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sábado, 17 de janeiro de 2009

BEIRA ALTA (Portugal)

© João Menéres

Na Serra da Estrela

"A serra corre de nordeste a sudoeste, como imensurável raiz de outra cordilheira que rompesse longe do seu tronco.
...
...contorce-se aqui, alteia-se acolá, abaixa-se mais adiante, para se altear de novo, num bote de serpente que quisesse morder o Sol."

(Ferreira de Castro, in  A Lã e a Neve)

21 comentários:

  1. Os Montes Hermínios... Já lá não vou há décadas. Bem lembrado, num horizonte de promessas.

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  2. EDUARDO
    EXPRESSO
    MENINA

    Visitas certas estas três. (Mas há outras mais, felizmente).

    Nuvens e horizontes...aí acontecem sonhos.

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  3. esses horizontes que acontecem sonhos... estamos sempre a querer mais e o João nos dá o imenso prazer de ser a resposta de nossas preces!

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  4. ALICE
    Procedeste à ampliação da imagem, espero.

    Até me emocionas, com as tuas doces palavras...

    Ainda bem que há sonhos que chegam ao seu destino.

    Bom sábado por aí.
    Bj.

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  5. Belissima foto!
    Abraço

    Fernando

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  6. João querido, ja estive aqui uma vez, Eudardo P L. Hoje mais uma vez, sobre a obra dos olhos que choram quase que de verdade...
    Enfim, ví logo na abertura do teu blog, uns dizeres de Ferreira de Castro. Meu marido é filho de portugueses e minha família do lado de minh mãe, idem. Estivemos em Portugal e nesti instante não me recordo de o Museu dele, de Ferreira de Castro é em Sintra, ou outra cidade, pertinho de Lisboa. Estivemos lá e tenho fotos... E mais, tenho aqui comigo, uma carta dele, para o pai do meu marido. Aliás, tenho umas 40 cartas dele, para o Adriano Figueiredo, que era o pai de Orlando, meu marido. São coisas maravilhosas. Um dia vamos a Portugal entregar isto tudo ao museu, se Deus quiser. Eles eram muito amigos, como podes imaginar. Um beijo imenso, CON DUARTE

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  7. FERNANDO RODRIGUES

    Agradeço a sua visita e o comentário gentil.

    Já espreitei os seus blogues e as imagens que lá tem.
    Parabéns.
    Apareça por estes lados sempre que queira. Será um prazer para mim.

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  8. CONCEIÇÃO DUARTE

    É uma sensação fantástica a que me transmitiste nestas tuas palavras sobre a relação íntima que havia entre teu sogro e o Ferreira de Castro.
    E mais te digo : Fiquei tão feliz por ter "chegado" a alguém, que não contendo o sentimento teve de "explodir" que, quem se emocionou mais, fui eu próprio.
    De Ferreira de Castro tenho autografada uma edição corrente de A SELVA (embora possua também a de luxo) e também está incluído no meu livro de Autógrafos. Infelizmente esse livro de autógrafos está "parado" há imensos anos...
    Tens toda a razão quando falas em Sintra.
    O Museu Ferreira de Castro é lá que se encontra. Mais precisamente no Casal de Santo António.
    O endereço é :
    Rua Consigleri Pedroso, nº 34
    Vila Velha
    2710-550 SINTRA

    Sugiro que reproduzas prèviamente todas essas cartas (para ficarem em teu poder e dos teus descendentes) e que, entretanto, coloques em local bem seguro os originais. Imagina que há um roubo ou outro acidente pior...

    Em Ossela ( Oliveira de Azemeis) nasceu o escritor em 24 de Maio de 1898. Aos doze anos emigrou para o Brasil, onde viveu no seringal Paraíso, junto do Rio Madeira, em plena selva amazónica.
    Em Ossela, existe o Centro de Estudos Ferreira de Castro, instalado na Biblioteca de Ossela, mandada construir pelo próprio F.C. em frente à casa onde nascera. O escritor doou à comunidade estes dois edifícios.
    Eu próprio (creio que em 1984) colaborei numa homenagem a Ferreira de Castro.Como vês, não podia ficar indiferente ao teu importante comentário. Bem dita a hora que escolhi como legenda essas poucas palavras de tão importante escritor!
    Conceição: essas cartas de que altura são? Podes dizer-mo por email?

    Um beijo grande para ti e um abraço para o Orlando (afinal, "quase nos conhecíamos" !!!).

    Aparece no meu blogue mais vezes, sim?

    João

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  9. HSLO

    Um abraço agradecido pelo comentário.
    Bom Domingo.

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  10. Joâo!Lindíssima foto,lindíssimas palavras,se completam!!!

    beijo,Sonia Regina.

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  11. Thank you visit and follow my blog.i hope you come again………….acquaintance greetings

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  12. JOÃO AMIGO QUERIDO,
    VOU TE DIZER QUE A ÉPOCA ERA A DE QUANDO ELES ERAM JOVENS, MEU SOGRO VEIO PARA O BRASIL, MEU MARIDO TEM 76 ANOS, FAÇA AS CONTAS AÍ... E EM UM DOS LIVROS DELE, FERREIRA DE CASTRO CITA O NOME DE ADRIANO, PAI DO MEU MARIDO. ELES ERAM MUITO AMIGOS E TROCAVAM CARTAS INFORMANDO COISAS DAQUI, E DAÍ. SÃO MAIS OU MENOS 40 DELAS. VOU PEGÁ-LAS E ESCANEAREI PARA VOCÊ E TE MANDO POR AQUI.

    SÃO ESCRITAS À MÃO, E ANTES DE MORRER, ADRIANO, ENTREGOU AO FILHO HOMEM, ORLANDO, E ATÉ HOJE ELAS ESTÃO BEM GUARDADAS.

    LOGO TE COLOCO A PAR DISTO TUDO TA BEM? GOSTEI MUITO DE ENCONTRAR VC POR AKI MEU AMIGO!

    DEVAGAR VOU TE CONTANDO QUEM SOMOS NÓS. BJUS

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  13. João,

    coisas da internet, e agora desta ferramenta maravilhosa que é o BLOG! Se não fora ele vocês não teriam se conhecido e nada disso teria acontecido. Fico muito feliz que o encontro tenha sido lá no Varal, que por isso é de IDÉIAS ( sem acento...não me conformo! )

    Forte abraço à Conceição e a você!

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  14. Magistral descrição da serra pela pena do nosso Ferreira de Castro.
    Parabéns, amigo João! Não só pela foto, como pela escolha do texto.
    Um beijo,

    Miouska

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  15. SONIA
    MILOUSKA

    Agradeço a visita e fico bem contente por terem apreciado a conjugação.

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  16. CONCEIÇÃO
    EDUARDO

    Eu não fiz mais do que agradecer à Conceição ela ter-me visitado e dar a conhecer esse pormenor. Depois, como palavra puxa palavra, e a Conceição é de uma franqueza e generosidade sem limites, cá estamos trocando impressões.
    Ao Eduardo e ao seu Varal de Idéias o meu obrigado.

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  17. Conseguiste fundir o céu e a terra num abraço de amantes ...fico a olhar esse imenso silêncio escrito em tons difusos e suaves na esperança de me perder além-horizonte.
    Assim reaprendo em ti um outro mundo ao alcance do que somos capazes de "ver".

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  18. Por vezes, esse abraço espreguiça-se perdidamente (no sentido de ser muito longo, muito extenso) e chega onde nem se imagina.
    Eu, pelo menos, nunca imaginei !

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