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sábado, 27 de julho de 2013

HOMENAGEM PÓSTUMA A UM GRANDE ARTISTA E AMIGO.


© João Menéres


Faz hoje,  13 anos que AMÂNDIO SILVA

nos deixou.

Perdi um indefectível AMIGO,

que sempre me ajudou e incectivou.

Com Júlio ResendeÂngelo de Sousa e José Rodrigues ( o único que está vivo ) participou na realização plástica do espectáculo do "Dia de Portugal", na Exposição Universal de Osaka de 1970.

Pintor, professor e artista plástico, também se dedicou as artes gráficas.

Esta tapeçaria é uma das muitas que se encontra
no Hotel Porto Palácio, na Av. da Boavista.

Paz eterna à sua alma.

( Porto, 1923 / Porto 2000 )


28 comentários:

  1. que trizteza para voce e que perdida para o mundo das artes!

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  2. Ele era casado em segundas núpcias? Pergunto porque talvez conheça a mulher...

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  3. Bom dia, João. Se existe o outro lado, ele deve estar feliz por ser lembrado, mesmo após tanto tempo. Bela homenagem.

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  4. MYRA

    Ainda sinto muito a sua falta...

    Um beijooooooooooooooooooooooooo

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  5. JORGE

    Positivo.
    Enviar-lhe-ei um mail mais pormenorizado.
    Positivo.

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  6. Uma preciosidade!
    Tudo a desdobrar-se em cores e formas...jogando xadrez até ao infinito...
    Esta tapeçaria tem título?
    Terá alguma coisa a ver com a imponência daqueles gansos?...

    Artistas com A grande mereciam ser eternos... mas a obra que fica fala por eles... e a Amizade é inesquecível...continuará a falar também...
    Lamento, João, a perda do Amigo e Artista. E recordá-lo hoje, aqui, de certeza o fará sorrir e sentir-se feliz, algures...

    Um beijinho
    Maria Manuela

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  7. ANA BAILUNE

    Para quem parte, há sempre um outro lado. sempre
    Para quem fica, há um enorme espaço carregado de saudades e recordações.

    Do Amândio Silva não preciso que chegue este dia para me lembrar, pois tenho-o sempre bem presente.
    O grau da sua cultura, especialmente em ARTES, era verdadeiramente notável.
    No Google,( procurar em Amândio Silva / Pintor ) há bastante mais
    informação.

    Já houve uma grande homenagem, no Museu Nacional Soares dos Reis e também na Cooperativa Árvore, aqui no Porto, no ano de 2006 e a família assumiu a direcção da edição de uma grande Monografia, onde naturalmente colaborei com muito trabalho fotográfico.
    Também possuo uma obra de Amândio Silva a quem pedi que fizesse algo com barcos à vela. No final, insistiu em ma ofertar !
    Qualquer dia, mostrarei aqui.
    Era esta generosidade que sempre acompanhou Amândio Silva na vida !

    Um beijo Amigo, Ana Bailune.

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  8. MANUELA MENDES

    Estou em Terras de Basto.
    No Porto, talvez descubra se esta tem um título específico.
    Como disse, no Hotel Porto Palácio, concretamente no Restaurante Madruga, existem 6 ou 8tapeçarias ( ai a minha memória...) com a mesma técnica !
    E, cá fora, junto à entrada, existe uma cerâmica. Esta bem diferente e que me foi muito difícil fotografar.
    Tem tapeçarias em inúmeros Palácios de Justiça ( e não só, evidentemente )e imensos vitrais em diversas igrejas.

    Obrigado por me teres dado a oportunidade de dizer algo mais.

    UM BEIJO MUITO AMIGO.

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  9. É bom relembrar os amigos que já não estão connosco e podermos fazer-lhes homenagens sentidas como esta. Abraço e bom fim de semana

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  10. ZEKARLOS

    Muito obrigado pelas suas palavras, mas esta homenagem, aqui no Grifo Planante, é bem pobre para o valor do Artista e do Amigo.

    Um abraço.

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  11. Uma bonita homenagem acompanhada por uma belíssima obra de arte. Os artistas nunca desaparecem pois temos as suas obras para nós recordarmos da sua genialidade e da mesma forma para os amigos, ficam sempre as recordações vivas dentro de nós.

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  12. HELENA PRATA

    Nada mais certo !
    Muito obrigado pela tua presença e pelo comentário que me tocou especialmente.

    Um beijo.

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  13. Verdadeiros amigos estão sempre conosco João.
    Não conhecia o trabalho dele.
    Este aqui é bem colorido e com muito movimento e ritmo. Gostei muito.
    Logo vou ao google buscar mais.
    Beijo querido e um bom domingo!

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  14. LI

    Muito obrigado pelas palavras.
    Se estás interessada, vê em Amândio Siva / Pintor.

    És uma boa amiga !

    Um beijo, LI querida.

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  15. Sabes que gostei muito?
    - Gostei do sinal de amizade viva!
    - Gostei do quadro animado, com ideia de movimento eterno!
    - Gostei das palavras escritas pela emoção da perda, num momento de homenagem!

    Gosto de gostar de ti, pelos sinais de boa pessoa que nos vais deixando!
    Mil beijinhos

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  16. ... amizade é isso mesmo ... lembrança ... sempre ...
    A tapeçaria é magnífica

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  17. LUÍSA

    És um encanto de uma pessoa !
    E mais não digo...

    Um beijo muitíssimo grato.

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  18. CARIN

    Uma pequena rectificação : Trata-se de uma tapeçaria, como digo no texto.

    È uma série fabulosa !

    Um beijo.

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  19. RASURAS DO APARO


    É mesmo, meu estimado Amigo.

    E não só dos que partiram...

    Um forte abraço.

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  20. Vi a fotografia e pensei que seria um quadro. Mas depois li o texto associado e aprendi que é uma tapeçaria. Se já gostava do que estava a ver, sendo agora uma tapeçaria, o meu encanto e admiração ainda é maior.

    Bonita homenagem. É necessário não deixar as pessoas morrerem no esquecimento.

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  21. Hola Joäo, felicitaciones por este bonito homenaje que le realizas a tu amigo.
    Grato recuerdo me ha traído este tapiz, pues precisamente cuando estuve en Porto, con mi mujer, nos quedamos en este Hotel.
    Ya en su momento, cuando lo vi, me encantó es muy original y creativo.
    Saludos.
    Ramón

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  22. MANUELA MENDES

    Esta tapeçaria tem por título
    Quarta Janela do Tempo .
    E tem as dimensões de 225x250 cm.

    Um beijo amigo.

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  23. RAMÓN

    Que bom teres visto esta e as outras tapeçarias do
    Amândio Silva !
    Como dizes, vê-se que não exagerei nos encómios ao GRANDE ARTISTA !

    Bem hajas, meu caro Amigo.

    Te abrazo.

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  24. Muito obrigada, João!
    Belo título! Talvez um misto de filosofia e simbolismo...
    Só quem o conheceu, poderá interpretar a transcendência deste título...
    Dizem que em diferentes fases da vida, se vê o Tempo por janelas diferentes...
    A ser verdade, pelas cores e formas nesta "Janela", o ritmo seria vertiginoso!...

    E pelas dimensões deve ficar muito bem na parede onde se encontra...
    Obrigada por ter dado a conhecer, de maneira tão delicada e emotiva este seu grande Amigo e Artista!
    Irei ao google.

    Um beijo muito amigo
    Maria Manuela

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  25. MARIA MANUELA

    Já tinha alguns problemas de saúde, mas nunca se deixou abater por esse motivo !

    E era dono de um humanismo muito raro de encontrar !
    Sobretudo depois das "amplas liberdades"...

    Quando me solicitava um trabalho mais especial, só me dizia : Faça o que sentir !
    E foi assim, que me vim a desenvolver...
    Deixava-me todas as JANELASescancancaradas !
    Nunca me disse, qq coisa do género : Não era bem isso ...

    Como ARTISTA, possuía uma facilidade tremenda de criar e de não se repetir.
    Vou tentar descobrir um exemplar da Monografia num alfarrabista...mas tem que ficar para meados de Setembro.

    Bem sabes como aprecio os teus comentários !

    Um beijo não menos AMIGO.

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. A minha vasta ignorância tinha na sua composição o desconhecimento absoluto de João Menéres. Foi por necessidade, e como parte do meu ofício, que preenchi esse espaço vazio.

    Mas é na foto publicada que me quero focar. Um menino tenta chegar ao vendedor do quiosque inundado por publicações em repousam sobre o balcão e flutuam penduradas nas laterais como vemos nas secretárias de alguns escritores e nos planos onde os artistas regurgitam ideias para as suas obras. Curiosamente foi a pretexto do Japão que o meu encontro telefónico com o autor deste Blogue se concretizou pelo que não me surpreende que o quiosque na imagem seja conhecido pelo nome de Quiosque do Japão.

    Coincidências é coisa que segundo a minha experiência é um artifício que inventámos para justificar a nossa falta de compreensão sobre certas dinâmicas que procuramos contornar por as acharmos sem lógica.

    Ora é a lógica que aparece desafiada pelo João filho fotografado pelo João pai. A sua autoconsciência revelava já nessa idade infante o mesmo interesse genuíno pela cultura, senão porque se teria atirado ao esforço físico de se tentar introduzir num pequeno pavilhão japonês povoado de histórias cravejadas tipograficamente sobre o papel? A lógica diz que a circunstância é criada pela barreira física imposta à sua estatura mas o nosso interior revela-nos algo mais complexo e profundo.

    Os genes formam uma parte da nossa substância e a dada altura na viagem da idade descobrimos o quanto a nossa filiação se entranha em nós como um componente essencial do caráter, da personalidade e visão do mundo.

    Por isso mesmo esta partilha é igualmente uma chamada de atenção para o aglutinante valor daqueles que tanto nos deram e nos continuam a dar através do saber que revelam e distribuem pela maneira como relativizam as dificuldades valorizando as coisas simples numa perspectiva humilde mas intensa onde descobrimos um lado oculto da vida que uma sociedade impessoal e à velocidade da luz tapa diante dos nossos olhos.
    Os olhos de um fotógrafo são o mecanismo nuclear da arte da fotografia. A máquina é somente a impressora. E o que terá mais importância do que o conteúdo de um instante congelado no tempo? O que é aquilo que realmente detecta com precisão a essência da verdade? Seguramente no momento em que uma emoção penetra através da retina para imprimir uma imagem construída com fotões e interpretada pela foto sensibilidade vive algo misterioso mas apreensível que apenas o coração sabe identificar. A verdade do que se sente é imutável e precisa por isso ninguém a pode adulterar.

    Na fotografia de João Menéres existe uma voz que o convoca a estar ali a observar o filho e mesmo que não tivesse tido a oportunidade de fotografar esse episódio na memória ele permaneceria como um lugar que quem é pai contém e onde regressa constantemente há medida que a ditadura do tempo impõe o crescimento da vida que ajudamos a surgir do nada pelo milagre do amor.

    E é de amor que Menéres constrói este Grifo Planante com um olho. O da emoção de estar vivo para partilhar a beleza do mundo através da arte.

    Um forte abraço

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