© João Menéres
Há vários anos atrás, tive a oportunidade
de adquirir um exemplar ( 1ª edição / 1906 ) do
livro PAISAGENS DA CHINA E DO JAPÃO
de Wencesllau de Moraes,
belamente encadernado e que me custou
um pedaço de dinheiro.
Para legendar esta imagem feita na
Festa das Camélias de Celorico de Basto,
transcrevo ( com a ortografia da época )
parte do texto das páginas 37/38 :
Romarias indescriptiveis de graça pagã, de vida exuberante, estas romarias, reunindo se ao quadro bello da natureza, de uma magestade commovente e estonteadora, a kermesse hilariante do povo em festa. Barracas embandeiradas expondo mil artigos; poisos improvisados para a refeição frugal; os homens em bandos a folgarem; as creanças aos saltos, ás gargalhadas, vestidas a primor, de sedas de mil tons; mulheres de todas as condições, graves mamans deliciosas, meninas recatadas em mimos de flor de estufa, petulantes cantadeiras das ruas, camponezas em roupas escarlates,gueshas em requintes de luxo e de encantos,
ovantes como idolos, todas ellas comesticos, todas ellas aromas, todas ellas sedas rojantes, todas ellas mimicas e requebros, espanto-sas....
( Wenceslau de Moraes, Lisboa 1854 -Tokushima 1929 )
*****
_______________________________
COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :
A propósito da nossa postagem de ontem,
a MARIA MANUELA, escreveu :
Parece um rio de casinhas a correr entre montanhas...
E que linda e derradeira luz tão bem as destaca na paisagem... e a envolve em tom de entardecer...
E as nuvens lá em cima, rosadas, a rirem-se contentes, por aquele instante de infracção cometida....
Há vários anos atrás, tive a oportunidade
de adquirir um exemplar ( 1ª edição / 1906 ) do
livro PAISAGENS DA CHINA E DO JAPÃO
de Wencesllau de Moraes,
belamente encadernado e que me custou
um pedaço de dinheiro.
Para legendar esta imagem feita na
Festa das Camélias de Celorico de Basto,
transcrevo ( com a ortografia da época )
parte do texto das páginas 37/38 :
Romarias indescriptiveis de graça pagã, de vida exuberante, estas romarias, reunindo se ao quadro bello da natureza, de uma magestade commovente e estonteadora, a kermesse hilariante do povo em festa. Barracas embandeiradas expondo mil artigos; poisos improvisados para a refeição frugal; os homens em bandos a folgarem; as creanças aos saltos, ás gargalhadas, vestidas a primor, de sedas de mil tons; mulheres de todas as condições, graves mamans deliciosas, meninas recatadas em mimos de flor de estufa, petulantes cantadeiras das ruas, camponezas em roupas escarlates,gueshas em requintes de luxo e de encantos,
ovantes como idolos, todas ellas comesticos, todas ellas aromas, todas ellas sedas rojantes, todas ellas mimicas e requebros, espanto-sas....
( Wenceslau de Moraes, Lisboa 1854 -Tokushima 1929 )
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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :
A propósito da nossa postagem de ontem,
a MARIA MANUELA, escreveu :
Parece um rio de casinhas a correr entre montanhas...
E que linda e derradeira luz tão bem as destaca na paisagem... e a envolve em tom de entardecer...
E as nuvens lá em cima, rosadas, a rirem-se contentes, por aquele instante de infracção cometida....
Criatividade "cameliana"!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Mil beijinhos de bom dia!
há quem lhe chame acasos, mas olhe que engraçado este seu post no dia seguinte a eu ter ido desencantar este meu texto:http://intervalos.blogspot.pt/2009/01/camlia.html
ResponderEliminarbeijos João Menéres
Bom dia, João! Lindo post... quando eu quero curtir as camélias, vou ao Museu Imperial de Petrópolis e passeio pelos jardins... não custa nada... rsrsrs...
ResponderEliminarTivesse eu alguns trocados, a quantidade de livros que compraria.
ResponderEliminarMas não era para os colocar na estante a ganhar pó.
tambem gostaria de ter mto dinheiro para comprar tantas belezas de livros!!!!
ResponderEliminarbeijossssssssssssssssssss
Bom post
ResponderEliminarEsta fotografia deu-me a curiosidade para saber um pouco mais sobre a Festa das Camélias de Celorico de Basto.
ResponderEliminarÉ uma festa que desconhecia que existia. Mas o amigo João está sempre bem informado e nunca não perde nada.
:-)
A festa valeu a pena? É bonita de se ver?
Viva! Viva!
ResponderEliminarVelorico a Capital das CAMÉLIAS!
Muito interessante a figurinha criada.
ResponderEliminarDeve ser uma preciosidade esse livro.
Também gosto muito de livros antigos (vou comprando alguns acessíveis ).
Um beijinho
Ora, aqui está a "essência" duma gueixa,
ResponderEliminarconstruída com arte e imaginação,
(como, afinal, todas as gueixas o são)
à base da beleza e fragilidade dessa flor!
Sem lhe faltar a graça, no manejar
do leque e da sombrinha...
ou nas enormes mangas do Kimono
que no leve saltitar
do movimento, se adivinha!
Toda ela, uma camélia,
à japoneira, numa alusão!...
E a luz do branco que nela impera
atraiu o olhar de João Menéres
que logo fez ali uma óptima captação!
E ainda connosco partilhou
um belo texto de Wenceslau de Moraes,
que intensamente ali nos deixa,
nas duas últimas linhas e meia,
o que caracteriza, verdadeiramente, uma gueixa!...
Grata pela partilha.
Um beijo
João,
ResponderEliminarGosto muito de Wenceslaw de Moraes. O Livro do chá é uma beleza. Tenho dois de edições diferentes, mas nada tão bonito como este.
Boa festa das Camélias, flores tão lindas. :))
Um pai muito bonito. Gostei da sua pose e parece-me que o filho saiu ao pai. Será?
ResponderEliminarBeijinho e parabéns pelo pai que teve. :))
TENTAREI AGRADECER A TODOS NA 6ª FEIRA, MAS NÃO VAI SER FÁCIL, DESDE JÁ AVISO.
ResponderEliminarJoão
ResponderEliminarA sua casa está cheia de verdadeiras relíquias! Guarde-as bem...a sete chaves.
1 beijinho
SOU FÃ DA PINTURA JAPONESA...
ResponderEliminarSOU FÂ DE CAMÉLIAS E O PORTO RESPIRA SOB ELAS...
SOU FÃ DA TUA ARTE DE FOTOGRAFAR....
OBRIGADA POR MAIS ESTA BELA FOTO...
L.R.O.
RUTE
ResponderEliminarAs " relíquias " que tenho não são para fechar a sete chaves.
São para passear.
Um beijo e obrigado.
L.R.O.
ResponderEliminarObrigado, amigona !
Mas esta foi em Terras de Basto.
Obrigado, por seres minha fã. Veremos se a conjuntura, mais tarde ou mais cedo, permite outro book sobre esta Invicta...
Um beijo.