sensação que podia fazer alguma coisa com ela...
Excelente o teu comentário !
Obrigado, LI querida Amiga.
Um beijo.
Belíssima a fotografia e excelente a escolha do poema! Pbs!
ResponderEliminarAdorei este post.
Um sorriso :)
mariam
ResponderEliminarMARIAM
Muito te agradeço a visita e o comentário, para não falar dos elogios tecidos que muito me sensibilizaram.
Ao teu sorriso retribuo com um beijo.