© João Menéres
AI !
O grito deixa no vento
uma sombra de cipreste.
( Deixai-me neste campo
chorando. )
Tudo se perdeu no mundo
Não ficou mais que silêncio.
( Deixai-me neste campo
chorando. )
O horizonte sem luz
está mordido de fogueiras.
( Já vos disse que me deixeis
neste campo
chorando. )
( Poema de Federico Garcia Lorca )
COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST
A propósito da minha postagem de ontem
Parece suspensa das nuvens...tal como a música, que atravessa os espaços.
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A minha resposta à Graça é :
Foi exactamente a minha idéia ao fotografar e
depois ao fazer o enquadramento para a postagem !
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Felizmente, o Grifo Planante é, quase diariamente,
contemplado com comentários que merecem
ser destacados. A todos, e muitos são, que
escrevem com o coração os seus comentários,
o meu mais profundo agradecimento.
O comentário da Graça é digno de destaque! Soube descrever a imagem com muita sensibilidade. Parabéns!
ResponderEliminarFelizmente o Grifo nos presenteia quase diariamente com imagens inspiradoras.
Beijos aos dois!
E agora Lorca com a tua imagem...
ResponderEliminarObrigada João!
Beijos!
LI ( I e II )
ResponderEliminarMinha querida Amiga :
Prcurarei ser o mais justo e imparcial na escolha dos COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST
( copiando uma das brilhantes do Eduardo ).
Bem...eu não sou exactamente um cipreste ( árvores muito utilizadas em cemitérios ), mas achei que, mesmo assim, este poema do Lorca ia bem com a imagem.
Se houver mais comentários, lá mais para diante, poderei explicar melhor.
Um beijo.
Lorca era um genio...e voce enquanto a fotografo, para mim tbem é!!!!!! cipreste e tudo que teu olho capta!!!e ainda mais belo voce é meu extraordinario AMIGO!!!
ResponderEliminarA imagem, Myra, mostra umas frágeis plantas no leito de um riacho vergadas pelo correr da água.
ResponderEliminarAssim, me sinto, na luta com o tempo que me toma de vencido...
Por isso, considerei que este poema ia bem...
Um beijooooooooooooooooooooooooooooo
Já sei, porque li nos comentários, que o que está retratado é «umas frágeis plantas no leito de um riacho vergadas pelo correr da água.».
ResponderEliminarMas quando vi a fotografia, estava convencido que era uma árvore de natal (ainda despedida e sem bolas) virada do avesso.
:-P
REMUS
ResponderEliminarObrigado pela atenção prestada.
Podia dar essa sensação, na verdade...não fossem aquelas ervas que estão no 1º plano ( e não só ).
Um abraço.
Belo título para uma belíssima dupla postagem!
ResponderEliminarEu até atrever-me-ia a perguntar, se estas folhas verdes tão lavadas e transparentes, não serão ainda, lágrimas de GARCIA LORCA, "neste campo campo chorando"?!
Um beijo e obrigada pelas duas maravilhas.
''''''''''''''''
Lindíssima, pela suavidade e sensibilidade, a frase de Graça Pereira, justamente destacada.
É o que encontro nas histórias maravilhosas, lindamente ilustradas que leio sempre com muito prazer, no seu Zambeziana...
Muitos Parabéns!
Bonito poema!
ResponderEliminarA foto é interessante atendendo à perspectiva captada, proporcionando este reseultado!
Abraço
Lorca é sempre LORCA, e João Menéres um fotógrafo/poeta que sabe, como ninguém, juntar-lhes as suas imagens!
ResponderEliminarMuito bela!
Abraço
MARIA MANUELA
ResponderEliminarO título, como é usual, foi inspiração no momento da preparar a postagem.
Do Federico não serão...mas podem ser de outros que sintam a poesia verdadeiramente.
Obrigado por também teres gostado do que escreveu a Graça !
Um beijo.
RUI PIRES
ResponderEliminarSão meros acasos de quem se passeia por locais potencialmente bucólicos.
Um abraço e grato por esse olhar beirão.
MARIA
ResponderEliminarPara mim, esta imagem tem a ver com alguma sensualidade. Daí a escolher o Lorca foi um abrir e fechar de olhos.
Ao 3º poema lido, estava este !
Hesitar, para quê ?...
Um beijo e muito obrigado pelas palavras.
Concordo. Gosto muito do Garcia Lorca.
ResponderEliminarJORGE
ResponderEliminarSerá a concordância da imagem com o poema ?
Um abraço.