© João Menéres
Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
E estou vivo na luz que baixa e me confunde.
( Carlos Drummond de Andrade, in Antologia Poética )
Perfeitas, foto e palavras!!!!
ResponderEliminarmais que perfeitas, esplendida foto e nem se diga as palavras de Carlos Drummond de Andrade!!!
ResponderEliminarGrandes detalhes.
ResponderEliminarCELIA
ResponderEliminarAgradeço as palavras . Pudera !
Um beijo.
MYRA
ResponderEliminarQuem não aprecia Drummond, não é Myra ?
Um beijooooooooooooooooooooooo
JORGE
ResponderEliminarà mão...
Contrariando um pouco Carlos Drummond de Andrade: Há que amar e dizer... viver...!
ResponderEliminarLindo o poema... linda a camélia! Má sorte a minha que não me deixa estar, já, onde sei que elas me esperavam e este ano não as poderei fotografar.
Abraço amigo.
Só uma!
ResponderEliminarSó uma, e como nos enche o olhar!
Alimentas-nos com a imagem do belo e ofereces-nos os nutrientes de excelência em complemento de palavras!
Beijinhos mil de agradecimento!
MARIA
ResponderEliminarDepois de AMAR, o silêncio é sinónimo de AMOR.
E não tens japoneiras por este país fora ?...
Um beijo e faço votos que encontres outras para fotografares.
LUÍSA
ResponderEliminarSó uma, sim. E não coube toda !
eheheh...
Mas para te dar esse alimento transpirei...
Já com Drummond, foi muito fácil : quase abria na página !
Um beijo, querida SENHORA .
Adoro camélias. De todas as cores. Esta é especial pelo tamanho.
ResponderEliminarMas não gosto menos de Carlos Drummond de Andrade. E de si...
Beijos
Bonito detalhe.
ResponderEliminarEstes estames, retratados desta forma, até fazem lembrar fios de ovos (ou será que sou eu que estou com fome? :-P).
TÉTÉ
ResponderEliminarEstás enganadinha...
Foi feita com uma objectiva macro, o que permite esta camélia parecer anormalmente grande.
Tenho algumas variedades na quinta ( não muitas ) e esta fi-la na 6ª feira.
Vê o que o REMUS diz acima ( DETALHE ).
Obrigado pelas palavras.
És muito amável comigo, Tété !
Mereces que o ano te corra melhor do que supões.
Um beijo.
REMUS
ResponderEliminarPois...as cores também induzem, não é ?
Andavam ali umas abelhas...certamente também apreciam fios de ovos e não só.
Um abraço e obrigado por ter comentado.
GRANDES João e Drummond !
ResponderEliminarEDUARDO
ResponderEliminarGRANDE ?
- O Drummond !
Drummond teve um ( secreto ) amor crepuscular.
ResponderEliminarabraço, João.
MAURO
ResponderEliminarFala-se disso...
A mim, interessa-me a Poesia.
Abraço forte.
... e fez-se sol polvilhando de amor ao seu redor ...
ResponderEliminar(fotografia com grande detalhe )
T
Belíssimo!
ResponderEliminarUm beijinho
> T <
ResponderEliminarQuantos canteiros não criaríamos de
brancas camélias !...
Um abraço amigo a agradecer as DUAS LINHAS.
ISABEL
ResponderEliminarAi...mas quanto foi difícil...
Um beijo grato.
Belíssima foto!
ResponderEliminarGostei muito.
Parabéns pelo casamento do texto com a foto.
Beijinhos.:)
A flor mais bela de Inverno, numa foto esplendorosa!
ResponderEliminarE o poema de amor de Drumond,
brilhantemente COROADO!
Grata por tamanha beleza numa simbiose perfeita!
Um beijo
ANA
ResponderEliminarObrigado pelo ânimo que transmites.
O casamento ( consta...) foi pelo Civil.
RsRsRs
Um beijo.
MARIA MANUELA
ResponderEliminarImagem e Drummond, inspiração instantânea.
Fiz na 6ª feira a imagem. Vi-a no Sábado e logo pensei no génio do poeta !
Ficou logo agendada para 2ª feira, dado que existe o
PORQUE HOJE AO DOMINGO...
Acho muita graça às postagens que faço. Não sei se se alguém se ofende.
Penso que não.
Um beijo e obrigado.
"E estou vivo na luz que baixa e me confunde."
ResponderEliminarE "o mar batia em meu peito, já não batia no cais./A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu/ a cidade sou eu/ sou eu a cidade/ meu amor."(Coração numeroso - C. D. A. )
Ah, meu amigo, Drummond me corre nas veias, meu poeta preferido desde sempre. Sua postagem trouxe a beleza da flor iluminando os versos comedidos mas rescendendo sentimento. Obrigada. Beijo.
Permita-me convidá-lo a ler um poema inspirado em Drummond. Azul Drummond é o título (A tarde talvez fosse azul / se não houvesse tantos desejos) e foi publicado em 26/07/2009. Outro beijo...
ResponderEliminarÉ o meu poeta preferido fazendo dupla com o fotografo que gosto muito. Assim fico feliz e nem me confundo! Abraço amigo João
ResponderEliminarJANE GATTI
ResponderEliminarQuem sabe um dia, esse final do Coração Numeroso não estará no Grifo ?...
Aqui te cito : " a beleza da flor iluminando os versos comedidos mas rescendendo ".
Um beijo e OBRIGADO.
JANA GATTI
ResponderEliminarEsta 3ª feira, estive fora toda a tarde.
Amanhã irei a 26 de Julho de 2009 ler o
A TARDE TALVEZ FOSSE AZUL.
( Noutra Antologia que tenho, organizada em 1962 pelo próprio C.D. A. , julgo não estar... ).
Um beijo e, outra vez, OBRIGADO !
TOSSAN
ResponderEliminarGrande honra para mim essa sua preferência !
Como bem sabe, este blogue é fundamentalmente um blogue com imagens minhas.
Por vezes, quero companhia...
E o Drummond não é a primeira vez que aqui está presente. Nem será a última, por vontade minha...
Grande e grato abraço.
JANE GATTI
ResponderEliminarO que encontrei no teu, foi este :
Azul Drummond
Em plena tarde azul
ausente de desejos
ou mágoas ou temores,
o olhar inebriado de luz e cores
-rosa dourado derretendo o dia -
busco encontrar sentido,
tento achar respostas
a perguntas perdidas na memória dos tempos...
As mesmas perguntas sem respostas
feitas desde que se percebeu ser no mundo,
as mesmas perguntas que a fé responde sem provas concretas
e a ciência busca em vão.
Nesta tarde inebriante de azul,
identifico-me, apenas,
entrego-me.
Perco-me no azul, na intensa luminosidade que me envolve,
apagam-se perguntas, perdem-se respostas,
sou apenas azul, dourado e róseo, derretendo o dia.
ERA A ISTO QUE TE REFERIAS ? PENSO QUE NÃO...
Um beijo.
Sim, meu amigo. O texto é meu inspirado em Drummond - lembra-se? "a tarde talvez fosse azul / não houvesse tantos desejos/" Uma tarde azul me fez lembrar o nosso poeta. Beijo. Obrigada pela leitura.
ResponderEliminarJANE GATTI
ResponderEliminarNão estava absolutamente certo de ter entendido.
Maravilhoso poema, JANE !
Um beijo e a minha admiração.