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sábado, 9 de março de 2013

SERRA AMARELA

© João Menéres

( Fotografei com película I. R. , B&W )


A ALBUFEIRA DE VILARINHO DAS FURNAS.

Ao fundo, sobre a direita, adivinha-se a
aldeia comunitária de Vilarinho das Furnas, submersa desde 1971, pela construção da barragem.
Esta barragem tem por função armazenar as águas do 
Rio Homem e, por bombagem, o excedente do volume das águas da barragem da Caniçada,
 onde se situa a central hidroeléctrica.
Após a produção da energia eléctrica, há a possibilidade de bombear de novo essa mesma água 
para a albufeira de Vilarinho.

Em período de seca extrema, ou por motivos técnicos se procede 
ao esvaziamento desta albufeira, é possível atravessar o leito seco e alcançar a antiga povoação.
Também há a possibilidade de seguir por um trilho em terra
acima da cota normal das águas.


© João Menéres

À chegada a Vilarinho da Furnas.




© João Menéres


Vilarinho das Furnas : As pedras das casas vão ruindo.
Um dia, não restará uma parede de pé !

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COMENTÁRIOS QUE MERECEM UM POST

A propósito da nossa postagem de ontem,
o nosso habitual comentarista   T   escreveu :


... e assim lavrado no rosto o que foi descrito pela pena ... 


24 comentários:

  1. Minho, alto Minho, que te fez a evolução?
    Encheu-te de represas de água que afogaram aldeis ancestrais?
    E as gentes que lá moraram? Foram subindo a serra para os pés não molharem?
    Sabes que um mestre dessa barragem ainda é vivo, mora em Fafe, e conta muitas histórias dessa construção...Chama-se José Soares, e há 40 anos andava a trabalhar nessa barragem. Imagina que, nessa altura, só vinha visitar a familia de 15 em 15 dias...Tudo ficava longe e tudo era de dificil acesso!!!
    Curiosidades....
    Beijinhos mil

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  2. LUÍSA

    O teu comentário humaniza as imagens e as palavras neutras desta postagem.

    Não terá o José Soares algum documento que ilustre o tema hoje aqui trazido ?


    Um beijo e muito te agradeço aquilo a que modestamente apelidaste de Curiosidades.

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  3. Vou tentar saber.
    Ele é um bem feitor! Fez muita obra pela Santa Casa da Misericórdia em Fafe e só há 2 ou 3 anos é que deixou de trabalhar. Deve andar a bater nos 90...
    Vou tentar saber, sim!
    beijoooooo

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  4. LUÍSA

    Não o deixes escapar desta vida...

    Tu, sim, és uma benfeitora !

    Um beijo e um belo sábado !

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  5. Quando o Amarelo é cinza.

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  6. Sempre me fez muita impressão estas aldeias submersas. A pior de todas, para mim, é a velha Puebla de Sanabria que ficou submersa depois da barragem rebentar. Morreram mais de 300 pessoas. Recuso-me a ir lá.

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  7. Estive há uns anos em Vilarinho das Furnas, e a Barragem estava muito abaixo do nível normal de água.
    Impressionou-me ver as casas e muito mais sabendo as histórias que envolviam a construção daquela Barragem.
    Todas as Barragens têm histórias que nos chocam e nos fazem pensar!
    Adorei o Minho e, na altura, o contrste enorme entre o meu Alentejo, lindo, embora com uma beleza diferente.
    Os contrastes que encontramos entre regiões são enormes, e fazem-nos pensar.
    Lindas fotografias que nos mostra, e aqula em IV então...!
    Sabe que eu gosto das fotografias em IV?
    Olho para elas e parece-me ver a "alma" do fotógrafo e do que foi fotografado.
    Parabéns por estes registos.

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  8. EDUARDO

    Magia da película I R. !
    E se fosse a cor, tudo quanto contivesse viraria a encarnado.
    As rochas seriam brancas !
    Foi uma película que os STATES, no tempo da II Guerra Mundial, pediram à Kodak para para descortinarem o armamento alemão ( tanques, sobretudo ) que estivesse camuflado por ramagens, pois os metais seriam detectados.
    Aliás, essa película é muito utilizada nos museus para se ver se há outra pintura por baixo da que os nossos olhos vêm. E muitas falsificadores, também,
    são descobertos graças a esta película que tem a virtude acrescentada de apresentar características das tintas utilizadas, pois muitos produtos não existiam há dezenas ou centenas de anos atrás.

    Satisfeito ?

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  9. JORGE

    Refere-se à aldeia de Ribadelago ?
    Mas isso foi uma tragédia quando, em 1959, uma parte significativa da barragem de Vega de Tera cedeu ( um terço do seu comprimento e a quase totalidade na sua altura ) !

    Quase centena e meia dos seus habitantes desapareceu, tal como num tsunami...

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  10. MARIA

    O progresso tem as duas faces da medalha...
    Queres um exemplo ; Quantos milhares de operárias /os foram despedidos das fábricas de conserva, de norte a sul, com a introdução de novas tecnologias de automação ?
    E depois, quantas dessas fábricas não faliram por não introduzirem essas mesmas tecnologias ?
    É um círculo vicioso fatal.

    Eu tanto adoro Trás-os- Montes, como o Alentejo !
    O Minho é mais rendilhado, quase feminino.
    Lindo, sem dúvida !

    Um beijo.

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  11. Estou "encantada" com todas estas histórias sobre as realidades do progresso e do seu reverso...
    E lembrei-me do prévio transplante da Aldeia da Luz...
    E também de Castelo do Bode, que chega até à região onde vivo, e tem várias restriçôes, pois "dá de beber" a Lisboa, segundo consta...

    Muito boas Fotografias e bem elucidativas...

    Um beijo

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  12. MARIA MANUELA

    A propósito do que aqui relatas, vieram-me à memória
    dois factos :
    Há muitos anos, talvez quarenta, fiquei alojado na Estalagem da Ilha da Lomba. Ao ver-me desapossado repentina do carro, senti um enorme desconforto, pois receava esquecer-me de algo que na ilhota me fizesse falta. Os três filhos tinham todos menos de 10 anos e, por isso, obrigavam ao transporte de mais malas, malinhas e maletas ( roupa e brinquedos ). Hoje, bastaria uma play-station e um PC...
    O outro facto que me trouxeste à memória foi a Aldeia da Luz. Passei lá para ficar com uns apontamentos fotográficos ( memória futura, como agora está em voga dizer-se ).
    Era Agosto.
    Um calor tórrido.
    Pessoas quase nenhumas.
    Enquanto não me meti no carro não sosseguei o calor...
    Há três ou quatro anos voltei.
    DESTA VEZ, À NOVA ALDEIA DA LUZ.
    Maior ( na minha impressão ( e dotada de equipamentos que a original não dispunha ).
    Pessoas ?
    -Também poucas vi.

    Obrigado, Maria Manuela.
    Um beijo amigo.

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  13. nao estou mtto bem para comentar,cada dia mas cnsada, mas so sei que gosto de tudo!! emais ainda de voce:)

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  14. Muito! Muito satisfeito, tanto que levarei a aula para o Varal.

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  15. MYRA

    Preocupa-me essa tua saúde, querida MYRA !

    Fico bem feliz por me dizeres diariamente que gostas de tudo !
    Eu tenho a perfeita noção que umas imagens têm qualidade. Outras, terão pouco impacto.
    Mas este meu blogue é genérico. Nunca tive a tola pretensão de sonhar em classifica-lo de
    arte fotográfica !
    Aos domingos até posto anedotas !...

    Um beijooooooooooooooooo e cuida da tua saúde !

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  16. EDUARDO

    E o Reitor oferece honorários compatíveis ?

    Fico bem compensado pela honra de dar uma aula no VARAL !
    ( Ao menos, podiam oferecer a viagem de ida e volta em executiva...).

    Um abraço fraterno.

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  17. João,
    Tenho um livro com a história deste lugar mas nunca o visitei.
    Gostei muito das fotos.
    Beijinho. :))

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  18. ANA

    A extinta GEOGRAPHICA ( de que tenho do nº 1 ao 36) também trouxe um artigo. Nem tive tempo para procurar...
    E admito ter também o livro de que falas.
    Estará numa 2ª fila e, pelo mesmo motivo, lá continuará.

    Naquele dia a luz era fortíssima e como fiz quase todas em contraluz, grande parte não tem a qualidade mínima.
    Já estas, sabe lá Deus...

    Um beijo amigo e grato.

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  19. L.S.A. disse...
    Embora sejam (como dizem) necessárias, eu não gosto delas. não só pelas vidas que modificam, pelas paisagens e climas que alteram, como pelo perigo que representam.
    Há bem pouco tempo estava a ler sobre Quintas, e o que aconteceu naquela célebre noite.
    Quanta gente lá ficou, para sempre!
    Vejo o Rio da minha terra que era límpido e hoje é negro. envelhecido!
    Digam o que quiserem, mas a história das Barragens são longas.
    Abraço

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  20. MARIA

    TRANSPLANTEI !
    ( E tomei a liberdade de corrigir uns erritos dactilográficos ).

    Um beijo.

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  21. Só conhecia metade daquilo que contou. Sabia a história da barragem e da aldeia de Vilarinho das Furnas, mas não sabia que de tempos a tempos (seca e manutenção técnica) que ainda era possível ir até à aldeia.

    Estas fotografias de película, comparadas com as minhas fotografias de rolos fora do prazo, são outro campeonato totalmente diferente. Um campeonato muito mais avançado.
    Excelente espólio.

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  22. REMUS

    Peço desculpa de só agora agradecer este seu comentário.

    Faça o favor de não brincar com fora de prazo !


    Um abraço grato.

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  23. Quase lunar, o efeito na primeira...Isto é mesmo assim...quem sabe, sabe!

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