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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

NOITE

Photobucket
© João Menéres


Tristes mãos longas e lindas
Que eram feitas p'ra se dar...
Ninguém mas quis apertar...
Tristes mãos longas e lindas...

(Mário de Sá-Carneiro- Lisboa 1890/Paris 1916, in Dispersão)                      

23 comentários:

  1. O Grifo esta muito mais para CORUJA do que para ave de rapina!!!!!!Noturno!

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  2. Há sempre alguém que as olha, aperta e o faz sentir um ser!
    Há sempre alguém que não perfila no caminho dos comuns e abre os outros como excepções.
    Há sempre alguém que chega e afaga as mão tristes e sós.

    Esta foto acompanhada deste poema, faz lembrar uma árvore de Natal sem luzes...triiiiiiiiiiiiiste!

    Beijinho terno

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  3. Que foto é essa?! Parece uma pintura.
    Linda, muito linda.
    beijos

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  4. Uma imagem que parece simples, mas muito eficaz. Transmite uma serenidade triste, reforçada pelo poema.

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  5. há sempre alguém para n os dar conforto com um aperto de mão
    um beijo

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  6. EDUARDO

    Uma noite amena é boa companheira.
    Este grifo, que é planante por natureza, não rapina, muito menos se alimenta de cadáveres.
    Regista.

    Um abraço amigo

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  7. LUÍSA

    Ao escolher estes versos de MSC não me assaltou nenhuma vaga de tristeza, embora tenha sido depois de um mail recebido a propósito dos agradecimentos que fiz à FANTÁSTICA FESTA com que me brindaram no dia 16. Mail esse que, ao denunciar a tristeza de alguém, me deixou muito triste.

    Para mim, >As tristes mãos longas e lindas< são os ramos despidos >que eram feitas p'ra se dar< ás ausentes folhas.
    Todas aquelas janelas iluminadas eram os "ninguéns" que nem viam estas flores em botão.
    Botões que, para mim, eram como outras janelas iluminadas num tronco sem folhas.
    Quanto a mim, há um determinado paralelismo entre o tronco e as paredes escuras do edifício.
    Neste edifício há doentes, quantos deles com >tristes mãos longas e finas< que jamais alguém irá sentir e poder apertar.

    Mas, se quiseres, e era essa a minha ideia quando realizei a imagem, era a antítese dos versos:
    Botões alegres por verem tanta vida atrás daquelas janelas iluminadas.

    A árvore de Natal que referes já tem luzes (os botões). Mas, ainda não lhe colocaram todo o colorido das bolas brilhantes nem todos os restantes enfeites.
    Mas, ainda há tempo para enfeitar a árvore até ao Natal !

    Um beijo com todo o afecto.

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  8. ANGELA

    Linda, não é?

    Pintura?
    -Na verdade, tinha acabado de sair de uma exposição de pintura !!!

    Um beijo.

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  9. MILOUSKA

    Agradeço a visita e, mais ainda, o comentário.

    A serena tristeza, quanto a mim, é aparente.Mesmo com os versos do MSC.

    Um beijo.

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  10. UMMINUTO

    Obrigado por essas palçavras que transmitem ESPERANÇA.
    UM NOVO DIA SURGIRÁ HORAS DEPOIS.
    As luzes serão apagadas, a fachada será iluminada pela luz do dia e a árvore continuará de pé à espera da hora em que as folhas a cobrirão de verde.

    Um beijo.

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  11. Eu diria que são mãos voltadas para o céu como numa prece...a foto está muito poética, a noite enaltece a magia que se desprende destes galhos onde a vida está adormecida esperando pelos dias de sol.
    Um grande abraço.

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  12. MARIA AUGUSTA

    Também penso que muitas podem ser as interpretações...
    O MSC inibiu muitos comentários...

    Obrigado por esta valiosa achega.

    Um beijo.

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  13. Sempre achei estas magólias do Japão um paradoxo: flor sem folha... Uhm!

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  14. EXPRESSO

    Daí um certo mistério, um tal de misticismo...

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  15. Belíssima nocturna João! Gosto muito! Abraço

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  16. Ainda sobre o Grifo/Coruja ambos planantes, de que se alimenta ( além das paisagens) essa ave?
    Só para "registro"!

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  17. EDUARDO

    Podia ser de uma lagosta !
    (rs....)
    Mas, na verdade, esta ave planante alimenta-se do que os seus olhos veem, seja dia, seja noite...

    Um abraço.

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  18. ahhh, bom! Comem animais !!!Além de paisagens!!!

    Forte abraço!

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  19. PARA QUEM NÃO ADMIRA MUITO POESIAS, VEJO QUE TEM LINDOS VERSINHOS POR ESTE BLOG.
    COM CARINHO
    SANDRA

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  20. Olá João

    Estava certa de ter escrito aqui, vim para ver se tinha respondido e quando cheguei apenas a lembrança das palavras estavam e nada consegui encontrar..o fiz tenho certeza, mas como é comum acontecer não conferi o envio e o comentário deve ter perdido sem ser enviado ou deletado acidentalmente. Mas tentarei lembrar e escrever o que senti quando essa imagem vi.
    Janela iluminadas com a luz que o homem criou
    Janelas cerradas com a madeira que o homem moldou
    Janelas vazias pela ausência que o homem fez
    Um tronco firme sustenta galhos direcionados ao céu
    Cores que a sombra tem
    Galhos eretos, cobertos com ramos, brotos,folhas e flores
    Luz que convém!
    Simplicidade com beleza
    Noite que lembra tristeza.
    Elementos de solidão.

    Beijos João.

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  21. SELENA

    Já me aconteceu o mesmo muitas vezes!
    Dá cá uma frustação dos diabos, não é?

    Muito bonito o que escreveste!
    Agradeço-te muito, querida SELENA !

    Um beijo.

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