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domingo, 11 de janeiro de 2009

O MAR

© João Menéres

"O mar às vezes parece um véu diáfano, outras pó verde. Às vezes é dum azul transparente, outras cobalto. Ou não tem consistência e é céu, ou é confusão e cólera."

(Raul Brandão, in Os Pescadores)

18 comentários:

  1. Boa imagem. Fotografar o mar é lugar comum. Dificil fazer uma foto original. Esta é uma!

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  2. Muito linda!
    Pra mim, sem nehuma confusão ou cólera. Levitação!
    Beijoca.
    Nilda.

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  3. Que imagem lindíssima!
    Estou com o Eduardo, dificil fazer da imagem algo especial e é o que você fez...

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  4. QUERIDO JOÃO, UMA BELÍSSIMA FOTO... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
    FERNANDINHA

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  5. ...ou é lugar de voos de espuma, um cintilante aconchego, onde rasam as asas de muitas memórias.
    Apenas uma imagem assim conseguida conseguiria tornar palpáveis as palavras de Raúl Brandão...
    Tudo no lugar certo... como se o acaso, não o fosse e todas as coisas estivessem ali só para poderem servir um momento por ti escolhido.

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  6. Olá João.
    Momento bem oportuno... até a gaivota ajudou!!!
    Parabéns.
    Abraço.

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  7. Não sei o que seja maos belo:se as palavras,se a foto.

    Sensibilidade a flor da pele!

    Beijo e um bom domingo,Sonia Regina.

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  8. Aos ilustres comentaristas :
    EDUARDO
    NILDA
    ALICE
    FERNANDA
    L.REIS
    EXPRESSODALINHA
    JORGE MONTEIRO

    muito obrigado pelo empenho das palavras elogiosas a esta imagem.

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  9. Bela imagem....viu. Na verdade todas são lindas.

    Gostei demais do seu blog...ok.


    Vou te linkar aos meus favoritos.


    Abraços

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  10. «Quando eu morrer vou voltar para buscar os instantes que não vivi junto ao mar!» (Sophia de Mello Breyner)

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  11. HSLO
    GEORGIA
    MENINA DO MAR

    Duas visitas novas e uma Amiga já.
    Palavras amáveis que agradeço, naturalmente.

    MENINA
    Conheces o poema que começa assim:

    Quem há-de abrir a porta ao gato
    ......
    ?

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  12. Quem há-de abrir a porta ao gato
    quando eu morrer?
    Sempre que pode
    foge prá rua
    cheira o passeio
    e volta para trás,
    mas ao defrontar-se com a porta fechada
    (pobre do gato!)
    mia com raiva
    desesperada.
    Deixo-o sofrer
    que o sofrimento tem sua paga,
    e ele bem sabe.
    Quando abro a porta corre para mim
    como acorre a mulher aos braços do amante.
    Pego-lhe ao colo e acaricio-o
    num gesto lento,
    vagarosamente,
    do alto da cabeça até ao fim da cauda.
    Ele olha-me e sorri, com os bigodes eróticos,
    olhos semi-cerrados, em êxtase,
    ronronando.
    Repito a festa,
    vagarosamente,
    do alto da cabeça até ao fim da cauda.
    Ele aperta as maxilas,
    cerra os olhos,
    abre as narinas,
    e rosna,
    rosna, deliquescente,
    abraça-me e adormece.
    Eu não tenho gato, mas se o tivesse
    quem lhe abriria a porta quando eu morresse?

    António Gedeão

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  13. MENINA DO MAR

    Eu tinha este poema para uma fotografia que ia fazer ainda e tu ...

    Bj.

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