E ASSIM ME MIMAM...

© João Menéres

DE UMA FIEL SEGUIDORA E GRANDE AMIGA,

RECEBI VIA CTT EXPRESSO 

ESTE REQUINTADO PRESENTE.

O QUE É ?

SÓ POSSO DIZER QUE VOU

USAR DIARIAMENTE ATÉ AO SEU TERMO !

MUITO OBRIGADO, MINHA AMIGA !

( Para não mostrar a assinatura que está no cartão, 

tive que me colocar numa posição em que 

o primeiro embrulho ficou inclinado...).

JUSTIFICAÇÃO

NÃO POSTO NADA HOJE, PARA VER SE

TENHO MAIS TEMPO PARA

RESPONDER E AGRADECER  OS AMÁVEIS

COMENTÁRIOS  ANTERIORES. 

AMANHECER NO PORTO

© João Menéres

SEGUNDO POEMA DA CIDADE

                                                                                                             

O SEGUNDO POEMA DA CIDADE

FOI FEITO DE MANHÃ

QUANDO O SOL COMEÇOU

A BRINCAR NOS TELHADOS,

QUANDO OS ELÉCTRICOS PRINCIPIARAM

A ATRAVESSAR AS RUAS SONOLENTAS,

QUANDO OS BARBEIROS ABRIRAM AS PORTAS,

OS ARDINAS TROUXERAM OS JORNAIS,

OS CAIXEIROS VIERAM PARA AS LOJAS

E OS AUTOMÓVEIS  E OS CAMIÕES

PASSARAM APRESSADOS, BUZINANDO.

O SEGUNDO POEMA DA CIDADE

FOI FEITO QUANDO PASSOU O ENTERRO

DUM JOVEM TRISTE QUE SE SUICIDARA,

FOI FEITO QUANDO UM MILIONÁRIO VELHO

SAIU SORRINDO DA CASA DA AMANTE.

O SEGUNDO POEMA DA CIDADE

FOI FEITO DE MANHÃ

QUANDO O SOL BEIJOU DA MESMA MANEIRA

AS FLORES, OS HOMENS, OS AUTOMÓVEIS

E OS PESCADORES NO MAR.

( ANT.º REBORDÃO NAVARRO * 1933-2015 * in " Outro Caminho do Mar " )

CAIXA DE LENÇOS ( madeira, prata e marfim )

© João Menéres

OUTONO EM CELORICO

© João Menéres

A CHUVA PERMANENTE EMPOBRECEU

A RIQUEZA DAS CORES QUE ESTA

ÀRVORE DE CELORICO DE BASTO COSTUMA 

APRESENTAR NESTA ÉPOCA.

PORTO / PARA MEMÓRIA FUTURA

© João Menéres

ESTA IMAGEM AÉREA DA ROTUNDA DA BOAVISTA,

CREIO QUE A FIZ NA DÉCADA DOS ANOS

OITENTA, DO SÉCULO PASSADO.

TERÁ, PORTANTO, QUASE 40 ANOS.

ACIMA DAS ÀRVORES DA ROTUNDA,

PODEMOS VER A ANTIGA ESTAÇÃO DOS

CARROS ELÉCTRICOS E ONDE AGORA SE SITUA 

A CASA DA MÚSICA.

À DIREITA, A ANTIGA ESTAÇÃO DOS 

COMBÓIOS, AGORA ESTAÇÃO DO METRO.

E À ESQUERDA, LÁ NO ALTO,

PODE VER-SE UMA PEQUENÍSSIMA PARTE

DO CEMITÉRIO DE AGRAMONTE.

POR MUITO POUCO QUE SE VIA

A CAPELA JAZIGO QUE RECEBERÁ

PARA A ETERNIDADE OS MEUS RESTOS MORTAIS.

QUE ESPERO ?

© João Menéres

NOS JARDINS CAI AGORA O DESCONFORTO

DO ADEUS DO FIM DO DIA.

PASSA O VENTO ARREFECENDO

AS FLORES NOS SEUS CANTEIROS

E UM SOPRO DE CLARIDADE

BEIJA UNS LÍRIOS E UMAS ROSAS

NUMA CURVA FUGIDIA...

António Botto, in Faz frio. Outono.Chuvisca. ( Excerto )

OS MEUS PAIS CASARAM 

NO DIA 8, DESTE MÊS,

MAS NO ANO DE 1922.

( Programei esta postagem no dia 8, sexta-feira )