SÃO CUCUFATE

A VILLA ROMANA DE SÃO CUCUFATE

Hoje, não o defineremos senão como um sítio.

Mas, São Cucufate, tem praticamente 5.000 anos de história...

Foi iniciado no Neolítico mas os vestígios até agora encontrados

foram em reduzido número.

Já no Séc.I desta era, terão estado colonos italianos, além dos indígenas.

Entre os anos 130 e 360, esta villa passou por diversas melhorias ( a água

foi conduzida por um aqueduto, de um piso passou a dispor de dois,foram contruídos dois corpos salientes e foi construído um templo separado deste complexo, por exemplo).

Por volta do Séc X (ou XI), instalou-se aí uma comunidade de frades.

O seu padroeiro passou a ser São Cucufate e, posteriormente,

já no Séc. XVI, São Tiago.

(Nota: São Cucufate fica mesmo a poente da Vidigueira)

Neste espaço todo era o celeiro ou adega dos primitivos proprietários.

Foi convertido em igreja monástica na Idade Média.

Daí, a razão das pinturas murais que decoram o teto e as paredes.

Os frescos que aqui se podem admirar, datam dos séculos XVII e XVIII.

© João Menéres

(Nota: Esta postagem é a última relacionada com o ENCONTRO de 16/17 de Abril).

BEJA (4)

Completando as imagens que fiz na manhã de 17 de Abril, em Beja, aqui ficam mais 2 testemunhos.

Aqui, o acesso da muralha à torre de menagem.

© João Menéres

A muralha foi mandada construir pelo Rei D. Dinis, filho de D. Afonso III.

(Aqui está a estátua de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador.

Quem desejar saber muito mais sobre este valente fronteiro do

exército de D. Sancho I, pode ler A MORTE DO LIDADOR,

uma das narrativas de Alexandre Herculano).

EM BEJA (3)

MAIS UM POUCO DE BEJA

(e vai continuar, logo que possa...)

O rosto de um vendedor na feira.

© João Menéres

Aprendendo?

PELAS RUAS DE BEJA, em 17 de Abril de 2010 (2)

Na manhã de Sábado, dia 17 de Abril,

depois do pequeno almoço e da visita ao Castelo,

(onde voltaremos, noutra postagem),

iniciámos uma visita por algumas ruas.

A curiosa Janela de rótulas ou de reixa, na Rua do Ulmo.

Refiro que Beja, poderia rivalizar com Évora, a denominada

Cidade Museu, não fossem as bárbaras destruições de

que foi vítima durante gerações e gerações que sucessivamente

a foram ocupando e que deliberadamente apagaram memórias.

Situada no ponto culminante do planalto entre as bacias do Rio Sado

e do Rio Guadiana, Beja ficou sem muitos dos valiosos restos romanos.

Perderam-se, entre outros, a Casa dos Corvos, o Paço dos Infantes, a arcada que envolvia a Praça, a porta de Mértola, a portada gótica da igreja do hospício dos franciscanos...

Um simpático e bem humorado ancião.

Aguardava que a mulher terminasse o comer (como o

povo se refere ao almoço ou ao jantar).

Hoje, uma figura típica de Beja.

Este antigo pastor, que levava o seu rebanho em terras situadas entre

Beja e São Matias, sempre usou saias !

© João Menéres

Na Rua Dr. Manuel Arriaga, deparámo-nos com este batente.

Tinha que o deixar como testemunho, não é ?

MONSARAZ

© João Menéres

ALBUFEIRA DO ALQUEVA

É o maior lago artificial da Europa,

com os seus 1.200km de margens.

Aqui, uma pequena reentrância da Albufeira do Alqueva.

Muito perto da Soc. Agro-Florestal do Panasquinho.

(Não se riam...).

Lá no alto, a medieval e fortificada Monsaraz.

Uma beleza, que qualquer dia mostraremos.

O ENCONTRO EM BEJA DE BLOGUEIROS - 16 e 17 de Abril de 2010.

Depois de jantarmos muito bem no Restaurante Nerbe,

fomos para o bar do Hotel Mellius seroar.

À esquerda, o Pedro, a seguir a Bal, o Samuel, a Maria José (ambos por motivos diferentes não nos iam poder acompanhar no dia seguinte), a Teresa, a Fernanda e o Jorge.

Mais à direita, o meu lugar vazio..

(Ossos do ofício...)

Nas muralhas do castelo:

A Fernanda, a Teresa, o Pedro, a Bal, o Fernando e o Jorge.

O Sol ainda brilhava...

A Torre de Menagem do Castelo de Beja.

(Sabiam que é a torre de menagem mais alta daPenínsula?

Tem várias fissuras. Dizem que não ameaça ruína. Dizem...)

Na Rua Dr. Manuel Arriaga, a Bal e eu.

A combinarmos o restaurante que nos iria matar a fome.

À esquerda, a Fernanda era a que mais reclamava pelo ansiado almoço...

A seguir, o Pedro, a Teresa e o Fernando.Logo depois, o Jorge e a Bal.

(Ao abrigo da chuva, à entrada da Igreja de Santa Maria).

A Bal (de costas), o Pedro, o Jorge, a Fernanda, a Teresa, o Fernando e as mãos da Zamira.

Apreciem a expressão dos olhares!

© João Menéres

Escolhendo a ementa para o almoço de sábado, no Restaurante D.Dinis,

junto ao Castelo de Beja.

Da nossa esquerda para a direita:

Maria Zamira, Bal, Pedro, Jorge, Fernanda (totalmente invisível), Teresa e Fernando.

INFORMAÇÃO: Depois de uns dias de completo desespero,

uma vez mais, recorri à ALICE SALLES, a quem expliquei

que não conseguia entender-me com o novo esquema

do photobucket.

Em menos de meia hora, aquela "minina" já me tinha

resolvido o problema!

Por isso, aqui está, finalmente, a 1ª parte dos

cliques feitos por ocasião do ENCONTRO de blogueiros.

Veremos quando sairá o restante...

ALENTEJO

© João Menéres

ÀS VOLTAS NO ALENTEJO

Entre o ir e o vir, fui até ao Algarve.

Como o Alentejo sempre foi uma das áreas preferidas,

não me cansarei de o percorrer.

É-me indiferente, se é Inverno ou Verão,

Primavera ou Outono!

O Alentejo tem sempre, e cada vez mais,

um encanto novo para mim.

Já lá fiquei atolado num trilho que as chuvas

tornaram intransitável para uma viatura que não fosse um TT.

Dessa vez, foi uma camioneta de carga que atendeu ao meu pedido.

Como estava próximo de uma estrada asfaltada, fui até lá.

No automóvel, ficaram duas senhoras.

Por sorte, ao primeiro pedido de auxílio, logo um camionista

se prontificou a meter-se nesse "caminho".

Passou um cabo e rebocou-me até solo seco.

Por mais casos que tenha, hei-de morrer com este modo de ser.

E, à custa desse jeito, aqui vos deixo uma imagem feita na semana passada. Umas árvores (chaparros, acho) e umas rosas amarelas

e a soagem, de côr lilás, que pretendi ver com algum impressionismo.

Nota: Esta postagem de hoje foi possível graças à colaboração da

minha muito querida princesa ALICE SALLES, de L.A. (Califórnia).