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quinta-feira, 28 de março de 2013

GAIVOTA

© JoãoMenéres






COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST

A propósito da nossa postagem de ontem,
o amigo  REMUS escreveu :

 Vejo uma vista aérea de uma superfície gelada, de uma lua de Júpiter, provavelmente Europa.
É uma fotografia que cativa o nosso olhar. Tanto pelo uso das duas cores, branco e azul, como pelo "efeito polvilhado". É inevitável não associar esta fotografia a algo doce.
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quarta-feira, 27 de março de 2013

DEDICADA À GRANDE PINTORA MYRA LANDAU

© JoãoMenéres


Mas nem só à MYRA LANDAU...
A quem gostar, também !



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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST

A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso amigo  JORGE PINHEIRO escreveu :


Dava uma óptima urofluxometria!

terça-feira, 26 de março de 2013

IRRIGAÇÃO


© João Menéres


Na Praça de toiros de Marbella



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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST

A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso amigo  T , bisa hoje, porque escreveu :


... subiram até onde o peso as deixou e as empurraram bloco a bloco, eram assim que se contavam histórias noutros tempos ... que foram ficando para nossas memórias, altivas deixam-se ver de longe ... servindo de referência a quem as observa de pés no chão ... como também a quem ousa bater as asas ...


segunda-feira, 25 de março de 2013

A SÉ DO PORTO

© João Menéres


COMO QUE EMERGINDO DO MORRO...



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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST

A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso amigo  T   escreveu :


... entre letras e imagem vagueiam emoções ora embaladas pela ondulação 
ora sustentadas pela escrita ...... 

domingo, 24 de março de 2013

DIA MUNDIAL DA POESIA

© João Menéres
( Clicar sobre a imagem para ampliar )


Em 13 de Março, a MARINA SENA disse-me :
Tenho uma proposta a te fazer: vejo que suas fotos são sempre acompanhadas de poesias. 
Minha proposta é: me mande uma foto de sua autoria, da qual você goste e vou te dar um pequeno texto - uma crónica, como você diz - de presente, para sempre lembrar de mim. :)

Eu perguntei  : Que estilo de Imagem ?

Como resposta :

Uma foto intensa, dilacerante e apaixonada.

Aí, pensei em ANTÓNIO NOBRE, o autor de o " SÓ" 
e da minha ( e dele ) Leça da Palmeira onde, por vezes, batida pelo mar se encontra uma placa com um verso dele :


‘Na praia lá da Boa Nova, um dia,

Edifiquei (foi esse o grande mal)

Alto Castelo, o que é a fantasia,

Todo de lápis-lazúli e coral!

 
Então, a MARINA SENA

( da Cidade Maravilhosa e do
http://palavrasinsolitas.blogspot.pt/ )

© Marina Sena
 
enviou-me este poema maravilhoso feito texto :




Algo lhe perdia, sem saber o quê. Sem motivos, sem palavras. Apenas imagens e nada mais. As idéias se faziam soltas e já não podia chorar. Chorar era algo que quase já não sabia mais. De uma (tristeza?) quieta, inteira. Só. E tudo, tudo. Havia um olhar perdido. Desses olhares que não sabem que foram observados. Qualquer coisa afogada num mar de mágoas, uma lembrança difusa de um amor que não foi. Caminhava pela praia numa tentativa frustrada de esquecer. E lhe vinham palavras, sabe-se lá o porquê. Palavras que nunca seriam ditas, acabariam morrendo escondidas em pegadas apagadas na areia, deixadas em uma concha qualquer. O mar lindo, o céu... Não, não. Nada de poesias e amor e sol. Isso tudo já lhe cansava. Não era novo e era tão doce. Mas sempre acabava – bem amargo – depois. A água com seu gosto salgado lhe trazia a sensação de, no final, sua história havia sido assim, traiçoeira. Lembrava e lembrava. Às vezes sentava-se à beira do mar deixando-se molhar de leve, suavemente. Deixando que o vento acariciasse sua face e lhe fechasse os olhos – pois era apenas ele que não o deixava sozinho. Às vezes levava ‘Só’ e o lia, alguns fragmentos difusos, e intercalava de versos, como se eles pudessem, de alguma forma, preenchê-lo, saciar alguma ausência estranha que ficara depois de tudo ter acabado. De tudo, não se iam as lembranças. Elas lhe perseguiam durante a volta para a casa, durante a calma escuridão que se firmava todos os dias por volta das 6. Deixar a praia era sempre uma forma de voltar ao mundo real. Ficava sem saber com saturar, como banir toda essa angústia que ele não merecia. Não, sabia que não merecia. Mas agora tanto fazia. Já não importava mais. O feito ou o não feito. Evitava pensar num futuro que não havia acontecido. Parecia que as seis horas se fixavam no céu e no seu próprio ser, apenas para lembrar que era aquela hora que sempre deixava a praia – e era naquela hora que ela havia ido embora. Desejava que tudo passasse. E passasse rápido. Certas vezes, era sempre tão infinito e inacabado e agoniante. De um nervosismo tão quieto que só. Afogava a alma. Quase sem remédio – nada lhe poderia salvar? Ah sim, o mar. Mas à noite não havia mar, não havia brisa, não havia pausa. Cansaço insone. Esgotava-se a mente. E não lhe deixava dormir. Já começava a enjoar de pensar e pensar. Aquelas lembranças mal-construídas, as esperanças falidas o consumiam. Mas tinha escolha? Não, não. Procurou pelo livro e notou, pesaroso, que havia esquecido ‘Só’ na areia. Com alguma sorte, não choveria. Com alguma sorte a maré não o alcançaria. Com alguma sorte, não seria levado pelo vento. As pessoas, não havia razão para se preocupar com elas. Ninguém mais lia poesia. Então a tristeza continuou. Tentou olhar para qualquer coisa e escrever. Fazia uns versos mal-feitos. Porém já cansava da poesia. Era melhor esquecer, esquecer. De tudo o mais. No final, nada de suas bobagens – pensadas ou não – importavam. Nada de seus versos. O mundo continuaria a existir e acontecer, um passo após o outro, não importando seu próprio sentir.

Ah e como cansava.
 E naquele momento infinito e quieto lhe bastariam as ondas, e só era o que lhe deixavam viver. Mas não havia ondas, apenas uma angústia escondida pelos cantos que apagava qualquer lembrança boa, qualquer maresia, qualquer dia de sol. Que lhe apagava qualquer ínfima chance e vontade de existir.
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MARINA : Mas havia alguma hipótese de te esquecer ?




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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :


A propósito da nossa postagem de ontem,

a LUÍSA VILAÇA escreveu :
 

Olhares de grifo que plana pelas artérias desta rotunda, conhecendo-a melhor que as demais aves que por lá passam!



sábado, 23 de março de 2013

© João Menéres


VISTA AÉREA DA PRAÇA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE,
HABITUALMENTE CHAMADA DE ROTUNDA DA BOAVISTA,
POR SER CIRCULAR E ESTAR IMPLANTADA EM PLENA 
AVENIDA DA BOAVISTA.

O monumento ao centro é alusivo à Guerra Peninsular,
que uniu os portugueses e os ingleses contra os exércitos franceses 
de Napoleão Bonaparte que invadiram Portugal
durante os anos de 1808 a 1814.


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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :


A propósito da nossa postagem de ontem,

a L. R. O. escreveu :
 


Tudo o que o Mestre nos mostra é prodigioso, em qualidade, conteudo e mestria na arte de realizar ....
Goste-se ou não da maneira prodigiosa como o faz....
E para rematar esta fotografia transpira o SABER de mais de um Século...
Parabéns por no-la mostrares...





sexta-feira, 22 de março de 2013

A PROPÓSITO DE ANIKI-BÓBÓ


No passado dia 6, aconteceu no Teatro Rivoli, no Porto,
a jeito de mais uma homenagem ao decano do cinema 
MANOEL DE OLIVEIRA ( 104 anos ),
uma sessão única com a reposição do filme 
Aniki-Bóbó ( 1942 ), que significou a passagem de
 Manoel de Oliveira
do documentário para a ficção.

Este evento deve-se à iniciativa da
crítica e especialista de cinema portugues e fundadora do '''Fantasporto''', com Mário Dorminsky, em 1981,
Drª Beatriz Pacheco Pereira e ao apoio de Mário Dorminsky.

Tendo sido convidado, não me ocorreu levar a minha camera !

Por isso, tive que recorrer à gentileza da fotógrafa LAUREN MAGANETE, a quem agradeço publicamente, para apresentar as fotografias abaixo. 

© Lauren Maganete

Beatriz Pacheco Pereira e eu na entrada do Rivoli.

A história do filme é simples :
Dois miúdos, o Carlos e o Eduardo
gostam da mesma menina, a Teresinha.
Carlos é tímido, bom e sossegado, enquanto
o Eduardo é brigão, audacioso e atrevido.

Como o filme está disponível no You Tube
não prolongo mais esta história na
expectativa que disponham do tempo
necessário para verem este encantador filme.
***
À chegada ao Rivoli...


© Lauren Maganete

Vejam a frescura, a distinção e a beleza
da Srª D. Fernanda Matos, de 83 anos, 
mais de 70 anos após ter sido a
TERESINHA  e compreenderão
a razão da disputa entre o Carlos e o Eduardo !

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E, agora, o eterno jovem
MANOEL DE OLIVEIRA !...


© Lauren Maganete

...na sua cabeça mais dois filmes ainda !


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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST :


A propósito da nossa postagem de ontem,

MARIA MANUELA, escreveu :
 


Ora, aqui está a "essência" duma gueixa,
construída com arte e imaginação,
(como, afinal, todas as gueixas o são)
à base da beleza e fragilidade dessa flor!
Sem lhe faltar a graça, no manejar
do leque e da sombrinha...
ou nas enormes mangas do Kimono
que no leve saltitar
do movimento, se adivinha!

Toda ela, uma camélia,
à japoneira, numa alusão!...


(  NOTA :Trata-se de uma parte do seu comentário )