© João Menéres
Na aldeia da Bemposta
Em terra de albardeiros, enquanto as mulheres usam as agulhas.
o jovem utiliza o dicionário para os deveres da escola.
O tempo está frio. O sol não aquece o suficiente.
As brasas de uma pequena fogueira ajudam um pouco.
O trabalho e a tertulia em simultaneidade com a lição do menino, no adro de uma casa, em comunidade!
ResponderEliminarDe negro se vestem as mulheres cheias de dor, pela partida de alguém que as deixou ou pela força da vida, ou pela vida que cessou!
Resta-lhes a esperença em quem vem e procura os seus hábitos, eleogia o seu trabalho e pede lenha para se aquecer!
Resta-lhes a esperança naquele menino, que com fome de saber, faz das pernas a sua mesa e dos livros o meio para poder chegar mais longe...
Bela foto João!
Dela podemos tirar a vivência das terras que ficam para além dos montes, "lá para cima", onde as pens e os Magalhães, ainda não vencem o poder único dos livros!
Uma foto que regista os costumes e tadições de um povo, de uma determinada região!Podias era ter tirado mais uma ou outra!
ResponderEliminarbeijinhos
Nessa foto está implicita toda a história desse grupo. A dor das senhoras, a aplicação que esparam os mais velhos, desse menino que lê concentradamente.
ResponderEliminarBonito.
...que cena "deliciosa"... talvez porque sempre adorei este costume que as pessoas tinham e ainda têm de vir sentar-se fora das suas casas...a partilhar conversas e afazeres...
ResponderEliminarUma beleza esta fotografia.
ResponderEliminarTambém me comoveu, por tudo o que está nela implícito.
Beijo
O tempo visto nas marcas de cada rosto e na ausência delas.
ResponderEliminarO tempo sentido no peso da curva de cada corpo.
O tempo que não é sentido na imagem pois a luz do sol nos confundi ...apenas um pouco.
Que bom voltar e dar de cara com o contraste do tempo.
Beijos meu querido amigo JOÃO MENERES.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarFelizes essas pessoas:sentam-se tranquilas à porta de suas casas,calmas e serenas a conversar...e as gerações se misturam e o João,com sua foto nos traz,como se ali estivéssemos a ternura do momento que conseguiu captar com a câmera que para falar falta pouco!!!
ResponderEliminarDeliciosa foto!
Um beijo!
Sonia Regina.
que linda foto, e o que representa,um abraço, myra
ResponderEliminarÁ Juan, ye pena que la tie de l xaile a la dreita nun apareça no retrato, assi cume l home a la esquierda. Antón si l quadro queda acabado cun todas las sues cuntradiçones .
ResponderEliminarQuanto a "pen's" i "Magalhanes", l eisame dessas tecnologies, de las tradiçones i de la lhéngua será feito eiqui l die 22 de Agosto: http://bloguersnopraino.blogspot.com/ ... un terreiro abierto a todo mundo.
Abraços
LUÍSA
ResponderEliminarEste teu comentário não é dirigido à imagem que eu postei !
É um hino às gentes boas e trabalhadoras deste país, que as há, de lés a lés.
Gostei muito do que escreveste. Só por isso tudo valeu a pena!
Um beijo.
MISSIXTY
ResponderEliminarClaro que tirei...
Uma chega para postar aqui.
Beijo.
LINA FARIA
ResponderEliminarEstá aqui toda uma realidade.
E as pessoas são felizes!
Um beijo.
L.REIS
ResponderEliminarÉ como tu dizes: enquanto tagarelam, vão trabalhando as suas malhas. O rapaz. mais preocupado com outro mundo, alheia-se totalmente.
A concentração dele é total.
Beijos.
TINTA AZUL
ResponderEliminarNos comentaristas encontrei muita sintonia na forma de "sentir" a imagem.
Esta moveu comentaristas de grande sensibilidade.
Que bom, tê-los aqui...
Um beijo.
SELENA SARTORELO
ResponderEliminarTudo dito com outras palavras e de uma diferente forma. Mas, o essencial (a leitura da imagem) não falhou nada.
Um beijo para ti.
SONIA REGINA
ResponderEliminarObrigado por análise tão correcta feita numa longitude tão diferente...
Um beijo agradecido.
MYRA
ResponderEliminarJá tinha saudades tuas!
Obrigado pelas palavras.
Um beijo.
BOIEIRO
ResponderEliminarQuanto às observações relativas à composição, aceito todos os pontos de vista, naturalmente.
Mas, neste caso - e há quem defenda isso com toda a academia - essas figuras "cortadas" prolongam a imagem para lá dos limites e, dessa forma, podemos imaginar que isto que está à vista é apenas parte de um conjunto composto por mais pessoas.
Posso afimar que havia outras tantas...
Podia dissertar mais sobre isso. Penso que o meu amigo (mesmo discordando) entende o meu (e não só) ponto de vista.
Quanto ao dia 22 de Agosto, é uma altura em que, como habitualmente, estarei por outras paragens e sem acesso à Net.
Lamento, acredite.
Um abraço amigo.
QUERIDO JOÃO, BELÍSSIMA FOTO QUE NOS DIZ MUITO... UM ABRAÇO AMIGO,
ResponderEliminarFERNANDINHA
FERNANDA
ResponderEliminarQuanto prazer vê-la por aqui de novo!
Marquei-lhe falta no dia 8 de Maio...
Um beijo.
Linda foto esta. Eu conheço esta forma de estar à lareira... de familiares na Beira Baixa :)
ResponderEliminarQue foto mais linda, amiga, JOÃO... O que será que eles conversam, não é?
ResponderEliminarUm tom muito interessante de quadro espanhol... beijos, CON
João...
ResponderEliminarTrás-Os-Montes me fala muito de perto ao coração.
Li um texto de FRANCISCO JOSÉ VIEGAS, em 2005, que há uma certa altura (senão me engano) perguntava o que um estrangeiro - um não-transmontano - vem buscar a Trás-Os-Montes.
E eu respondi:" atender a um chamado que sai (sem querer) do peito de modo fundo e cortante. Um chamado à origem e ao jeito de ser quieto, sábio, forte, terno e protetor: o homem transmontano, o meu Avô Transmontano. De uma neta brasileira que foi buscar suas origens no Cimo de Vila da Castanheira em agosto de 2004 e que se emocionou com o que lá encontrou."
Publiquei na net em 2005.
De lá pra cá já voltei (2007) à "minha" aldeia querida.
E retorno, novamente, agora em junho; atendo prontamente ao chamado do meu coração.
Obrigada por essa linda e amorosa imagem.
Beijos
Li
ELLEN
ResponderEliminarMuito obrigado por teres comentado.
Gosto muito de te ter aqui nos comentários.
Um beijo.
CONCEIÇÃO DUARTE
ResponderEliminarObrigado pela tua visita.
Já vieste de Angra?
Esta cena é bem junto da fronteira com a Espanha.
Daí teres perspectivado (e muito bem) algo de Velasquez...
Um beijo grande.
Momento bem à português no interior da terra! Ternura do aconchego de uma lareira num dia gélido em que a alma se aquece distraída com canticos; entretendo os olhos com as lãs... enquanto os mais novos fazem os "tpc"... Belo retrato!(o meu irmão tinha umas calças dessa cor e as minhas eram vermelhas...nunca me esqueci delas)
ResponderEliminarERUPÇÂO_do_SER
ResponderEliminarA descrição que fazesestá super correcta e muito bem escrita.
Assim dá gosto!
Estes padrões desaparecem e voltam anos mais tarde com diferenças que eu não enxergo.
Um beijo.
Imagen de um dia comum que não tem NADA de comum... Única.
ResponderEliminarALICE
ResponderEliminarEste recanto, abrigado do vento, é também único!
Gostei da tua análise.
Beijos.