A CASA DA MÚSICA, NO PORTO
Como fui assistir aqui a um Concerto, no outro sábado, com a
a pianista Maria João Pires, fica o exterior desta excelente Sala de Espectáculos, projectada pelo Arqtº Rem Koolhass.
Posso acrescentar que sendo uma obra polémica, sobretudo pela sua localização,tem uma escadaria onde muita gente já caiu
e foi necessário encontrar uma solução que desse algum apoio a quem desce. Então, optaram por colocar uma meia parede em vidro
a servir de corrimão e que corta toda a largura dos degraus.
Também os degraus da escada exterior, sempre que chove,
ficam empapados em água. Pouco simpático para quem dela se serve...
Também este gradeamento no exterior é posterior à obra.
Uma aberração, mas pelos vistos também considerada necessária...
Dá também ideia que o Koolhass (ou quem lhe forneceu os quesitos) se
esqueceu que o palco precisaria de iluminação própria que
se adequasse aos diversos eventos.
Então, temos toda uma estrutura de focos que desfeia a beleza que a
Sala principal apresentava.
Mas, não tenhamos hesitações : é uma obra notável, tanto de Arquitectura, como de Engenharia.
Aliás, sugiro que visitem o RUIMNM no se blogue
No sidebar tem a etiqueta CASA DA MÚSICA.
Têm a oportunidade de apreciar uma série de óptimas imagens B&W
e, inclusivé, confirmarem algumas das minhas observações críticas à CdM
João,
ResponderEliminarconheci essa obra, e concordo que apesar de estar num ambiente hostil para a arquitetura moderna, ela se deu bem!
Forte abraço e OBRIGADO por nos ter visitado e COMENTADO neste longo período de férias!
Ei, EDUARDO !
ResponderEliminarCHEGADOS?
Que bom!
Um forte abraço.
bom dia, e sempre com uma linda foto, alias, lindissssssima!!!!!!
ResponderEliminarbeijos, meu imenso fotografo!!!!!
Pois a arquitetura, João, nem sempre é mesmo funcional.
ResponderEliminarO arquiteto pensa no desenho, pensa na praticidade, mas acaba prevalecendo a estética e as interminaveis adaptações ao uso, posteriormente.
Quase rotina, na arquitetura.
MYRA
ResponderEliminarSe não fosse este gradeamento, a plasticidade da imagem era muito superior.
Podia ter feito a fotografia há mais tempo, não era?
Penso sempre que as coisas não se alteram, não se deterioram...
Um beijo grande.
LINA FARIA
ResponderEliminarO interior tem muita coisa nada funcional, mesmo.
Um beijo amigo.
Pelo que custou!!!
ResponderEliminarA imagem no entanto é muito bonita, ficou-me o desejo de a conhecer.
Um beijinho
FÊ
ResponderEliminarTêm visitas guiadas e tudo...
Um beijo.
↓
ResponderEliminarA casa da Música desafinou.
Digamos que neste caso faltou "sintonia"
na "sinfonia" entre forma e função.
Houve uma desafinação!
"Em terra de cego quem tem um olho é "koolhass"!
Ahahah!
Não resisti ao trocadilho.
Oscar Niemeyer também desafina
nesta questão, entre forma e função. Ahahah!
Abraços JOÃO!
TONHO
ResponderEliminarQuem não tem ouvidos, desafina.
Quem não fala o que sabe, é tolo.
Então: desafinação + tolice = ASNEIRA
Um abraço.
↓
ResponderEliminarOps!
¿oão?
¿
Conheci a casa da música em uma visita coordenada, antes da meia parede de vidor e do gradeamente. Fiquei encantada com a precisão matemática relacionada à acústica. Tenho a lembrança de um lugar maravilhoso. :)
ResponderEliminarbeijo
Pois é meu caro amigo João, um belo lugar para se ouvir música de qualidade. Mais uma linda imagem fotográfica, parabéns.
ResponderEliminarPaz e harmonia,
forte abraço
Caurosa
ZACLIS
ResponderEliminarÉ ou não horrível este gradeamento?
Desceste a tal escada sem qualquer apoio?
Se desceste, tiveste a noção do perigo...
E a outra escada, que do 1º piso desce para o bar e sanitários?
É vertiginosa!
Guarda tudo isso na memória. O lugar é um encanto.
Um beijo.
CAUROSA
ResponderEliminarObrigado por todas as palavras.
Um abraço.
João,
ResponderEliminaro gradeamento parece-me horrível sim.
Será para evitar os meninos com seus skates?
Desci a escada sem apoio e realmente foi um ssombro, assim como descer uma da parte interna que é "quase em pé". :)
beijo
Veja João que a primeira vista cuidei que tratava-se de perfeita maravilha! E mesmo após a leitura dos defeitos por ti enumerados, sigo crendo igualmente! Aqui em minha cidade - Porto Alegre - também estão construindo um teatro para a orquestra sinfônica local - OSPA! Tomara que chegue até metade dessa sala de espetáculos que apresentaste! No Brasil as coisas são lentas em se tratando de Arte!
ResponderEliminarUm abraço!
Senhor,
ResponderEliminaraquele gradeamento não é um mal temporário?
Sempre pensei que sim!!!!!
Falta dizer qualquer coisa.Acho que não foi inaugurado a tempo do evento para que foi construido, pois não?
Oh!
São falhinhas!Pois a obra, vizinha do classicismo típico do Porto, é um imponente edifício dedicado à cultura.
(apenas se esbarrou com ela...)
Agora, que ajudei a dizer bem, vou visitar o ruimm.
Beijinho terno
ZACLIS
ResponderEliminarA resposta é afirmativa, quanto aos skates...
Essa da parte interna é a que eu te referi há pouco.
É de inconscientes !
Bj.
LÉO SANTOS
ResponderEliminarA propósito de atrasos:
A CASA DA MÚSICA foi concebida para ser a GRANDE MARCA DO PORTO CAPITAL DA CULTURA, em 2001.
Sabe quando foi inaugurada e após uma derrapagem de custos que até tenho vergonha de referir de tão escandalosa: 2005 !
Um abraço.
Me parece que, as vezes, controem templos para deuses e não para mortais circularem. São lindos, imponentes, criativos, mas pouco funcionais.
ResponderEliminarOlhei o blog que indicou e gostei bastante.
beijos
LUÍSA
ResponderEliminarEu não pretendo dizer mal. Mas, há coisas que, se não as referir, os meus visitantes podem pensar que eu não sei ver o que está verdadeiramente mal.
Como o LÉO SANTOS se antecipou, eu dei a resposta a ele no que se reporta ao atraso.
O espaço onde os praticantes dos skates andam é óptimo para a sua actividade, com aqueles declives todos.
Não me parece que o Koolhass tenha pretendido isso.
Um beijo.
Ola João,
ResponderEliminarA foto é magnifica, pena é que a "Casa da Musica" mais pareça uma arca de Noé "en calle sèche"!
Um beijão !
HELENA
ResponderEliminarE não é que até tens razão?
O casal de girafas deve estar a assumir lá em coma !!!
Um beijo grande.
A FOTOGRAFIA VALORIZA MUITO UMA OBRA QUE INTEGRARIA COM AGRADO A ARTE PÉSSIMA.
ResponderEliminarQue volta ao texto, JORGE !
ResponderEliminarÉ, a volumetria, pelo menos desse ângulo, é de doer.
ResponderEliminarAgora, a questão do skate é a apropriação do público ao espaço, como lhe provem. Totalmente previsível em qualquer intervenção urbana.
Muito bem.
ResponderEliminarE o gradeamento?
Alguma lógica?
Não concordo.
Pelo que percebi o pessoal não gosta muito da arquitectura da casa da música! Eu gosto! Só que o local onde está lhe tira o encanto, por causa de por assim dizer a "abafar". Precisava de uma área maior, para poder ser admirada em toda a sua perspectiva!
ResponderEliminarGostei imenso da forma que a fotografaste!
Qual é a tua opinião sobre ela?
beijinhos
SUSANA
ResponderEliminarNunca concordei com o local, por várias razões.
Podia ter sido construído um museu, ou outra sala de espectáculos, que preservasse a antiga fachada da rémise com todas aquelas portas por onde entravam as diferentes linhas dos carros eléctricos e construiam a CdM na área do Queimódromo. Espaço não faltava, pelo menos...
Sabes, à medida que me vou apercebendo das falhas e defeitos (e há coisas que só os técnicos que lá trabalham sabem e que não transpira cá para fora) revolta-me mais o imenso desvio no custo.
Um beijo.
Caro João, obrigado pela sugestão às minhas imagens da Casa da Música.
ResponderEliminarEmbora, seja "pornográfica" a derrapagem orçamental da obra, eu sou um fã da arquitectura desta Casa. Neste lugar, noutro lugar? Não sei. Ela está lá e eu gosto.
Não é só uma "bonita" peça de arquitectura para "tolinhos" da fotografia, como eu, andar lá a tirar bonecos, é mais que isso!
É uma obra que tem vida e é vivida pelas pessoas, ao contrário de muitas que se gastaram ainda mais ou menos, mas que estão de portas fechadas a cair de novo!
Caro RUI
ResponderEliminarDesculpe só agora ter visto este seu comentário.
Acho que em nenhum momento digo que não gosto da arquitectura da CdM.
Aponto defeitos porque sou um frequentador dos óptimos concertos e dos nomes de instrumentistas e maestros (incluindo a nossa maestrina) que lá têm sido disponibilizados ao público do Norte.
É um caso paralelo a Serralves no que se refere à VIDA permanente.
Um abraço.